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RESENHA O PRINCIPE

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Por:   •  24/9/2014  •  516 Palavras (3 Páginas)  •  421 Visualizações

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O autor do livro, Nicolau Maquiavel nasceu em Florença, aonde agiu por 29 anos na política, ligado inteiramente nas questões de governo, estudando e observando o comportamento daqueles que ocupavam o poder. Escreveu sobre política, de forma direta e impactante, foi conhecido como precursor da ciência política moderna, mas também deu origem ao adjetivo maquiavélico, muitas vezes usado de forma pejorativa.

Maquiavel escreveu vários livros, mas com certeza a sua obra mais conhecida é O Príncipe, que alias foi escrito em seu exílio, escrito em Florença, na época do renascimento trata a obra como um verdadeiro guia de como chegar e se manter ao poder. Tem o interesse de voltar a trabalhar na espera pública, por isto faz uma dedicatória a Lorenzo II de Médici.

A obra aparenta ser recente nos seus próprios fundamentos, porém numa visão mais profunda torna-se ligeiramente “sonhadora” ou ainda de forma arbitrária. Destaca-se que Maquiavel queria ver a Itália poderosa e unificada, uma vez que as guerras e desentendimentos eram constantes por falta de um governo geral. Invadiam outros país acreditando que era o melhor para o país sem prever possíveis e inevitáveis problemas e mais disputas internas. Somente um governante audacioso e seguro poderiam unir a todos para um bem maior.

Não pregava de todo o mal, mas [...] havendo a possibilidade, ele não aparte do bem, mas que, havendo a necessidade, saiba valer-se do mal.”. A política era uma ciência que no seu fim, deveria ser usado de todos os meios, mas nem sempre como regra as obras “maquiavélicas” Porém: “Contudo, assassinar os seus concidadãos, trair os seus amigos, renegar a fé, a piedade, a religião não são ações que possamos chamar de ‘virtuosas’. Por esses meios pode-se conquistar o poder, mas não a glória.”. Eis alguns dos princípios do Decálogo de Maquiavel.

O bem é melhor que o mal, porém ambos são necessários e devem ser utilizados.

Termina exprimindo um conselho aos governantes: “Concluirei dizendo apenas que a um príncipe é necessário ter o povo a seu lado e que de outro modo ele sucumbirá às adversidades.”

Na verdade Maquiavel queria um governo unido, as regras de ação seriam as ali expostas, porém necessário utilizar todos os meios disponíveis para tanto, se não utilizassem de meios cruéis e que valessem na possibilidade de fazer o bem, ótimo, senão, que fosse feito de tudo para a união e a ação da governança de um governo único em prol da Itália unida.

O autor, com o intuito de auxiliar o governante com sua vasta experiência política tende a ser, de certa forma, manipulador e bajulador, com o nítido interesse de proveito próprio e, em segundo plano o povo.

Assim, Maquiavel nos remete a pensar que forma de governo queremos e como queremos que nossos governantes ajam, afinal o governante governa para o povo, será?

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