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AS REDES SOCIAIS NO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA

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Por:   •  21/11/2014  •  2.019 Palavras (9 Páginas)  •  667 Visualizações

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1-INTRODUÇÃO

Este trabalho versa sobre a possibilidade do uso das redes sociais na educação básica, bem como discute suas caracterizações, abordando o uso destas nas aulas de português tanto quanto apresenta as vantagens, desvantagens e os cuidados necessários com a aplicação das mídias sociais na educação e no ensino de língua portuguesa. Ressalta a importância do trabalho voltado às tecnologias das redes e a promoção que estas podem proporcionar aos educandos. Traz contribuições e sugestões de trabalho com essas ferramentas nas aulas de língua portuguesa.

O surgimento e constante ampliação do uso das tecnologias digitais na sociedade moderna, devido principalmente à popularização e a facilidade de acesso aos microcomputadores, propiciaram significativos avanços na vida e nas relações humanas, bem como nos modos de apropriação do conhecimento, tornando-se primordial para o acesso a informação e para o desenvolvimento da comunicação universal.

Atualmente, vivenciamos o advento e a enorme popularização das redes sociais virtuais. Elas, através da transmissão de dados pela internet, nos conectam não só a amigos e familiares, mas também a personagens fictícios, empresas, ídolos, jornalistas, líderes políticos, dentre um elenco de possibilidades. Como observou Levy (1996), há mais de quinze anos atrás, os membros de uma comunidade virtual reúnem-se por núcleos de interesses e a questão geográfica não mais atua como ponto de partida ou elemento coercitivo dessa reunião. Não é mais preciso morar no mesmo bairro, estudar na mesma escola ou viver no mesmo país para pertencer à mesma rede. As redes virtuais vão muito além das físicas, quando pensamos em troca de informações. Hoje em dia é impossível não reconhecer a importância das redes como meio comunicativo. Muitas são as opções e tamanha a possibilidade de se conectar a uma rede social. Dentre as dezenas de redes sociais existentes, algumas merecem destaque devido ao grande número de usuários e à importância que desempenham como meios de comunicação.

Twitter: funciona como um micro blog. Nessa ferramenta, seus usuários podem postar mensagens de até 140 caracteres. Além disso, eles escolhem a quem “seguir” para ver as suas postagens. Dentre os usuários podem ser seguidos amigos, jornais, revistas, ídolos, programas de televisão, empresas, figuras públicas, políticos, escritores, músicos, dentre uma gama imensa de possibilidades.

Face book: a maior e mais interativa das redes sociais, atualmente. Funciona por meio de convites pessoais para que as pessoas se juntem à sua rede de amigos. Nessa ferramenta, os usuários podem inserir textos sem limites de caracteres, compartilhar notícias, inserir fotos, vídeos, utilizar jogos, criar grupos pessoais, divulgar eventos. Os usuários podem comentar textos de outras pessoas, além de “curtir” o que essa pessoa escreveu ou compartilhou. Na Face book, ficam registradas todas as atividades de cada usuário desde que se inscreveu na rede social.

Linkedin: é uma rede de negócios fundada em Dezembro de 2002 e lançada em cinco de Maio de 2003. É comparável a redes de relacionamentos, e é principalmente utilizada por profissionais. Um dos precursores das redes sociais com perfil de trabalho, o Linkedin continua sendo o carro-chefe da categoria. Traz os melhores recursos e o principal atrativo nesse tipo de serviço é uma grande massa de usuários com o mesmo objetivo. O principal propósito do site é permitir que usuários registrados pudessem manter uma lista detalhada de contatos de pessoas que eles conheçam e em quem confiem em empresas.

Google+: É um magnífico concorrente da face book e twitter, repleto de conteúdo muito interessante para quem busca informação, possibilita manter informada a família e aos amigos de nosso dia a dia, permitindo conciliar assinantes que buscam informação com contatos que buscam dados pessoais, pode editar seus posts e comentários depois de publicá-los. As características de interação são semelhantes ao face book, no entanto a abordagem, segundo a google, torna o conceito diferenciador e vem solucionar “o problema que os serviços on-line de hoje transformaram as amizades, embrulhando todas as pessoas no mesmo ciclo de amigos”, afirma o site de lançamento. Deste modo o Google+ pretende que, através da definição de círculos de amigos, totalmente personalizáveis, seja possível, a uma pessoa, comunicar diferentes informações, vídeos, fotos e gostos para cada um dos círculos de amizade. Isto torna, segundo o Google, o controlo de privacidade das informações veiculadas, o maior diferencial do projeto.

Vkontakte: O site possui páginas personalizadas com fácil e imediato acesso aos amigos e às noticias, além de hospedagem de fotos e vídeos, tudo isso num sistema de mensagem simples e dinâmico. Podem se formar grupos para os usuários aumentarem sua rede de amigos, de acordo com seus interesses. Novos recursos são anunciados de tempos em tempos, para uma melhor e mais agradável navegação, como hospedagem de áudios e serviços Torrentes nos grupos e páginas pessoais.

Após uma caracterização funcional destas redes pode-se observar algumas distinções como: público alvo, características funcionais, maior ou menor aceitação popular e interesses dos usuários. Mas todas se unem num mesmo propósito: conectar cada vez mais pessoas, proporcionando uma maior interação entre elas o que estabelece uma relação direta com a proposta de ensino de língua portuguesa pautada na linguagem sociointeracinista, onde esta sustenta-se no objetivo de desenvolver, no aluno, maior proficiência em práticas de oralidade, de leitura e de escrita. A língua, estudada e analisada em situações reais de uso, tende a favorecer a ampliação do domínio linguístico. Trabalhar com a língua numa perspectiva sociointeracionista é como afirma Gonçalves (2004), uma forma mais adequada de ver a linguagem, já que possibilita ao aluno refletir sobre sua própria fala e/ou escrita e sobre outras situações com as quais interage no seu dia a dia. A interação tende a provocar mudanças tanto no sujeito quanto no destinatário, porque agimos sobre os outros e os outros sobre nós. A língua não se separa do indivíduo. Aprendê-la significa, a nosso ver, criar situações sociais idênticas às que vivenciamos no cotidiano. Em outros termos, o ato interlocutivo não deve se isolar das atividades cotidianas, visto que a linguagem não está dissociada de nossas ações e, portanto, aprender uma língua significa participar de situações concretas de comunicação (GONÇALVES, 2004, p. 2).

Desta forma, ignorar a

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