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Atividade de Autodesenvolvimento

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Por:   •  8/10/2013  •  Artigo  •  1.126 Palavras (5 Páginas)  •  232 Visualizações

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Atividade de Autodesenvolvimento

Índia e China estão em posições distintas dentro do BRIC. A China é o país que mais recebe investimentos externos direto dentro do bloco (US$ 108 bilhões em 2008, sendo o terceiro país que mais recebeu IDE no mundo), enquanto no mesmo ano a Índia recebeu US$ 42 bilhões, a Rússia recepcionou US$ 70 bilhões, e o Brasil US$ 45 bilhões.

A Índia, apesar do menor volume de recursos recebidos, apresentou avanço considerável nos seus investimentos externos. Os investimentos feitos por empresas indianas no exterior cresceram de menos de 1% dos investimentos originados em países em desenvolvimento no ano 2000 para 6% em 2008, movimento marcado pelas empresas indianas adquirindo e se fundindo com empresas estrangeiras. Muitas vezes, adquirindo ativos no exterior em volume superior ao seu próprio patrimônio líquido, com ênfase na compra de empresas em países desenvolvidos.

Estas fusões e aquisições, no entanto, estão altamente concentradas no setor automotivo e em Tecnologia da Informação (TI). isso se dá porque tradicionalmente os países desenvolveram primeiro seu setor primário, em seguida o secundário e por último o terciário. Na Índia desenvolveram primeiro o setor primário, o estágio de expandir o setor secundário, e avançaram muito o setor terciário. elaboraram políticas para auxiliar o desenvolvimento do setor manufatureiro, até por uma questão de geração de empregos para a mão de obra menos qualificada.

O IDE deve auxiliar precisamente no fortalecimento do setor manufatureiro indiano, para evitar a manutenção do que ela chama de "círculo vicioso", no qual o setor de serviços, por ser mais desenvolvido, atrai mais trabalhadores qualificados, que por sua vez o alavancam ainda mais. a economia indiana se abriu em 1991 o primeiro setor que a ser explorado foi o de manufatura, que recebeu mais IDE. O setor de serviços só se abriu em 1997. Entretanto, entre 2000 e 2005 o IDE para o setor de serviços dobrou, gerando esta disparidade.

A China, por sua vez, apresenta números superlativos em termos de investimento externo. Com taxas médias de crescimento em torno de 10% ao ano nos últimos anos, o gigante asiático atingiu a posição de um dos principais polos mundiais de atração de investimentos, passando a exercer influência em todos os mercados globais. com o rápido do comércio exterior e a maior absorção de tecnologia e recursos de grandes empresas estrangeiras, a China se destacou por aprofundar o processo de internacionalização das suas principais corporações.

O investimento direto chinês no mundo concentrou-se majoritariamente no setor de serviços, seguido pelo setor primário. Dados de estoque de IDE de 2008 mostraram que os serviços relacionados a negócios responderam por 30% do total, o setor financeiro por 20%, enquanto que as atividades do setor primário contabilizaram 13%, sendo que quase a totalidade desses recursos foi aplicada nas atividades mineradoras.

Atualmente a China procura balancear esta forte participação no comércio internacional com maior peso político em órgãos multilaterais. Neste sentido, os objetivos do país, juntamente com os demais que conformam o BRIC, é "transformar poder econômico em influência geopolítica". os países do BRIC respondem por 42% da população global, 40% da superfície terrestre, 75% das reservas internacionais em dólar ou títulos lastreados nesta moeda, além de 14% do PIB mundial, sendo responsáveis por metade do crescimento anual deste último. os países do bloco têm desafios comuns a enfrentar, e dá especial destaque a "uma reforma do sistema político e econômico mundial e a formação de uma nova ordem global.

Com esses resultados e dados apresentados a cima podemos concluir que a China vem crescendo cada vez mais, é um dos países mais ricos e que mais investem no mercado, pois exporta mais do que importa. Seus produtos hoje tomam conta da maioria dos países e estão cada vez mais na prateleira do consumidor.

INDIA

O governo dobrou o limite para investimento estrangeiro em bônus corporativos do país,

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