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Resumo Sociologia das Internacionais

Por:   •  8/4/2015  •  Resenha  •  682 Palavras (3 Páginas)  •  314 Visualizações

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SOCIOLOGIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS

O Sistema Internacional é o meio onde se processam as relações entre os diferentes atores que compõem e fazem parte do conjunto das interações sociais que processam na esfera do internacional, envolvendo seus atores, acontecimentos e fenômenos, destacando-se como sua característica essencial a anarquia.

A anarquia é a ausência de um governo e de leis que definem os parâmetros de comportamento e regras de um determinado lugar, sendo assim, no Sistema Internacional a ordem nasce das relações que se estabelecerão entre os atores e suas dinâmicas, oscilando entre a cooperação e o conflito.

No que se refere à dimensão, o Sistema Internacional pode ser definido como global fechado, havendo a definição destes parâmetros por meio de um desenvolvimento histórico que o transformou qualitativamente ao longo dos anos. Hoje, toda ação política no cenário internacional envolve forças do próprio sistema.

Com relação à estrutura, o sistema se define como anárquico, ou seja, sua ordem não se estabelecerá por meio de leis ou de um governo, e sim a partir da interação entre os agentes e fenômenos. A hierarquia entre as forças existentes no sistema é identificada por três ordens: a unipolar, na qual somente um poder se destaca; a bipolar, com a existência de dois polos principais; e a multipolar, quando existirá a divisão de poderes entre diferentes membros do sistema.

No sistema internacional podem-se definir dois tipos de atores que definirão o perfil e as transformações do ambiente: os atores estatais, que se referem ao Estado, e os atores não estatais que se referem às Organizações Intergovernamentais e as forças Transgovernamentais.

Os Estados constituem a forma sob a qual se apresenta a política internacional e são os seus atores principais. O Estado fundamenta-se em três aspectos materiais: território, população e governo.

Com relação ao território, refere-se ao espaço geográfico de cada Estado, delimitado por fronteiras. No seu território, o Estado detém de total poder sobre sua população, tendo completa autonomia para realizar seus interesses estabelecidos por meio de um cálculo racional que avalia os custos e benefícios de cada ação.

A população é o quadro de habitantes de um determinado Estado. Alguns Estados são formados por um único povo, outros serão formados por povos de diversas nacionalidades não constituindo um todo homogêneo. Tais povos integram-se para formar um todo comum, havendo, despeito das diferenças, uma unidade cultural e linguística nacional.

O terceiro aspecto material do Estado é o governo, resultado de uma centralização progressiva de todas as autoridades antes dispersas no território estatal, organizando um comando político e desenvolvendo uma administração pública, que dará a chamada burocracia. Considera-se geralmente como princípio constitutivo desse sistema o respeito mútuo dos Estados pela sua soberania.

Independentemente de suas características físicas, sociais, culturais, econômicas ou políticas, todos os Estados serão igualmente soberanos do ponto de vista jurídico.

Apesar de igualmente soberanos por definição, os Estados possuirão diferentes perfis e objetivos e, principalmente, diferentes graus de autonomia no sistema, dadas suas circunstancias históricas e recursos de poder.

ANÁLISE CRÍTICA

Apesar de ser considerado como princípio constitutivo do sistema internacional o respeito mútuo dos Estados pela sua soberania, atualmente há uma série de conflitos ocorrendo no mundo.

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