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CIDADANIA: A POLITICA NÃO É PECADO

Por:   •  17/12/2019  •  Resenha  •  1.790 Palavras (8 Páginas)  •  271 Visualizações

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Instituto Teológico Quadrangular Tapanã -

Professor:

Turma: 1º ano noite

Trabalho de cidadania

Professor: Rafael Monteiro

ALINE MEDEIROS

DANIEL ARLEY ROCHA SOUZA

ELADE ROCHA

FLÁVIO SANTOS

JHONATAN SILVA

MARIA MADALENA

RAFAEL LEÃO

SILAS LOPES

POLITICA NÃO É PECADO

Belém

2018

Política Não é Pecado


" Quando não há sábia direção, o povo cai; mas na multidão de conselheiros há segurança." ( Pv. 11:14).

O que é política? “É “A arte de bem governar os povos”; “sistema de regras respeitantes à direção dos negócios públicos" ; " ciência dos fenômenos referentes ao Estado" ; eis aí, entre outras definições sem rebuscamentos científicos, o que diz o Aurélio sobre política. Poderíamos acrescentar: Política é a ciência que define programas e prioridades de administração pública no interesse do bem comum. Sendo assim, política está na Bíblia desde os primeiros capítulos do Gênesis.

 O que está escrito lá?" ...enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todo o animal que rasteja pela terra" (Gn. 1;28). E mais: " Havendo, pois, o Senhor Deus formado a terra todos os animais do campo, e todas as aves dos céus, trouxe-os ao homem, para ver como este lhes chamaria; e o Nome que o homem desse os seres viventes, esse seria o Nome deles" Gn.2:19). 


O exemplo da Coréia do Sul

Não há, neste fim de século XX, país onde o Espírito Santos esteja atuando de maneira mais abrangente e efetiva do que na Coréia do Sul. As igrejas de lá " oram sem cessar " e evangelizam " a tempo e fora de tempo ". Pois bem, os pastores e os crentes da Coréia do Sul têm a clara compreensão de que é preciso participar da política, se querem ser sal da terra.com uma presença evangélica de poucas décadas no país, enfrentando uma cultura avessa ao Cristianismo, os crentes da Coréia do Sul já têm cerca de 30% da Assembleia Nacional (que tem um total de 299 membros), e o presidente da República, Kim Young-Sam, é um presbítero de uma das principais igrejas presbiterianas de Seul.
Quando vamos ter essa benção em nossas mãos? Breve. Deus quer. Basta o leitor querer, orar e agir neste sentido.



Política no Velho e no Novo Testamentos 


" Ora, o Senhor disse a Abrão: Sai da tua terra, da tua parentela (...) Farei de ti uma grande nação."(Gn.12:1-2). Quando Jeová fez esse pacto inesperado com Abrão e mandou que ele abandonasse a cada do seu pai e saísse peregrinando para estabelecer uma nação em terra distante, estava adotando uma atitude política. O que pode ser mais político do que o rompimento de laços consanguíneos, éticos, culturais, religiosos, históricos, para o estabelecimento de um novo povo, uma nova ordem jurídica, uma nova civilização? Quem foram, então, Abraão, Isaque e Jacó, senão patriarcas fundadores de um povo escolhido por Deus para cumprir seus desígnios espirituais, religiosos e também político aqui na terra? Quem foi José do Egito? Primeiro-ministro, vice-rei, planificador econômico, administrador geral do Egito, exercendo influência direta sobre todos os povos que viviam sob o domínio dos Faraós. Basta ler Gênesis, capítulos 37 a 50, e teremos a biografia completa de um dos maiores políticos de toda a história da humanidade. Quem usou José? Deus. Logo, política não é pecado.
Quem foi Moisés? Primeiro Deus providenciou para que ele fosse preparado intelectualmente nas melhores escolas da época:

"E Moisés foi educado em toda a ciência dos egípcios, e era poderoso em palavras e obras" (At. 7:22). Depois, Jeová levou-o para os desertos de Mídia e preparou espiritualmente durante 40 anos (At. 7:30-33) e, em seguida, fez dele o chefe supremo de uma revolução sem armas que libertou o povo de Israel da escravidão e empreendeu uma longa caminhada em direção à terra prometida. O que é isso, senão política? Moisés foi um dos maiores estadistas de toda a história da humanidade. E quem o usou? Deus. Logo, política não é pecado.


Os juízes e os reis

Os juízes, o que foram? Sansão, Gideão, Débora, Samuel? Políticos, guerreiros, administradores que funcionavam como executantes da vontade suprema de Deus, no exercício de um governo teocrático.
Quando o povo exigiu um rei e Samuel ficou decepcionado e triste, o que Deus disse para ele? 

