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AD1 – LINGUAGEM E TRABALHO EM TURISMO

Por:   •  19/8/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.312 Palavras (6 Páginas)  •  1.284 Visualizações

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AD1 – LINGUAGEM E TRABALHO EM TURISMO

2015.2

ATIVIDADE 1 (5,0 pontos)

        Vamos recuperar o texto de Susana Albornoz, “O que o trabalho tem sido”. Veja a citação abaixo, retirada do último parágrafo do texto que lemos na nossa aula.

“O indivíduo moderno encontra dificuldade em dar sentido à sua vida se não for pelo trabalho. Segundo Hannah Arendt – pensadora alemã que trabalhou e escreveu nos EUA, e cujo pensamento criativo marca hoje fortemente a filosofia política – cada vez mais temos uma alma operária. A sociedade que está por libertar-se dos grilhões do trabalho é uma sociedade de trabalhadores, que desconhece outras atividades de benefício das quais valeria a pena conquistar aquela liberdade. A possibilidade de uma sociedade de trabalhadores sem trabalho não aparece como uma libertação do mundo da necessidade, mas como uma ameaça inquietante. As massas contemporâneas seriam destituídas da única atividade que lhes resta. Talvez o Brasil possa aí dar lições ao mundo: carnaval, futebol, roda de samba; chimarrão, praia, rede e pescaria...”

        A autora reforça a ideia de que, cada vez mais, o trabalho é algo que dá sentido à vida dos indivíduos. É interessante notar que Susana Albornoz chama atenção para algumas particularidades do Brasil: “carnaval, futebol, roda de samba; chimarrão, praia, rede e pescaria...” Mas será que essas palavras nos fazem lembrar a ideia de trabalho? Em geral, essas palavras estão mais ligadas à noção de lazer, de prazer, de tempo livre, não é verdade? Quando alguém diz que vai à praia, por exemplo, raramente (ou quase nunca!) nos lembramos da ideia de trabalho. Futebol, a paixão nacional, também normalmente é visto como ócio, como desocupação e diversão. Rede e pescaria lembram a ideia de tranquilidade, de paciência, e isso também se afasta das visões mais comuns sobre trabalho, concorda?

        É aí que entra um dos nossos principais interesses: o Turismo. Muitas das ações dos profissionais de Turismo estão diretamente relacionadas com o lazer das pessoas. É só nos lembrarmos dos pacotes turísticos de carnaval, das viagens a balneários em épocas de férias, dos grandes eventos esportivos e de tantas outras práticas ligadas à área do Turismo. Para os consumidores, Turismo é lazer, é diversão, é ócio. Mas e para os profissionais da área?

        Agora, você terá de refletir sobre esse tema. Redija um texto em que você discuta a seguinte questão: afinal de contas, Turismo é trabalho? Ao elaborar sua resposta, não se esqueça de levar em consideração todas as discussões realizadas e textos lidos ao longo das aulas 1 e 2. Busque exemplos do dia-a-dia do profissional de Turismo, fale sobre as dificuldades e sucessos da área e outros temas que você queira abordar para discutir a relação entre Turismo e trabalho. Aproveite a deixa de Susana Albornoz e fale, também, sobre as lições que o Brasil pode dar ao mundo em relação ao trabalho no mundo atual.

ATIVIDADE 2 (5,0 pontos)

Leia, a seguir, uma resenha crítica, publicada por Manuela Rocha Paixão (UNIBAHIA), a partir do filme Narradores de Javé (veja o filme na íntegra na Aula 5)

                            

Narradores de Javé, um filme brasileiro de 2003, do gênero drama, dirigido por Eliane Caffé, conta a história dos moradores do vilarejo do Vale de Javé e o temor destes: uma represa que precisa ser construída e com isso a cidade de Javé será alagada. E para impedir tal fato, a única chance que eles têm é a de provar que a cidade possui um valor histórico a ser preservado. Para isso, precisam colocar por escrito os fatos que só são contados de boca a boca, de pai para filho. Como a maioria dos moradores são analfabetos, para preparar um documento contando todos os grandes acontecimentos heroicos de sua história, então, recorrem ao ex-carteiro da cidade. Um homem banido por todos, que para evitar que o posto de correios do lugar seja fechado começa a escrever cartas para pessoas de outras cidades e conhecidos seus, contando mentiras e calúnias dos habitantes da cidade, para poder assim gerar movimento na agência, e evitar o fechamento da mesma (e assim, preservar o seu emprego). Assim, o malandro Antonio Biá é convocado pelo povoado do Vale de Javé a pôr na escrita as histórias, contadas há anos pelos moradores, sobre a fundação da cidade, os personagens grandiosos e cheios de virtude que habitavam suas lembranças. Neste caminho, Biá vai conhecendo a fundo as fantasias, as memórias e as lembranças do povo de Javé. Mas a escrita destas histórias, tão diferentes umas das outras, não estava fácil. Biá, por mais talentoso que fosse na "regras da escritura", teve muitas dificuldades para pôr no papel as histórias de grandeza daquele povo, as quais não obtiveram registro oficial.

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