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Tradução do capítulo 12 de RI

Por:   •  8/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.421 Palavras (6 Páginas)  •  227 Visualizações

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Capítulo 12

Economia Política do Comércio Internacional, Finanças e Integração Regional

Nesse capítulo examinamos em alguns detalhes três tópicos envolvendo a economia política global: comércio, finanças e integração regional. Ao mesmo desde o início do capitalismo, observadores, analistas, e acadêmicos tem ponderado e debatido tais questões críticas: Como comércio, finanças e integração regional podem aumentar o padrão de vida em sociedade? e Quais políticas específicas aumentarão a riqueza nacional e tirar pessoas da pobreza? A ênfase neste capítulo será nas regiões mais desenvolvidas do mundo.

Além disso, te apresentaremos o pensamento econômico clássico e neoclássico que tem influenciado profundamente a forma como economistas e líderes políticos tem abordado esses três problemas na moldagem dos regimes de política internacional e domésticas e respostas a eles. Nos subsequentes capítulos nós revisitaremos os problemas comerciais e financeiros quando eles se relacionam ao mundo em desenvolvimento e também elucidar outras preocupações, tais como demografia, meio ambiente e saúde, que tem provado ser sem fronteiras para o avanço econômico das pessoas mais pobres que compreendem a maior parcela da população do mundo.

Teoria Clássica do Comércio e vantagem comparativa

A razão pela qual damos muita atenção neste capítulo para entender a economia do comércio e que, simplesmente, tem um efeito dramático no bem-estar econômico dos países no mundo todo.

Como notado, não deveria nos surpreender que qualquer tão importante quanto economia é também altamente política. Política é o centro para economia quando pessoas e seus governantes (e ONG'S e organizações internacional que eles formam) inevitavelmente se tornam envolvidos em um grau maior ou menor nas decisões feitas a respeito de seus orçamentos, moeda, comércio, investimento e outras preocupações comerciais. Particularmente para estados, capacidades econômicas são um indicador do poder estatal geral e consequentemente de interesse para realistas, liberais ou pluralistas de forma igual.

Algumas pessoas pensam que os governos tem um papel construtivo a jogar em gerenciamento de suas economias e trabalhando com outros governos para gerenciar o comércio regional ou global. Outros preferem a abordagem laissez-faire, minimizando a participação governamental ou interferência no mercado, seja domestica ou globalmente.

Tendo isso dito, muitos advogados do laissez-faire admitem que os tesouros do governo e seus bancos centrais acabando tendo um papel instrumental no comércio global pela gerência do suprimento nacional da moeda e assumindo obrigações de fazer pagamentos a outros países que vem do comércio internacional, investimento e outras transações financeiras e comerciais. Governos, seus tribunais e autoridades jurídicas também desempenham um papel de pivô na definição, cumprimento e ajustes de disputas que concernem aos direitos de propriedade. Entretanto, analisando, é difícil falar de negócio e comércio sem falar das políticas e papéis desempenhados pelos governos e organizações internacionais.

Por que países negociam entre si? Como comércio se traduz em um alto padrão de vida? Por que alguns são vencedores e outros perdedores? Examinamos duas abordagens à essas questões com longa e respeitada tradição: teoria econômica clássica e neoclássica.

Teoria clássica de comércio é exemplificada nos escritos de David Ricardo (1772-1823) e outros. Deve haver alguma razão para que países e suas firmas de negócios se enquadrarem nos requisitos do comércio internacional. Teoria clássica prediz que países (suas corporações e firmas) tenderiam a permanecer ceteris paribus, em outras palavras sendo iguais ou permanecendo constante em produção e exportação daqueles produtos nos quais tem vantagem comparativa. Capacidades produtivas e a demanda por esses produtos no comércio externo e doméstico, determinarão a quantidade produzida e o grau de retorno econômico.

Mas, o comércio se prende em diferenças, não as mesmas em eficiência relativa e capacidade de produção entre dois ou mais países e seus negócios nos produtos negociados regionalmente ou globalmente. Se não houverem diferenças em eficiência de produção e a capacidade doméstica de produção for suficiente para atender à demanda, em teoria não haveria comércio. Estados poderiam seguir sozinhos.

Que fatores contam para vantagem comparativa? Por que todos os países não produzem produtos agrícolas e eletrônicos para exportação? Consistente como o pensamento ricardiano, o teorema Heckscher-Ohlin desenvolvido no início do século XX traz um ponto óbvio: por causa das diferenças que os diferentes países tem em fatores de produção – diferentes quantidades e qualidade de terra, trabalho e capital – eles são mais propensos a exportar aqueles bens ou serviços nos quais a combinação desses fatores de produção os dão vantagem comparativa.

Por exemplo, produtores em diferentes países, tendo trabalho suficiente e um clima favorável, devem se especializar em produção agrícola, enquanto os produtores em países com largo fator de produção capital devem se especializar em bens manufaturados e serviços bancários.

Isso pode soar bem em teoria, mas há ao menos duas grandes críticas a teoria clássica de comércio que devem ser mencionadas. Primeiro, aquilo que os países produzem e que é favorável aos seus fatores de produção, não garante um papel significante ou vantagem comparativa para muitos países do Terceiro Mundo.

Você poderia pensar, por exemplo, que países desenvolvidos devem enfatizar a produção de alta tecnologia e os menos desenvolvidos exportações agrícolas. Mesmo hoje, a composição (proporção do PIB) de muitas economias terceiro mundistas permanecem 30% ou mais agrícola em comparação a economias pós-industriais do Primeiro Mundo que mantém de 1 a 3% desse percentual a agricultura.

Críticos ainda vêem preferências comerciais, como forma de manter as relações neocoloniais, político-econômicas que também convêm como vantagem substancias para países primeiro

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