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TEOLOGIA SISTEMÁTICA DE WAYNE GRUDEM: “A disseminação do pecado”

Por:   •  28/6/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.177 Palavras (5 Páginas)  •  1.882 Visualizações

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FACULDADE TEOLÓGICA SUL BRASILEIRA

PAULO SÉRGIO DA SILVA

TEOLOGIA SISTEMÁTICA DE WAYNE GRUDEM: “A disseminação do pecado”

Vargem Grande Paulista – SP

2016

FACULDADE TEOLÓGICA SUL BRASILEIRA

TEOLOGIA SISTEMÁTICA DE WAYNE GRUDEM: “A disseminação do pecado”

Trabalho apresentado à disciplina de Teologia Sistemática II da Faculdade Teológica Sul Brasileira, como requisito parcial para a obtenção da nota do semestre. Prof. Mayembe Lesa Gerard.

Vargem Grande Paulista - SP

2016

A disseminação do pecado

  1. Introdução

De forma muita clara às Escrituras nos confronta e conscientiza-nos de que todos nós somos pecadores. Neste ponto e em termos de homem só se excetua o Deus encarnado que habitou entre nós, Jesus, que era cem por cento homem e cem por cento Deus, mas nele não se achou pecado. Por conseguinte fazemos das palavras do apóstolo João às nossas conforme escreveu em sua epístola: “Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça. Se dissermos que não temos cometido pecado, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós”. (IJo 1.8-10).

  1. Pecaminosidade universal da humanidade

Há abundância de textos que comprovam que humanidade herdou uma natureza pecaminosa, conforme segue: Sl. 14.3; Sl 143.2; IRs 8.46; Pv 20.9; Rm 3.9-10; Rm 1.18-3.20; Tg 3.2, e muitos outros.

  1. Pecado herdado ou atos pecaminosos?
  1. Para um mestre do IV século d.C. por nome Pelágio, Deus só responsabiliza o homem por aquilo que dele é exigido e, o conceito de “pecado original” é substituído por atos pecaminosos.
  2. O testemunho bíblico vai na contramão da idéia Pelagiana, porque a Bíblia afirma que o homem está morto em delitos e pecados e que todos nessa condição são incapazes de fazerem o bem espiritual bem como, todos são culpados diante de Deus.

  1. Qual a idade da imputabilidade?

Segundo a Palavra de Deus, referente às crianças, não existe uma idade para essa crença, ou seja, idade da imputabilidade. Já concernente aos filhos da aliança, conforme Davi citou sobre seu primeiro filho com Bate-Seba, afirmando que o encontraria na presença de Deus. Entretanto às Escrituras se calam com relação aos filhos dos descrentes e devemos descansar entregando tudo nas mãos do Senhor, até porque a salvação sempre vem em virtude da misericórdia divina, e não por causa do nossos méritos (ver Rm 9.14-18).

  1. Todos os pecados são igualmente maus e mortais

Em termos de culpa legal sim, porque nos faz legalmente culpados perante Deus e nos constituem pecadores. Então todos os pecados nos torna merecedores de castigo eterno. Entretanto quando a pessoa se entrega a Cristo até o mais grave dos pecados é perdoado. Sendo assim:

  1. Quanto a graus

Pode-se dizer que alguns pecados são piores que outros, afirmativamente ou negativamente dependendo do sentido que se lhe dê.

  1. Quanto a danos pessoais, a outros e a comunhão com Deus

No que concerne ao dano alguns pecados causam mais estrago do que outros, tanto para si como para os outros e uma maior ruptura na comunhão com o Senhor Deus.

  1. Pecados:
  • Cometidos deliberadamente – desagradam mais a Deus porque o coração está empedernido.
  • Cometidos por ignorância – desagradam menos a Deus uma vez que não são repetidos e ou misturados por motivos bons e impuros e seguidos por remorso e arrependimento.
  • Cometidos não intencionalmente – Penalidades e grau de desagrado são menores.
  • Cometidos atrevidamente – São gravíssimos por serem praticados com arrogância e desdém aos mandamentos do Senhor.

