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Resenha - O Príncipe De Maquiavel

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Por:   •  5/5/2014  •  852 Palavras (4 Páginas)  •  493 Visualizações

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“o PRÍNCIPE” DE MAQUIAVEL

“O Príncipe” é provavelmente a obra mais conhecida de Niccolo Machiavelli, filosofo político italiano que viveu na Veneza do século XV, entre os anos de 1469 a 1527.

O livro esta dividido em 26 capítulos que tratam de temas pertinentes à estratégia política, ou seja, em uma linguagem mais banal, é um manual político, que instrui ao governante como chegar ao poder e como mante-lo.

Nesta obra, Maquiavel defende a centralização do poder político e não propriamente o absolutismo. Suas considerações e recomendações aos governantes sobre a melhor maneira de administrar o governo caracterizam a obra como uma teoria do Estado moderno. Maquiavel é a gênese do pensamento do Estado moderno.

Sugere a famosa expressão os fins justificam os meios, significando que não importa o que o governante faça em seus domínios, desde que seja para manter-se como autoridade, entretanto a expressão não se encontra no texto, mas tornou-se uma interpretação tradicional do pensamento maquiavélico. Uma leitura apressada ou enviesada de Maquiavel pode levar-nos a entendê-lo como um defensor da falta de ética na política, em que "os fins justificam os meios". Para entender sua teoria é necessário colocá-lo no contexto da Itália renascentista, em que se lutava contra os particularismos locais. Durante o século XVI, a península Itálica estava dividida em diversos pequenos Estados, entre repúblicas, reinos, ducados, além dos Estados da igreja. As disputas de poder entre esses territórios era constante, a ponto de os governantes contratarem os serviços dos mercenários, com o intuito de obter conquistas territoriais.

Revela a consciência diante do perigo da divisão política da península em vários estados, que estariam expostos, à mercê das grandes potências européias. Trata-se de um dos tratados políticos mais fundamentais elaborados pelo pensamento humano, e que tem papel crucial na construção do conceito de Estado como modernamente conhecemos.

Preocupa-se em detalhar os tipos de principados, as causas do bem-estar e do mal-estar dos mesmos e os modos pelos quais muitos os adquirem, os conservam e porque os perdem.descreve as formas de poder e os dois principais tipos de governo: as monarquias e as repúblicas.

Maquiavel escreve sobre como um príncipe deve proceder ante seus súditos e amigos, explicando que para manter-se adorado é necessário que o líder saiba utilizar os vícios e das virtudes necessárias, fazendo o que for possível para garantir a segurança e o bem-estar, como cuidar de suas finanças, para não ser visto como gastador, e levar o povo à pobreza, cobrando muitos impostos para manter-se rico. O autor diz que o melhor é ser visto como miserável, pois com este julgamento ele poderá ser generoso quando bem entender, e o povo irá se acostumar com isso. Os príncipes que vão junto ao exército atacar e saquear outras cidades devem ser generosos com seus soldados, para que esses continuem sendo fiéis e motivados.

Argumenta que o governante deve ser dissimulado quando é necessário, porém nunca deixando transparecer sua dissimulação. Não é necessário a um príncipe possuir todas as qualidades, mas é preciso parecer ser piedoso, fiel, humano, íntegro e religioso já que às vezes é necessário agir em contrário a essas virtudes, porém é necessário que esteja disposto a modelar-se de acordo com o tempo e a necessidade.

O autor defende que o príncipe faça coisas para não ser odiado, como não confiscar propriedades, não demonstrar avidez ou desinteresse.

Explica como o líder deve controlar e o que deve fazer para manter seu povo feliz, mantendo distância dos bajuladores,

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