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A Veracidade Histórica do Memorial do Convento

Por:   •  22/5/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.205 Palavras (5 Páginas)  •  184 Visualizações

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Escola Secundária Dr. José Afonso[pic 2]

Ano Letivo 2017/2018

A veracidade Histórica do Memorial do Convento

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VS

Curso profissional Técnico de Vendas 

12º Ano Turma K

Disciplina: Português

Módulo 12

Professora Maria Grilo

Conteúdo

Introdução        3

Quem mandou construir o Convento de Mafra, qual o motivo e a quem se destinava        4

Época de construção e sua duração        4

Custos da Construção        4

Características arquitetónicas        5

REAL/FICCIONAL        5

Conclusão        6

Bibliografia        7

 


Introdução

O trabalho realizado no âmbito da disciplina de português no módulo 12 Memorial do Convento, procura identificar a fronteira entre a história e a ficção, saber se Saramago rescreveu a história ou aproveitou para escrever o romance entrelaçado na história.

A obra Memorial do Convento escrito por José Saramago no início dos anos oitenta teve a maior inspiração quando se apercebe que entre a construção do Convento de Mafra e a vida do padre Bartolomeu Lourenço de Gusmão existia semelhanças.

“A minha ideia, quando concebi o Memorial do Convento, estava limitada à construção do convento e é depois que verifico que nessa mesma época um padre tinha a ideia de fazer uma máquina de voar. Então este facto modificou-o completamente… A partir daí, o romance tinha que ser diferente, completamente diferente. E toda a oposição entre o que cai e o que sobe, entre o pesado e o leve, o que quer voar e o que impede que voe; toda essa relação entre liberdade e autoridade, entre invenção e convenção, ganha uma dimensão que antes não estava nos meus propósitos e que modifica completamente o romance. Com essa figura que está entre os dois mundos, o que significa que está num terceiro, o mundo mais próximo da natureza, isto é, ao ser natural, se é que existe. Acho que não existe. Todos somos seres culturais, por um olhar, por um entendimento, conseguimos ir mais fundo que a superfície das coisas. E isso, esse aspeto complexo, é o que impede que o Memorial seja lido em linha reta, porque exige constantemente outras leituras e outras interpretações.”

José Saramago cit. por José Joaquim Parra Bañon, Pensamento Arquitectónico na Obra de José Saramago

Quem mandou construir o Convento de Mafra, qual o motivo e a quem se destinava

A construção do Convento de Mafra a mando do rei de Portugal D. João V com o propósito de fazer cumprir a promessa que fizera caso tivesse um herdeiro com a sua esposa D. Maria Ana de Áustria, mandaria construir um converto. Assim foi D. João V e a sua esposa em 1711 o ano em que nasceu princesa Maria Bárbara.

O convento inicialmente pequeno para 13 frades, mas sofreu enumeras alargamentos que no fim acabou por ficar um edifício cerca de 40 000 m2 albergando no seu dia-a-dia 300 frades da ordem de S. Francisco, a quem tinha sido prometido.

Época de construção e sua duração

No reinado de D. João V (1707 – 1750) século XVIII. A construção surge no reinado de um rei absolutista, o que torna a obra também com uma conotação política. Em 17 de novembro de 1717 iniciou-se a construção do convento, a cerimónia contou com a presença do rei, da sua corte e do cardeal.

A obra do Convento teve a assinatura do arquiteto ourives alemão Johann Friedrich Ludwing formado em Roma. Demorou 13 anos a sua construção mobilizando cerca de 52 000 trabalhadores, A 22 de outubro de 1730 é inaugurado, no dia do 41ºaniversário do rei cujas festividades duraram 8 dias. Contudo as obras apenas ficaram concluídas após a morte do rei em 1750 e muitos pormenores só foram concluídos nos três reinados seguintes.

Custos da Construção

Construída em pedra de lioz, pedra da região, o financiamento foi feito através do ouro em abundância que vinha do Brasil e com perda de vidas humanas. As condições precárias de trabalho, de habitação e de alimentação levou a enumeras pessoas a adoecer e até mesmo a perder a vida, Muitas destas pessoas vinham do interior à procura de trabalho, umas voluntariamente outras voluntárias à força e muitas foram tratados quase, se não mesmo como escravos.

Características arquitetónicas

O convento de Mafra a sua arquitetura é de estilo barroco joanino com grande uso de talha dourada, uso do movimento, mistura da pintura e da escultura e a manipulação da luz, a cúpula, dois torreões e amplos jardins.

REAL/FICCIONAL

Saramago sem dúvida alguma que respeita a historia no romance, são exemplo as dificuldades da rainha em engravidar. José Saramago pretende mostrar o estatuto da aristocracia e do alto clero, comparando com o povo e os oprimidos. Uma das personagens inventadas pelo autor foi Blimunda, e o seu amor por Baltasar uma história de amor entre os dois simbolizando o modo de vida do povo português.

Estes constroem a passarola onde o padre é o mediador entre a corte e o povo, mais tarde o seu desaparecimento no tempo da inquisição.

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