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O Comunalismo Religioso

Por:   •  9/11/2017  •  Projeto de pesquisa  •  854 Palavras (4 Páginas)  •  337 Visualizações

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Introdução

“Por parte dos cristãos, o diálogo entre religiões tem-se situado num contexto missionário. Alguns veriam o diálogo como uma etapa na direção da proclamação de Cristo e da Igreja como o único meio de salvação. O Cristianismo é visto como a plenificação das outras religiões. Dialoga-se com os outros crentes porque a proclamação não é possível em situações em que o povo e os governantes se opõem a ela. Outros, todavia, veriam o diálogo como uma dimensão integral da missão. Dialoga-se com os outros porque se reconhece a presença e a ação do Espírito de Deus neles. Hoje, o diálogo entre religiões adquiriu uma nova dimensão e uma nova urgência, crentes de diversas religiões estão não apenas vivendo juntos. Em muitos lugares, estão lutando entre si em nome da religião. Religiões inspiram e legitimam a violência. Portanto, o diálogo entre religiões parece ser urgente para a sobrevivência e a paz dos seres humanos nesta terra. Por conseguinte, devemos estar atentos ao diálogo entre religiões, não somente num contexto missionário e religioso, mas também sociopolítico. Ambos os contextos se relacionam em termos de vida e de ideologia.”

Comunalismo Religioso
Grupos acabam entrando em conflito quando são obrigados a partilhar o mesmo espaço, seja geográfico, econômico ou político. Esses conflitos se dão por questão de poder, por essa necessidade de dominar que é uma exigência básica dos seres humanos, enquanto animais políticos. Quando há uma competição por recursos limitados, na esfera econômica, o controle político se torna crucial. Sendo indispensável assim, o apoio grupal. Portanto, um grupo religioso pode ser mais estreitamente unido do que um grupo de classe

O comunalismo é o uso político da identidade religiosa grupal. “Pessoas pertencentes à mesma religião são levadas a pensar que compartilham os mesmos interesses econômicos e políticos.” Verdadeiras guerras começam na esfera política e econômica justificadas por religião, como guerras feitas para se usurpar território e promover a apresentação do Cristianismo em tempos maias remotos. Ainda que como exceção, cada religião possui seus profetas que tentam promover a paz.

Fundamentalismo Religioso
Muitas vezes, a própria religião pode ser causa de divisão e conflito.
Fundamentalistas são os defensores dos fundamentos da sua religião, quando sentem que são atacados. O fundamentalismo cristão surgiu nos EUA, nos primeiros anos do século XX, quando alguns cristãos sentiam as suas crenças ameaçadas pelas emergentes teorias da ciência, como a teoria da evolução das espécies.
Os fundamentalistas se voltaram contra o comunismo por achar que propagava o ateísmo. Existe corrente parecida no Islã, onde alguns promoveram a interpretação literal do alcorão. Tais conflitos acabaram por se tornar comunalistas quando foram apoiados pelo domínio político e militar justificando a violência como autodefesa.

O exclusivismo religioso pode ser visto como uma forma suave de fundamentalismo. Os exclusivistas pensam que a sua religião é o único meio de salvação e se acham responsáveis pela salvação de cada pessoa. Esse sentimento os impele a “salvar” os outros até mesmo pela força (política, social, econômica e mídia).
Islã e Cristianismo já usaram força militar com este propósito.

O diálogo da ação
Para identificar as causas da violência deve-se fazer a distinção entre os líderes e a massa. Líderes devem ser identificados e julgados pelas leis de cada país. Já a massa se comporta de modo desumano e irracional e acabam sendo enfurecidos pela emoção.
Deve haver meios de promover esta autorreflexão, conscientização e conversão. O processo de reconciliação não deve ser realizado pelo Estado, pois falta credibilidade e moral. O diálogo da ação requer um contexto democrático para haver liberdade e todos poderem participar.

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