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Resumo Introdução as relações Internacionais - Pecequilo

Por:   •  4/4/2016  •  Resenha  •  1.849 Palavras (8 Páginas)  •  2.630 Visualizações

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Introdução às Relações Internacionais

Controle de leitura

Professor: Rodolfo Silva

Aluno: Hugo Rafael Soares

Autor da obra: Cristina Soreanu Pecequilo

Introdução às Relações Internacionais – Cristina Pecequilo

As Relações internacionais: objeto e disciplina

As Relações Internacionais é uma ciência política que se dedica ao estudo das relações entre estados, sejam elas diplomáticas ou não. O texto é iniciado com os modos de influência das Relações Internacionais na vida cotidiana, ou seja, como é a sua atuação no meio acadêmico e principalmente a importância de se estudar as relações internacionais. O capítulo se divide em dois temas que são: As bases da disciplina e;  Pós-Guerra Fria, trazendo interpretações e possíveis hipóteses.

        Um conceito definido é o Sistema Internacional (SI) que tem como característica a anarquia, ausência de um governo ou leis que estabelecem parâmetros regulatórios. A anarquia é uma dos principais componentes no estudo do SI. Segundo a autora, anarquia é identificado como sendo a origem da SI, devido aos pensamentos do realismo clássico. A ordem internacional é definida por trocas e atritos que ocorrem entre os atores da política internacional. Existem três características que segundo a autora definem o SI: o primeiro deles é a dimensão global, a heterogeneidade que corresponde às dimensões entre os atores que ocupam o espaço internacional e a estrutura representante da ordem do SI.

Todos estão de alguma forma ligados ao Sistema internacional e posteriormente a um Estado particular e independente dos outros, pois lhe foi concedida a soberania, fazendo com estejam conectados a um sistema de governo ou melhor dizendo, sistema estatal, que entra em nossas vidas atuando de diversas maneiras, muitas vezes em áreas tão importantes que nem temos consciência. O desenvolvimento do SI fez com que a sociedade internacional tomasse um novo rumo nas áreas de atuação das relações internacionais.

O tema de estudo das RIs juntamente com os atores, as ocorrências e manifestações, tratam-se de uma disciplina que proporciona o estudo e uma análise do mundo. O processo de globalização altera as pautas de atuação, nos princípios dominantes, nas formas de administração política, necessárias a dar respostas à novas ações. O tardio desenvolvimento da disciplina da RIs fizeram com que outras disciplinas viessem a se desenvolver mais ainda, como é o caso das disciplinas que existem a mais tempo no meio acadêmico, como a área das ciências sociais (sociologia) que teve uma grande evolução no fim do século XIX e no início do XX.         

Um dos principais problemas das RIs em sua criação é sua imprecisão de objetos, noções, categorias e conceitos. Não é possível com precisão captar os objetos de estudo, pois acaba envolvendo áreas de estudo de outras disciplinas, surgindo a interdisciplinaridade que é algo bastante abordado. A autora demonstra a importância de cada disciplina isolada e a traz para o âmbito internacional, dando assim mais ênfase para as relações internacionais.

Relações Internacionais seriam uma extensão sobre a natureza do Estado, recebendo contribuições de outras áreas de atuação com disciplinas que estão ativamente inclusas no campo internacional. O campo das ciências sociais sofreram modificações com surgimento das Relações Internacionais, mas que foram consolidadas com o passar do tempo.

A autora define o Sistema Estatal como um sistema de relações sociais e que estão relacionados em grupos organizados politicamente, de modo que não estejam subordinados a nenhum poder ou autoridade superior a ele, dando assim uma maior autonomia e independência.

        Uma das principais normas do Estado Moderno é o princípio da territorialidade, baseada nas fronteiras definidas, a soberania política sobre este território e uma população. Os Estados se reconhecem e respeitam seus limites, além de determinarem as relações diplomáticas uns com os outros, sendo eles soberanos dentro de seu território. Mesmo que por direito exista uma certa igualdade entre os Estados, isto não acontece na prática. As diferenças dos Estados já se iniciam em suas histórias, constituições e poder que são os principais para a formação de um Estado.

        O Poder no caso político é algo fundamental, pois determina a capacidade de um Estado em relação ao seu modo de atuação ou projeção no sistema, possuindo outras tipologias: o hard power que é um termo usado no realismo, que se refere ao poder nacional que provem dos meios militares e econômicos, correspondendo aos recursos tradicionais: dimensões territoriais, posicionamento geográfico, clima, capacidade industrial, matérias-primas disponíveis, poderio militar; e o soft power para relata a habilidade política, como um Estado, para influenciar indiretamente o comportamento ou interesses de outros corpos políticos por meios culturais, econômicas ou tecnológicas. 

         Não são Estados os únicos atores das RIs. Há também os atores não estatais divididos em Organizações Internacionais Governamentais (OIGs) e as Forças Transnacionais (FTs). As Organizações Internacionais Governamentais os Intergovernamentais são os grupos políticos formados por Estados que adquiriram impulso com o fim da II Guerra Mundial. No mundo todo criaram-se ONGs, Organizações Não Governamentais, com o intuito de, através de financiamento privado, seja de empresas ou pessoas físicas, financiar projetos de atendimento a várias situações em que os governos não estavam atuando. São organizações que defendem matas, animais abandonados, populações carentes e uma infinidade de outras ações que inclusive não respeitam fronteiras políticas. 

        

        As OIGs surgiram como espaços de negociação diplomática e construção de consensos, estabeleceram relações diretas entre os Estados, cooperação e facilitaram a mediação de suas relações. Atuam em diversas dimensões na política internacional e são formadas por Estados possuindo uma relação complexa e paradoxal com seus membros. Ao se comprometerem com as OIGs, os Estados estão concordando em abrir mão de parte de sua soberania e a respeitar ao que foi estabelecido nestas instituições.

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