" ...Atende à voz do povo em tudo quanto te dizem, pois não te rejeitaram a ti, mas a mim, ,para eu não reinar sobre eles" ( I Sm. 8:7) – O grifo é nosso-.
O que é reinar? É administrar, decidir, mandar, executar, julgar, fazer política. Quem fazia isso? Deus, através dos juízes que eram seus delegados. Istoé Deus fazia política não é pecado.
Vem, a seguir, o regime monárquico. Primeiro Saul, depois Davi, seguida Salomão, Ezequias, Uzias, Josias e muitos outros. Fizeram maravilhas, usados por Deus. Cometeram erros e transgressões também. Erraram porque erampolíticos? Não. Porque eram pessoas falíveis, sujeitas ao pecado como quaisquer outras.

Daniel

O jovem israelita usado por Deus na corte de Nabucodonosor, de Dario, de jovem de linhagem real, altamente preparado (Dn. 1:3-4). 
Depois de um período de três anos de aprendizado ( Dn. 1:5),em que Daniel e seus três amigos demonstraram firmeza de fé e temor a Deus, não participando dos manjares do rei, porque eram sacrificados a ídolos (Dn. 1:8-16), os quatros foram designados para a assessoria do palácio (Dn. 1:19-21). A seguir, foram assumindo funções mais relevantes, embora sempre provados na sua integridade espiritual. Enfrentaram leões e fornalhas ardentes, mas não deixaram de proclamar que só o Senhor é Deus, nem se inclinaram para adorar ídolos ou potestades. A cada prova, eram mais exaltados politicamente (Dn. 2:48-49; 5:29). 
Quem deu vocação, preparação e oportunidade para o profeta Daniel ser político? Deus.

" A ti, ó Deus de meus pais, eu te rendo graças e te louvo, porque me deste sabedoria e poder" (Dn. 2:23 a). – O grifo é nosso-.A sabedoria era espiritual; o poder era político, material. Quem os deus? Jeová. Logo, política não é pecado.

Outros muitos

Poderíamos continuar falando sobre a rainha Ester - escolhida previamente para adotar uma decisão história e fundamental para o povo de Deus – e o ministro Mardoqueu ( Ester4:13-16); o estadista Neemias e o assessor Isaías, alémdos profundos ensinamentos do Velho e do Novo testamentos sobre justiça social, administração, planejamento, direito civil, direito penal, direito administrativo, direito de família, reforma agrária, ética na vida pública, honestidade administrativa, e muitas outras matérias ligadas à Política com o " P" maiúsculo.

José de Arimatéia

Nada mais claro, insofismável e revelador da aprovação de Deus com relação à atividade política, do que a Sua suprema providências ao sepultamento de Jesus. José de Arimatéia e Nicodemos eram membros do Sinédrio (conjugação das atribuições do Senado da República com as do Supremo Tribunal Federal, no caso do Brasil, acrescentando-se prerrogativas religiosas, atinentes à época, às normas legais e às tradições judaicas).Por que Deus destinou dois senadores para aquele propósito? Ora, porque eles tinham imunidades. Não poderiam ser presos. O momento era difícil, inseguro, pleno de ameaças e risco para quem fosse seguidor, parente ou amigo de Jesus. Menos para os que detinham posição política, caso de José de Arimatéia e Nicodemos (Mt.27:57-61; Lc.23:50-53; Jô.19:38-39).Valer ressaltar o relato de Marcos, quando afirma que José de Arimatéia falou ousadamente; outras versões falam resolutamente. O que lhe dava essa condição de falar sem medo? A autoridade do seu cargo; suas imunidades.
Da mesma forma como Deus usou a rainha Ester para livrar o Seu povo do morticínio no tempo do rei Assuero, usou o senador José Arimatéia para fazer cumprir o que havia sido predito pelo profeta Isaías sobre o sepultamento de Jesus (Is.53:9).

Dai a César...

Quando teve oportunidade falar sobre o assunto próprio de administração pública, Jesus não usou linguagem difícil, nem metafórica. Foi direto: 

" Daí a César o que é de César e a Deus o que é de Deus" (Mt. 22:21).O ensino de Paulo

O apóstolo Paulo - grande teólogo do Novo Testamento-, em mais de uma oportunidade, ensina sobre respeito e obediência aos políticos que estão investidos de autoridade ( Ro. 13:1-7; I Tm. 2:2 ).
Ora, se a política fosse pecado, como o Espírito Santo haveria de inspirar o apóstolo Paulo para ensinar obediência aos políticos e oração interessaria em favor deles? 

O ensino de Pedro

Por sua vez, o apóstolo Pedro que conviveu cerca de três anos diretamente com Jesus, sabia muito bem o pensamento do Divino Mestre e ensinou sem sombra de dúvida:

" Sujeita-vos a toda instituição humana por causa do Senhor; quer seja o rei, como soberano; quer às autoridades como enviadas por Ele, tanto para castigo dos malfeitores, como para louvor dos que praticam o bem" ( I Pe.2:13-14 ). 

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