Logo, em termos de conseqüências e em termos do grau do desprazer de Deus, alguns pecados são certamente piores que outros.

  1. O valor positivo quanto ao grau de distinção que as Escrituras fazem do pecado:
  1. Ajuda-nos a saber em que aspectos devemos mais nos esforçar a fim de crescer em santidade;
  2. Ajuda-nos a decidir se o melhor é simplesmente desprezar uma falta menor de um amigo ou familiar, ou então conversar com a pessoa sobre algum pecado mais grave;
  3. Pode nos ajudar a decidir se cabe exercer a disciplina na igreja, e dá uma reposta à objeção que às vezes se faz contra o exercício da disciplina na igreja, na qual se diz que “somos todos culpados de pecado; portanto não devemos nos intrometer na vida de ninguém”. Todos somos pecadores, porém existem pecados que prejudicam gravemente a igreja e as relações dentro dela e precisam ser abordados diretamente.
  4. Ajuda-nos a compreender que há algum fundamento no fato de os governos civis estabelecerem leis e penalidades para coibir determinados tipos de erro, porém não todos.

  1. Por que quando um cristão peca a sua posição legal permanece inalterada diante de Deus?
  1. A salvação não se baseia em nossos méritos, mas é dádiva gratuita de Deus (Rm 6.23);
  2. Porque a morte de Cristo expiou todos os nossos pecados – passados, presentes e futuros;
  3. Cristo morreu “pelos nossos pecados”, sem distinção (ICo 15.3);
  4. Permanecemos filhos de Deus e preservamos nossa condição de membros da família de Deus.

  1. Por que quando um cristão peca a sua comunhão com Deus se interrompe e sua vida cristã se prejudica?
  1. Porque ainda que Ele não nos deixe de amar, se desgosta conosco;
  2. Porque fomos justificados para sermos participantes de sua santidade;
  3. Porque ficam privados da luz de sua graça;
  4. Porque automaticamente diminuímos a intensidade com que permanecemos em Cristo;
  5. Porque estamos fazendo meia-volta e começando a descer, afastando-nos da meta de semelhança a Deus e seguindo na direção que leva-nos “para a morte”(Rm 6.16) e para a eterna separação de Deus.
  6. Porque perde parte da recompensa celeste.
  1. Posicionamentos que não garantem salvação
  • Ser um evangélico não convertido;
  • Mera associação a uma igreja evangélica;
  • Mera conformidade exterior aos parâmetros “cristãos” de conduta esperados;
  1. Opiniões a respeito do pecado imperdoável
  1. Propuseram que se trata de um pecado que só se poderia cometer enquanto Cristo estava na terra, entretanto todos os textos em questão não especificam tal restrição;
  2. Alguns sustentam que o pecado é a incredulidade que persiste até a hora da morte. Entretanto numa leitura mais detida dos versículos, essa explicação não parece se ajustar à linguagem empregada, pois não se fala de incredulidade em geral, mas de alguém que blasfema “contra o Espírito Santo”.
  3. Alguns defendem que esse pecado é a grave apostasia dos crentes sinceros, e que somente os que verdadeiramente nasceram de novo poderiam cometer esse pecado. A tese da rejeição a Cristo e a perda da salvação por parte de uma cristão verdadeiro como sendo uma interpretação a Hb 6 ainda que fosse a melhor interpretação não explicaria a blasfêmia contra o Espírito Santo nas passagens dos evangelhos.
  4.  Esse pecado consistia em rejeição e calúnia especialmente maliciosas e deliberadas à obra do Espírito Santo em seu testemunho de Cristo e na atribuição dessa obra a Satanás. Logo a calúnia deliberada e maliciosa contra a obra do Espírito Santo em Jesus, calúnia pela qual os fariseus atribuíram tal obra a Satanás, não seria perdoada.
  1. Razões pelas quais Deus pune o pecado
  1. Como elemento inibidor contra novos pecados
  2. Como alerta àqueles que o testemunham
  3. Principalmente porque a sua justiça o exige para que ele seja glorificado no universo que criou.

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