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Resumo Cap. 2 – História das relações internacionais contemporâneas

Por:   •  4/9/2015  •  Resenha  •  1.513 Palavras (7 Páginas)  •  1.207 Visualizações

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Yasmin Paiva de Britto  101140700  RI - 2º semestre  

Resumo Cap. 2 – História das relações internacionais contemporâneas

O ano de 1815 foi um marco importante por conta da ocorrência das decisões do Congresso de Viena configurando uma nova ordem internacional, dando impulso econômico e político aos europeus. De 1870 a 1880 foi criado o Império alemão, aumento da concorrência internacional, nova corrida colonial e a volta do protecionismo. No século XIX a revolução industrial eclodiu e se espalhou. Foi no século XIX que Paillard dividiu o mundo em dominantes e dominados, desenvolvidos e atrasados; e Caio de Freitas mostra o esquema que a Grã-Bretanha soube controlar a inserção do Brasil no ambiente Internacional.

O império de Napoleão Bonaparte levou a ruptura do sistema que caracterizava as relações entre os estados europeus nos séculos XVII e XVII, que a Europa ocidental fazia as relações entre estados e comunidades. A cristandade era um traço desta civilização. O estado sofreu mudanças por conta da Renascença italiana pois avançou a cidade-Estado, a república e o poder do príncipe. Começaram a se desenvolver operações militares e a Europa mudou com o surgimento do novo Stato italiano.

Com o fim da Renascença e das reformas religiosas a área se dividiu em Estados de reis que queriam uma associação anti-hegemonica a favor de múltiplas independências. Com o fortalecimento dessas associações anti-hegemonicas surgiu a ideia do balanço do poder entre europeus.

Do século XVI ao século XIX a sociedade europeia passou por grandes desafios, os europeus perceberam que o favorecimento da hegemonia era muito presente, então havia uma potência após outra em sua busca. Enquanto o relacionamento internacional europeu amadurecia, os movimentos eram externalizados. Com a expansão Ibérica no século XVI a América foi conquistada pelos europeus, se tornando clientes da Ásia.

O estimulo da ordem internacional tirou o poder político da Revolução Francesa e do Império Napoleônico, e o poder econômico da revolução industrial do capitalismo. Napoleão levou o poder ao ponto máximo da hegemonia, e quando caiu, as potencias europeias se reuniram no Congresso de Viena e, em 1815, decidiram não manter mais a idade da razão na política internacional. O sistema compreendia a interação econômica, política e estratégica entre os Estados. Do século XIX até hoje, a sociedade teve várias expansões e declínios europeus, mas se tornou herdeira de instituições e valores diversos.

A independência da América foi decisiva para a expansão da sociedade. Segundo o autor, os cálculos europeus, a existência forte monarquia constitucional no Brasil servia para evitar o republicanismo e o risco de dominação por parte dos Estados Unidos para atrapalhar o Concerto Europeu, que colocou o resto do mundo em controle hegemônico. Estadistas manteram essa ordem pois consideravam melhor para a administração do sistema internacional.

No ramo político os europeus tiveram uma força revolucionaria para conformar o Estado e a nação e para reivindicar a liberdade democrática; já na economia, a revolução industrial mudou de leste a oeste, alterando salários, empregos, comercio, fluxo de capitais e migrações. Em 26 de Setembro de 1815 foi firmado o Pacto da Santa Aliança, baseado em doutrinas arcaicas cristãs com direitos divinos ao príncipe. As relações internacionais advindas do Congresso de Viena ficam abaladas com a divisão europeia em potencias racionarias e potencias liberais e constitucionais. A hegemonia se tornou flexível pois cada Estado tinha seus interesses individuais. O esclarecimento entre democracia e absolutismo se tornou um desafio do Concerto, já que os Estados grandes decidiam e os pequenos não tinham direito de voto ou voz.

Em 1930, houve a Revolução na França que derrubou a dinastia imposta em 1814 e houve um avanço liberal, mas alguns movimentos ainda eram reprimidos. Até o século XIX a expansão europeia não teve um ritmo acelerado, e as pressões aumentavam e os EUA e a Rússia só aumentavam seu ritmo expansionista. A partir de 1840, um grupo revolucionário levou a Europa a uma crise mas as ordens de Viena o fez ser controlado. Na suíça houveram revoltas que resultou em democracia e federalismo. Na Alemanha e Itália ainda haviam lutas para chegar a democracia. Em 1851 foi restaurada a carta territorial de 1815. Ainda em 1851, Napoleão III chega ao poder por um golpe de estado.

A crise de 1848 colocou milhões de europeus a emigração por conta de novas aspirações e objetivos advindos do avanço da revolução industrial. Liberais e nacionalistas lutavam pela democracia, justificando como um direito dos povos, e os conservadores se preocupavam com esses ideais.

Em 1853, Nicolau III fez suas exigências a Constantinopla e por uma questão de orgulho, o Czar não recuou e uma guerra foi iniciada. A Rússia aceitou a paz, a Áustria entrou por pressão de aliados e rompeu sua entente com a Rússia, a Itália teve uma pequena participação. Quando derrotada, a Rússia se viu fora do posto antes ocupado, de defensora do conservantismo. Os italianos tiveram o mérito de formar o Reino da Itália, que a França prometeu apoiar contra a Áustria. Então em maio começou a guerra de independência e unificação, a qual Napoleão III recuou para não provocar a Áustria, Prússia e Inglaterra, mas a guerra foi conduzida por Cavour e Garibaldi, que eram rivais mas tinham a mesma causa. Napoleão queria Estados independentes, já Garibaldi, uma república. A guerra entre Prússia e Áustria teve como causas o movimento nacional e a vontade dos homens. A Prússia se tornou grande potência industrial e militar, coisa que faltava para a França.

Em 2 de Julho de 1870, o príncipe Leopoldo se candidatou ao trono espanhol mas foi atendida a exigência francesa de retirada dessa candidatura. A derrota da França foi muito rápida. Em 18 de Janeiro de 1871, no Palácio de Versalhes, foi criado o Império Alemão em cima da derrota do francês. Na América Latina surgiu o mercantilismo da expansão europeia, onde nasceria o liberalismo econômico no capitalismo da revolução industrial.

O direito da intervenção fazia parte do Concerto europeu, sendo exigida como maneira de manter o equilíbrio das potencias de forma consentida e eram resolvidas nas reuniões da quadrupla Aliança com a França. O Concerto nunca colocou uma possibilidade de reconquista de antigas possessões ibéricas. AS tropas brasileiras e portuguesas e espanholas e hispano-americanas, foram colocadas em confronto por conta da independência da América Latina. Depois da vitória, Napoleão supôs ao Czar Alexandre uma política de paz e amizade com a França e ruina para a economia da Inglaterra, fazendo um bloqueio do comercio e navegação com a Europa.

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