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Política e Moral Norberto Bobbio - Resumo

Por:   •  16/10/2016  •  Resenha  •  1.403 Palavras (6 Páginas)  •  2.680 Visualizações

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Politica e moral

Por Ubiratã Mesquita Fisch

Anhanguera 1° Relações Internacionais.


Significado de política

O conceito clássico e contemporâneo de política é derivado da palavra grega “PÓLIS” e significa tudo aquilo que se referem ao estado, cidades, aos cidadãos. A política foi inicialmente estudada por Aristóteles, sendo ele o primeiro a discutir e definir as funções da política, como surgiu, entre outras. Com o avançar do tempo o termo passou por significativas alterações do seu conceito inicial ocorrendo assim substituições por outros termos o que acarretou em uma mudança de empregabilidade, nos dias atuais é utilizada para indicar exercícios, ou conjunto, que se relacione ao estado. Com a transformação o estado passou a ser ora sujeito ora objeto.
Como sujeito: “donde pertence à esfera da política atos como o de comandar (ou proibir) algo”... “o exercício de um domínio exclusivo sobre determinado território”. Pag 160 Cap 03
Como objeto: “pertence à esfera da política ações tais como conquistar, manter, defender, ampliar, reforçar, abater, derrubar o poder do estado, etc.”.

A tipologia clássica das formas de poder.

O poder fica intrínseco no conceito da política. Ele é a forma de obtenção de algo, podendo ser o domínio de um homem sobre outro, expressando assim a política. Esse poder tende a sofrer modificações, mas não importa a modificação que ele sofra sempre será baseado na idéia de que o poder tem que beneficiar quem está submetido a ele determinado por Aristóteles, seja ele, o Poder paterno (a partir da natureza), poder despótico (a partir do castigo por um delito) ou Poder civil (a partir de um contrato). A tipologia moderna da forma de poder segue a classificação se fundamentando no controle de quem detém o poder do poder sobre a pessoa que sofrera as conseqüências deste. Tendo isso em vista há três tipos de poder, no campo de ação, são eles: político, econômico e ideológico. Todos os três seguem a mesma linha de raciocínio na desigualdade entre subordinador e subordinado. O poder político: quem detém o Poder de coação sobre aquele que será coagido. O econômico: quem possui maior quantidade de bens exerce o poder obre aquele que não possui. O poder ideológico: o mais sábio exerce esse poder sobre o menos sábio.

O poder político

É a força absoluta que um sujeito ou um grupo exerce em demasia sobre os demais grupos sociais.
esse poder é caracterizado através da exclusividade, universalidade e inclusividade, estando estas associadas à monopolização da força no contexto histórico, territorial em relação a uma determinada sociedade.
Na exclusividade somente quem detém o poder político podo exercer a força coativa, além de proteger o território de influências, diversas, externas.
Na universalidade cabe somente a quem possui tal poder decidir, sobre o uso ou distribuição dos recursos do estado e verificar se essas ações ocorrerão de forma legal e legitima.

Na inclusividade o estado pode interferir em qualquer ramo dele próprio de forma ilimitada com finalidade ao bem social, utilizando-se de ordenamentos jurídicos.
Apesar de todas essas características não significa que o estado, possuidor do poder, não possa limitá-lo, mas isso variará de acordo com o tipo de política exercida naquele território.

Política e moral

A política e a moral se diferenciam no critério de justificação e de avaliação as respectivas ações humanas. A política tem como base somente os resultados sem levar os meios em consideração, os fins justificam os meios. Para a moral esse critério não se encaixa, pois os meios são mais importantes que os fins.

Ética e política

A principal questão envolvendo o debate entre a ética e a política é de que um ato não moral pode se considerar lícito no âmbito da política, sendo assim não podendo as duas andarem juntas indo sempre os atos que advêm da política indo de encontro com a moral não podendo tomar decisões políticas sem sujas as mão seja de barro ou sangue. Existem aqueles que tentam justificar que os atos políticos contra a ética são necessários tendo que ser tomados em prol de um bem maior, quando se usa esse termo justificar já se compreende que esta sendo tomado algum ato que vai contra a moral, não se justifica aquilo que está certo pelo ponto de vista ético.

No Monismo: “A honestidade é melhor que qualquer política” Pag 186 Cap 3;

Na teoria da derrogação: “não há lei moral que não preveja exceções” Pag 187 Cap 3;

Na teoria da ética especial: “Constituem aqueles que desempenham uma atividade política algo comparável a uma profissão ou uma corporação?” Pag 188 Cap 3;

A teoria da superioridade política: “moral e política são interpretadas como dois distintos... a política fica abaixo, e a moral, acima” Pag 191 Cap 3

Os fins justificam os meios: “a afirmação de que a esfera da política é a esfera de ações instrumentais que, enquanto tal, devem ser julgadas não em si mesmas, mas com base em sua maior ou menor idoneidade na realização do objetivo” Pag 193 Cap 3;

As duas éticas: “o que é bom em relação aos princípios não significa que seja bom com relação aos resultados. E vice-versa” Pag 196 Cap3.

Desses vários trechos retirados do livro podemos ver muitas formas de interpretação, justificativa e até questionamentos na questão ética e política não se chega a uma conclusão exata de se a ética atrapalha a política ou a política atrapalha a ética, pois quando medimos resultados talvez tenha que se deixar a ética de lado para poder fazer a política, por outro lado quando medimos os reflexos de ações na sociedade em longo ou curto prazo a ética tem que estar inserida nas decisões políticas.

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