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A Venezuela

Por:   •  17/6/2019  •  Trabalho acadêmico  •  872 Palavras (4 Páginas)  •  304 Visualizações

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Venezuela

  1. Taxa de Mortalidade infantil

Segundo um estudo internacional a crise socioeconómica que afeta a Venezuela e o aumento da incidência de doenças infeciosas e parasitárias terão desfeito quase duas décadas de progressos alcançados naquele país na área da mortalidade infantil, sendo que, “a Venezuela é o único país da América do Sul que voltou a níveis da mortalidade infantil dos anos 1990", afirma Jenny Garcia, do Instituto Nacional de Estudos Demográficos da Universidade de Paris Panthéon-Sorbonne, uma das entidades que conduziu o estudo apresentado. Em 2016, ano em que a Assembleia Nacional da Venezuela declarou uma crise humanitária no país, estima-se que a taxa de mortalidade infantil na Venezuela foi de 21,1 mortes por cada mil nados vivos, o que significa 1,4 vezes mais do que a taxa registada em 2008 (15,0 mortes por cada mil nados vivos).

  1. Crise socioeconómica

Mais de três milhões de pessoas deixaram a Venezuela desde 2015 para fugir da grave crise económica e política que o país atravessa, considerando que a maioria destas devem beneficiar do sistema de proteção internacional de refugiados. A moeda oficial, o bolívar sofreu em 2018 uma inflação de 833% e as estimativas do Banco Central da Venezuela é que possa atingir 10.000.000% em 2019.

Em 2018, a Venezuela passou a ter duas unidades monetárias contabilísticas: o bolívar soberano e o petro, que é uma criptomoeda, adotada pelo regime de Nicolas Maduro e que passou a ser a unidade de referência para a empresa petrolífera estatal, Petróleos de Venezuela.

A crise económica que a Venezuela atravessa desde 2013 tem-se agravado e, recentemente, o The Wall Street Journal colocou o país como sendo o que tem direitos de propriedade (direito dos cidadãos para controlarem o acesso a recursos) mais fracos do mundo.

A principal alavanca da economia é, tradicionalmente, o petróleo (a Venezuela tem as maiores reservas de petróleo e de gás natural do mundo), que constitui um terço do Produto Interno Bruto e representa mais de 80% das exportações do país.

A diminuição do preço do petróleo foi, por isso, uma das causas agravantes da crise económica da Venezuela.

O salário mínimo estima-se neste momento em 4.500 bolívares, o que representa pouco mais de cinco euros e agrava ainda mais o acesso a bens essenciais, que também escasseiam devido aos boicotes internacionais a que o regime de Maduro está sujeito, bem como à incapacidade de a economia gerar riqueza para importações. A esta crise económica junta-se a profunda divisão política entre apoiantes de Maduro — chamados ‘chavistas’, pela sua adesão ao movimento iniciado por Hugo Chávez — e a oposição.

No caso venezuelano, o seu IDH alcançou em 2014 o seu máximo, com 0,778 sobre um parâmetro de 1, pouco após a chegada de Maduro ao poder em 2013.

No entanto, e desde então, o índice tem vindo a retroceder até se situar agora nos 0,761, num contexto de forte crise interna.

De acordo com o relatório, o principal fator é a queda do PIB 'per capita'.

A queda do IDH implicou para a Venezuela um retrocesso de 16 lugares no 'ranking' mundial no período 2012-2017, ao situar-se em 78.º entre os 189 países incluídos no estudo.

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  1. Criminalidade

A Venezuela está entre os países com as maiores taxas de violência urbana do mundo. Estima-se que um venezuelano seja assassinado a cada 21 minutos. A cidade de Caracas(capital) transformou-se na cidade mais violenta do planeta, segundo um relatório do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), que dá conta que na capital da Venezuela se registam 89 homicídios por cada 100.000 habitantes. Segundo o criminólogo Luís Izquiel, a criminalidade na Venezuela é de tal maneira assustadora que a partir das sete horas da tarde não existem pessoas a circular na rua, pois o governo é completamente ineficiente na segurança pública.

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