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A ALFABETIZAÇÃO DE CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL

Por:   •  14/4/2018  •  Artigo  •  3.475 Palavras (14 Páginas)  •  289 Visualizações

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SUMÁRIO

1-INTRODUÇÃO 3

2-CONHECENDO A DEFICIÊNCIA VISUAL 4

3-ALFABETIZANDO CRIANÇAS COM NECESSIDADES VISUAIS ESPECIAIS.................................................................5

3.1 O Papel do Professor...........................................................6

3.2 Metodologia em sala de aula..............................................8

3.3 Tecnologia assistiva.............................................................9

3.3 Formação dos professores................................................10

4- O PAPEL DA FAMÍLIA........................................................11

5- AVALIAÇÃO ESCOLAR.....................................................12

6 - CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................13

7- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS....................................14

1 INTRODUÇÃO

O processo de alfabetização e letramento tem sido um grande desafio em nossa sociedade, sendo um desafio ainda maior quando pensamos na alfabetização de crianças cegas e com baixa visão. A escola precisa esta preparada para receber e mostrar que este espaço, além de educativo pode ser acolhedor.

Este trabalho consiste em compreender o processo de alfabetização e letramento dos discentes com deficiência visual, considerando os fundamentos teóricos metodológicos da Educação Inclusiva, proporcionando uma educação de qualidade para todos. Visa ainda mostrar a importância da utilização das tecnologias assistivas, adaptações das atividades, e a importância da parceria família/escola no desenvolvimento dos educandos.

Desta forma este trabalho tem como questão norteadora, o aluno com baixa visão, pois trabalho com um deficiente visual, e percebo que é fundamental o papel do professor diante dos alunos com baixa visão, pois são imprescindíveis que os educandos tenham conhecimentos teórico-práticos em questões relacionadas às diversidades, adequações curriculares, avaliação diferenciada, proporcionando aos educandos o processo de ensino-aprendizagem, mantendo-os inseridos satisfatoriamente no processo sócio educacional respeitando e valorizando as diversidades.

2 - CONHECENDO A DEFICIÊNCIA VISUAL

A pessoa com deficiência visual é aquela que tem baixa visão ou é cega. A deficiência visual, em qualquer grau, compromete a capacidade da pessoa de se orientar e de se movimentar no espaço com segurança e independência, mas é um ser humano igual aos demais, com as mesmas necessidades emocionais, intelectuais e físicas relativas a todo ser humano.

Segundo critérios estabelecidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) os diferentes graus de deficiência visual podem ser classificados em:

- Baixa visão (leve, moderada ou profunda): compensada com o uso de lentes de aumento, lupas, telescópios, com o auxílio de bengalas e de treinamentos de orientação.

- Próximo à cegueira: quando a pessoa ainda é capaz de distinguir luz e sombra, mas já emprega o sistema braile para ler e escrever, utiliza recursos de voz para acessar programas de computador, locomove-se com a bengala e precisa de treinamentos de orientação e de mobilidade.

- Cegueira: quando não existe qualquer percepção de luz. O sistema braile, a bengala e os treinamentos de orientação e de mobilidade, nesse caso, são fundamentais.

A medida que se conhecem pessoas com necessidades visuais especiais, constata-se que ela é totalmente capaz, apesar de ter dificuldades para realizar algumas tarefas, mas muito hábil em outras.

2 - ALFABETIZAÇÃO DE CRIANÇAS COM NECESSIDADES VISUAIS ESPECIAIS

O processo de alfabetização é uma etapa muito importante e encantadora, mas não é uma tarefa simples, ainda mais tratando de um deficiente visual. O papel do professor é fundamental nesse processo de ensino-aprendizagem, de acordo com Ana Teberosky (2003) – “Acreditar que o aluno pode aprender é a melhor atitude de um professor para chegar a um resultado positivo em termos de alfabetização”.

Em seu cotidiano a criança que não apresenta deficiência visual tem contato com a escrita muito cedo, por meio da televisão, material impresso, como o jornal. Ao contrário da criança que enxerga, a criança cega demora conceber a ideia de leitura e escrita, e muitas vezes essas crianças só entram em contato com o mundo da leitura no período escolar e consequentemente retarda seu processo de alfabetização. Segundo Almeida,

A função cog¬nitiva de crianças portadoras de deficiência visual desenvolve-se bem mais lentamente, comparando-se com o desenvolvimento de crianças videntes. Assim, é normal observar-se alguma falha do desenvolvimento entre os aspectos operacional e simbólico do seu pensamento. Isto traz, como consequência mais séria, a dificuldade na formulação de conceitos. (ALMEIDA, 2002)

Pensando nisso é importante o professor respeitar o tempo dos alunos, inclusive o deficiente visual, pois o mesmo pode demorar mais que as outras crianças na realização de algumas atividades. Cabe ao professor fazer um diagnóstico seguro das dificuldades desse aluno, e planejar atividades que atendem essas necessidades. Rodrigues (2008, p. 34),ressalta que:

“A Educação Inclusiva deve ser entendida como:

[...] uma reforma educacional que promove a educação conjunta de todos os alunos, independentemente das suas características individuais ou estatuto sócio-econômico, removendo barreiras à aprendizagem e valorizando as suas diferenças para promover

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