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Por:   •  20/6/2018  •  Relatório de pesquisa  •  2.158 Palavras (9 Páginas)  •  281 Visualizações

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Resumo

Palavras chave:

Abstract

Key words:


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Introdução

A crescente preocupação com a cidadania dos estudantes é de grande importância em todos os segmentos da educação, inclusive no ensino de Ciências no Ensino Fundamental. Na sociedade atual, mais que conteúdos programáticos, era esperado que a escola fosse um agente estimulador do pensamento crítico aplicado a realidade.

Segundo Freire (2002), para a humanização e libertação do homem, não se deve prescindir da ciência nem da tecnologia, e sim, usá-las para instrumentar melhor essa transformação. Consoante a esta ideia, temos o artigo 22 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (1996) a qual considera que para o exercício da cidadania é indispensável à formação comum.

Ademais, o Movimento Ciência, Tecnologia e Sociedade também vai contra o ensino que prioriza somente os conteúdos de cada disciplina separadamente de forma a preterir os acontecimentos da atualidade. E vai além, propondo um projeto de educação científica que possibilita a compreensão da realidade, o enfrentamento dos problemas sociais e o entendimento dos conhecimentos de teor científico (HAZEL; TREFIL, 1995). De acordo com Trivelato (2000), todas as pessoas deveriam compreender as interações entre a Ciência, a Tecnologia e a Sociedade, bem como ter habilidade para avaliar criticamente as atividades científicas e tecnológicas.

De um ponto de vista histórico, desde o descobrimento do Brasil, a educação era baseada em três pilares: autoridade inquestionável do professor, aulas expositivas e alunos robotizados que ouvem, tomam nota, decoram e prestam um teste avaliativo. De acordo com Teixeira (1930), só na entrada do século XX, que o ideário pedagógico foi renovado, surgiu então a Escola Nova, na qual haveria mais dinamismo e alunos ativos, que buscam o estudo. Todavia, percebe-se que o ensino brasileiro está, ainda, vinculado a antiga concepção de escola.

Destarte, ao longo do desenvolvimento do projeto, percebe-se um litígio entre o tradicional e o dinâmico, devido à incorporação da nova concepção de ensino. Enquanto algumas escolas e professores contêm quesitos sistemáticos, que retomam ao tradicionalismo e ao conteudismo, outros integraram novas práticas que trabalham não somente com o lúdico, como também com o desenvolvimento do caráter, a formação social.

Segundo Ausubel (1982), a aprendizagem significativa cognitiva, ou seja, aquela a qual resulta do armazenamento organizado na mente do ser que aprende, ocorre principalmente através de duas condições: a disposição do aluno para aprender e o material didático desenvolvido, que deve ser, sobretudo, significativo para o aluno. Os materiais didáticos devem ser vistos como materiais de pesquisa, com os quais o aluno é convidado a desconstruí-los e reconstruí-los, não a seguir, copiar, reproduzi-los, e de todos os tipos, para que o aluno tenha alternativas de pesquisa e confronto (DEMO, 2004)

Frente à atenção dada pela mídia a assuntos como câncer, doenças genéticas e clonagem, era de se esperar que a instituição escolar fomentasse a reflexão crítica e relacionasse tais pontos ao conceito de Divisão Celular.  Como forma de colaborar com uma forma de apresentação do mesmo e facilitar, posteriormente, a aquisição do conhecimento e o questionamento crítico, foi realizada uma oficina. Nela, foram usados modelos didáticos, tanto de E.V.A quanto de massinha, e os mesmos foram avaliados pelos sujeitos deste estudo.

Procedimentos Metodológicos

Local e sujeitos

Com o objetivo de avaliar os modelos didáticos produzidos durante o projeto e analisar a reação do aluno devido à utilização de práticas alternativas, realizamos uma oficina com um grupo restrito de estudantes.

Esse trabalho de pesquisa foi realizado com 14 alunos de Ensino Médio Integrado do Instituto Federal do Espírito Santo campus Vitória, localizado na Av. Vitória, 1729, bairro Jucutuquara. Os estudantes apresentavam faixa etária entre 15 e 18 anos.

Oficina

A oficina foi dividida em três partes, uma parte de exposição dos conteúdos e divisão celular, trazendo para a realidade dos alunos. Uma gincana envolvendo a prática de atividades que testassem, e fixassem o aprendizado. E a aplicação de um questionário de avaliação.

1ª Parte

Na exposição, o conteúdo foi relacionado com temas atuais, do dia-a-dia, e que são comentados constantemente na mídia.  Isto foi importante, para que o indivíduo entendesse que a divisão celular, não é um evento isolado, que apenas ocorre no organismo e não se relaciona com acontecimentos da vida.

Quando o assunto é relacionado com acontecimentos visíveis, e perceptíveis, da realidade do aluno a compreensão se torna mais simples e palpável. Por exemplo, quando se relaciona a mitose com o crescimento do corpo humano, ou a meiose na formação de gametas.

2ª Parte

Após a explicação, os inscritos na oficina foram divididos para realização de atividades sobre o conteúdo. Foram utilizados os modelos didáticos de E.V.A.

A primeira atividade foi a mitose as cegas. Cada grupo deveria colocar em ordem as fases da mitose, vendados, apenas apalpando. O modelo, utilizado foi um modelo de E.V.A. para inclusão de deficientes visuais, cada estrutura da célula, possuía uma textura diferente. Assim, a identificação das fases era possível.

A segunda atividade constituía em colocar em ordem as fases da meiose, cada fase era colocada por um aluno, e o tempo gasto por cada um para achar a fase certa era cronometrado. No final o grupo que gastasse menos tempo, era o vencedor.

A última atividade foi a confecção de um modelo de mitose de massinha, com os moldes previamente confeccionados.

3ª Parte

Como finalização da oficina, os participantes responderam a um questionário. Objetivando saber quais as afinidades de cada participante com a matéria e o conteúdo ministrado. E o efeito que a gincana tinha surtido sobre suas concepções prévias sobre Divisão Celular.

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