TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

FICHAMENTO DO LIVRO: A CAIXA PRETA DE DARWIN

Por:   •  24/5/2018  •  Trabalho acadêmico  •  721 Palavras (3 Páginas)  •  456 Visualizações

Página 1 de 3

No capítulo 5, chamado ‘’Daqui para lá’’, começa com a história de um diretor de cinema que está pensando num roteiro para um filme que irá passar na televisão, ele pensa numa história fictícia onde em um bairro pobre e superpovoado surge uma epidemia de Sarampo nas crianças e poucas crianças desse bairro foram vacinadas contra o Sarampo, então a médica resolve ligar para Secretaria de Saúde Pública e comunicar o que está acontecendo na cidade, logo o secretário de saúde comunica através de um fax com o Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos (cdc), em Atlanta e pede dez mil doses de vacina contra Sarampo. Acontece todo o processo de transporte para as vacinas chegarem no destino, elas são transportadas de caminhão, depois do avião passam para um caminhão refrigerado que leva as vacinas para o destino final, assim que chega no hospital rapidamente os atendentes que estão esperando, descarregam o caminhão, organizam as vacinas e logo as crianças fazem uma fila para serem devidamente vacinadas. Até aí é visto um resultado, durante um tempo não há mais mortes, porém, mais crianças pegam sarampo. Então é declarada uma epidemia na cidade e os médicos não sabem o que fazer, depois de um tempo analisando o transporte das vacinas é descoberto que as vacinas foram trocadas e as que foram injetadas nas crianças eram para difteria e logo todas as crianças ficam doentes.

        Logo depois dessa história sobre o pensamento de um diretor, o autor do livro começa a falar sobre a complexidade da célula e como ela é dividida, ele explica também como a célula utiliza mecanismos para levar uma proteína a unidade de lixo, o lisossomo. O intuito desse capítulo é também o de mostrar que a célula tem que passar pelo mesmo processo que o Centro de Controle de Doenças passou. Como não é comum se pensar na trajetória de uma proteína dentro de uma célula, o autor usa de um exemplo fictício a respeito de uma sonda espacial mecânica, que tem a função de conhecer novas galáxias, então elas são lançadas no cosmo para explorar e descobrir galáxias habitáveis. Essa sonda ela é autossuficiente e consegue aterrissar em planetas estéreos, projetar outras máquinas, também absorve a luz solar para recarregar sua bateria e ela tem toda uma estrutura formada para projetar novas baterias. Enfim, essa sonda espacial mecânica tem a capacidade de produzir todo um sistema irredutivelmente complexo, logo após ele explicar sobre o processo que a sonda tem para “sobreviver” no cosmo, ele define algumas partes da sonda com nomes como: biblioteca, triturador de baterias, subsalas, etc., e depois ele mostra qual parte da sonda representa as partes das células, a sonda em si é a própria célula, a biblioteca (onde estão os projetos para a fabricação de todas as máquinas existentes na sonda) é o núcleo, o triturador de baterias é uma hidrolase lisossomal e assim ele mostra parte por parte fazendo uma comparação e explicando a função de cada um de acordo com o que é descrito sobre a sonda.

        O autor menciona um livro didático que apresenta três métodos diferentes usados pela célula para levar proteínas aos compartimentos. No 1º método é citado um grande portão que abre e fecha e esse portão controla a passagem das proteínas para a membrana e esse é o mecanismo que regula o fluxo de material. O 2º método é chamado transporte transmembrana, é quando uma única proteína entra como se fosse um fio através de um canal de proteína. O 3º e último método é o transporte vesicular, no qual a carga de proteínas é colocada em recipientes para remessa. Os dois primeiros métodos são resumidamente a mesma coisa, ambos usam portais de membrana que, seletivamente, permitem a entrada das proteínas e o terceiro método é o mais complicado pois para ele acontecer é necessário um vasto processo de identificação. Tanto o transporte controlado por portão e o vesicular tem mecanismos totalmente diferentes que não se compreendem. O capítulo é finalizado com uma afirmação do autor, onde ele diz “[..] vimos que a construção de um sistema de transporte enfrenta o mesmo problema: o sistema não poderia ser montado aos poucos com peças novas ou de segunda mão.”

...

Baixar como (para membros premium)  txt (4.2 Kb)   pdf (31.6 Kb)   docx (11.3 Kb)  
Continuar por mais 2 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com