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A evolução do pensamento religioso Chinês

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Por:   •  21/10/2014  •  Artigo  •  431 Palavras (2 Páginas)  •  311 Visualizações

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A evolução do pensamento religioso Chinês

A China é uma das únicas a conseguir manter viva, de uma forma bem própria, a sua estrutura religiosa básica. Podemos utilizar o termo "estrutura" pois não podemos afirmar com clareza que - além do daoísmo - a China tenha o que os ocidentais classificam propriamente como "religiões". Sejam quais forem os critérios que adotarmos, a tríade fundamental das crenças e do pensamento metafísico chinês - o confucionismo, o daoísmo e o budismo chinês - costumam usualmente escapar, de um lado ou de outro, de nossas tentativas de categorizá-las ou enquadrá-las.

Desde tempos remotos os chineses buscam explicar os significados de sua existência no real através de uma estrutura geradora que se divide na oposição complementar primordial (o sistema yin-yang), base pelo qual se explica como os objetos existem, e de como são percebidos através de suas contraposições ideais.

O Yin-Yang (PARÁGRAFO EXPLICANDO)

CONFUCIONISMO

DAOÍSMO

BUDISMO

O estudo da religião na China pressupõe, portanto, a continuidade. Sem ela, nada há de fazer sentido, pois a intima ligação com o passado se mantém através da concepção de princípio (Li) que permeia todo este pensar hierofânico.. A evolução do pensar chinês é, pois, um eterno jogo de reproduções de um ciclo infindável. Nele se perdem mitos, e ao mesmo tempo se criam outros.

Vale destacarmos que um grande exemplo do que acabamos de destacar é o enterramento chinês, realizados durante o período da dinastia Shang. Um vasto conjunto de túmulos reais e nobres demonstram como a crença da continuidade após a morte operou no imaginário da época: uma grande quantidade de nobres menores, auxiliares, esposas, concubinas e serventes eram sacrificados junto com o falecido, com o fim de acompanhá-lo no outro mundo. Mesmo animais familiares, como cavalos e cães eram postos na tumba. O conjunto completo de todo uma vida deveria segui-lo, eternamente.

No tempo da dinastia Zhou, atribui-se ao eminente Duque Zhou a modificação do ritual. Teria dito ele que após a morte, os corpos de tornam pó, e viram barro. Se de barro somos feitos, e ao barro retornamos, não faria diferença se fossem enterradas apenas estátuas. Além disso, se o mundo espiritual é tal como o sonho, então, ao chegarmos do outro lado, podemos ordenar que as estátuas se transformem em autômatos e elas nos servirão. Um grande meio de exemplificação desses fatos é o documentário “Soldados de Terracota” que retrata a tumba do imperador Qin que nos mostra o desejo de continuar reinando após a morte. Seus guerreiros são inclusive proporcionalmente maiores que os seres humanos comuns.

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