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Resumo do texto “Jonas: A misericórdia de Deus abraça a todos”

Por:   •  1/4/2016  •  Resenha  •  744 Palavras (3 Páginas)  •  1.410 Visualizações

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Resumo do texto “Jonas: A misericórdia de Deus abraça a todos”

O livro de Jonas faz parte do antigo testamento bíblico e é repleto de parábolas, contos da vida cotidiana que, em seu desfecho, revela ensinamentos religiosos. O livro, que foi elaborado com base em outras escritas bíblicas mais antigas, busca atualizar o evangelho e tem como tema central a misericórdia de Deus. Enquanto muitos pregam que o Deus do antigo testamento é cruel e vingativo, Jonas mostra através de novelas que essa tese não se sustenta.

Apesar de ser por vezes bastante rígido e castigar os pecadores, a compaixão de Deus e suas obras benignas são muito mais presentes. A dificuldade para perceber a face misericordiosa de Deus no antigo testamento ocorre devido ao mal entendido gerado por antropomorfismos presentes nas escrituras judaicas. Essa figura de linguagem confere características humanas ao que não é humano, de forma que Deus é descrito com traços humanos e também como se agisse humanamente – algo que ele não é ou faz. Por isso, pode-se interpretar erroneamente as ações divinas, comparando-o com os homens que, por sua vez, sentem cólera, ciúmes e vingança.

Segundo Solange do Carmo, é possível concluir a partir da leitura correta da Bíblia que a capacidade de misericórdia e perdão de Deus é infinitamente maior que sua capacidade de castigar ou punir. Isso está presente no livro de Jonas. O livro descreve a história de Jonas, que nega o chamado de Deus para anunciar sua palavra em Nínive e foge para longe da cidade. Porém, de forma extraordinária ele é levado de volta a Nínive, são e salvo, e, mesmo contra sua vontade, ele prega que Deus irá castigar aquele povo. Quando o castigo não se realiza, Jonas se revolta com o perdão dado por Deus ao povo inimigo. Por fim, Deus demonstra a Jonas que a sua misericórdia é muito mais forte que sua intransigência.

A novela descrita no Livro de Jonas representa uma discreta crítica a uma política xenofóbica dos contextos em que se insere, por volta de 530 aC. O povo judeu fechava-se em um nacionalismo extremado. A cidade de Nínive, por possuir valores e costumes diferentes da tradição monoteísta de Israel, incarnava o paganismo, apresentando-se como símbolo do pecado e da violência. O destino da cidade parecia certo, deveria ser destruída pela vontade de Deus.

Esse comportamento e aversão ao estrangeiro deveria ser combatido, pois era comprometedor à fidelidade ao Deus único. A história do personagem Jonas traz a mensagem para todas as pessoas dessa época que adotavam tal postura. Todos seriam merecedores da misericórdia de Deus, a nacionalidade não seria um garantidor da bondade e fidelidade dos homens à Palavra do Senhor. Combate-se os preconceitos vigentes, em um convite ao povo de Israel para rever sua relação com os povos estrangeiros.

Se observarmos a parábola, da mesma forma que Deus só se utiliza de bondade e perdão ao lidar com Jonas, o mesmo é verdade para o povo ninivita. Para Jonas parece incompreensível a misericórdia de Deus, tão ampla e abrangente que é capaz de se estender aos povos inimigos e pecadores. Jonas quer privilégios de Deus, mas a Sua misericórdia vai contra tudo o que ele acreditava. Como apresenta Solange do Carmo, a capacidade de misericórdia e perdão de Deus é infinitamente maior que sua capacidade de castigar ou punir.

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