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Resenha do livro: Antropologia e educação

Por:   •  3/8/2018  •  Relatório de pesquisa  •  1.203 Palavras (5 Páginas)  •  1.443 Visualizações

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O artigo analisado trata sobre uma resenha que Neusa Maria Mendes de Gusmão fez sobre o livro, “Antropologia e educação”, sendo assim ela inicia o texto, nos mostrando que o presente livro é uma obra que se soma a poucas obras sobre essa temática. Contudo a docente Neusa Maria destaca que várias políticas nacionais e políticas da diversidade vem tratando sobre antropologia, ela destaca as leis 10.639/03 e 11.645/08 que tornaram o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana obrigatório em todas as escolas. O livro resenhado pela docente trata sobre como elevar a um novo patamar o significado de antropologia, patamar que pode ser definido por antropologia como forma de educação, além do fazer educação em outros espaços, e aqui destaco os espaços como museus, teatros, salas de ciências e a própria comunidade, entre outros.

A docente destaca que o livro em questão possui uma organização que permite a qualquer pessoa o entendimento do mesmo. Ela nos apresenta que o livro possui os seguintes tópicos: um texto de compreensão, uma introdução à antropologia como educação e quatro capítulos, o primeiro capitulo diz respeito às características das ciências antropológicas, capitulo dois trata sobre a teoria e a pratica da antropologia em fazer ciências, no capitulo três traz o conceito de cultura e a razão desse conceito no estudo das sociedades humanas, o quarto capitulo discuti a possibilidade de uma antropologia da educação, debate iniciado  porem ainda a ser construído.

A autora do artigo nos informa que dentro do contexto geral do livro analisado podemos iniciar alguns debates, como o trazido pelo professor Carlos Rodrigues Brandão, que escreveu o texto de apresentação da já referida obra, que trata sobre cultura e educação. Brandão nos diz que “somos seres naturais”, e assim por meio da relação entre natureza e cultura nos constituímos, ou seja, podemos dizer que aprendemos nas nossas relações com outros seres humanos, com os animais, com as plantas, com a diversidade e com tudo que nos cerca, pois é por meio dessa interação que nos constituímos seres sociais.

Sendo assim a educação pode ser vista também como um processo de construção pois em uma escola, temos varias culturas interligadas, pois são varias pessoas que constituem aquele ambiente desde o corpo docente aos jovens estudantes, todos com sua especificidade, além dos significados que cada conteúdo curricular tem na formação de cada indivíduo, então além de nos perguntar “Qual a função, a missão e o alcance da educação?”, devemos nos perguntar: Qual a função do que eu estou ensinando, na vida desse indivíduo? Qual o meu papel na construção desse indivíduo, em quanto um ser pensante?

Logo em seguida o artigo nos mostra a importância de no livro vir um momento em que se trata da “introdução a antropologia da educação no Brasil”. E nos mostra que a obra veio como uma forma de nos fazer pensar em antropologia como uma forma de educação, e que a educação só se torna possível como prática antropológica.

O capítulo 1 do livro resenhado pela docente, traz como tema “A modernidade da antropologia”, onde situa o nascimento da antropologia entre os séculos XIX e XX e pós modernidade, porém é importante destacar os anos de 1920 a 1940, onde acredito que devido as guerras mundiais a antropologia, surge naquele momento como uma ciência de serviço, onde foi usada como uma ferramenta para permitir o dialogo entre os sistemas políticos e educação. A autora da resenha traz uma crítica a este capitulo onde a mesma diz que a falta de uma criticidade dos autores do livro, a esse cenário descrito, não nos permite, a compreensão de uma antropologia da educação ou de uma antropologia e uma educação.

Dentro desse contexto  é importante destacar ,apesar da falta de critica a esse cenário já mencionando, que a historia também contribui para uma educação em que as diversidades sejam aceitas, onde as diferenças sejam aceitas, podemos destacar aqui o preconceito com os judeus, ciganos e outros povos sofreram no período acima citado, talvez por isso a antropologia tenha se feito tão presente naquele momento, pois “ a pluralidade do mundo social deve ser admitida como direito dos povos”. Ainda resenhado este capitulo a autora nos revela a visão mais humanista que os autores do livro tem em relação a antropologia, onde o saber critico é valorizado, porém a antropologia é uma ciência que “que ensina e aprende”, e assim sendo, talvez por isso uma resistência  no campo educacional, pois ainda hoje a o conceito de ensino e aprendizagem, onde diz-se que pode se ensinar, no entanto pode não haver aprendizagem, é tão forte.

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