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Disciplinas Norteadoras: Didática da Alfabetização e do letramento E História da Educação e da Pedagogia

Por:   •  9/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.486 Palavras (10 Páginas)  •  433 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

CURSO DE PEDAGOGIA E LETRAS

Disciplinas Norteadoras: Didática da Alfabetização e do letramento E História da Educação e da Pedagogia.

Amábily Ferreira dos Santos RA9514387695
Damonielle Ariane Ferreira RA9514387686

Desafio Profissional entregue como requisito para conclusão das disciplinas “Didática, da Alfabetização e do letramento e História da Educação e da Pedagogia.”

                                                     Lavras/POLO

                                                      10/09/2014 

Magistério no Brasil e a Educação Infantil.

A educação infantil, primeira etapa da educação básica tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade.
De acordo com a Lei, a 
educação infantil deve ser oferecida em creches para as crianças de 0 a 3 anos, e em pré-escolas para as crianças de 4 e 5anos. Porém ela não é obrigatória. Dessa forma, a implantação de Centros de Educação Infantil é facultativa, e de responsabilidade dos municípios.
Diferente dos demais níveis da educação, a educação infantil não tem currículo formal. Desde 1998 segue o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, um documento equivalente aos Parâmetros Curriculares Nacionais que embasa os demais segmentos da educação Básica.
Segundo os Referenciais, o papel da educação infantil é o CUIDAR da criança em espaço formal, contemplando a alimentação, a limpeza e o lazer (brincar). Também é seu papel EDUCAR, sempre respeitando o caráter lúdico das atividades, com ênfase no desenvolvimento integral da criança. Não cabe à educação infantil alfabetizar a criança. Nessa fase ela não tem maturidade neural para isso, salvo os casos em que a alfabetização é espontânea. Segundo os Referenciais, devem ser trabalhados os seguintes eixos com as crianças: Movimento, Música, Artes Visuais, Linguagem Oral e Escrita, Natureza e Sociedade e Matemática.
O objetivo é o de desenvolver algumas capacidades, como: ampliar relações sociais na interação com outras crianças e adultos, conhecer seu próprio corpo, brincar e se expressar das mais variadas formas, utilizar diferentes linguagens para se comunicar, entre outros. Alguns aspectos previstos nos Referenciais para adequar as escolas de educação infantil às necessidades das crianças são desconhecidos da maioria dos pais, tais como: As escolas devem ter duas cozinhas, uma para as crianças de 0 a 3 anos e outra para crianças de 4 e 5 anos, o espaço físico deve ser de 2 m² por criança em sala, e inclusive deve ter fraldário e lactário independentes da sala de aula. A ênfase da educação infantil é ESTIMULAR as diferentes áreas de desenvolvimento da criança, aguçar sua curiosidade, sendo que, para isso, é imprescindível que a criança esteja feliz no espaço escolar.

                               

 ENTREVISTAS

Leciono há 10 anos. O trabalho com educação envolve o Ensino Fundamental (6º ao 9º ano) e o Ensino Médio. Traçando um paralelo entre os meus primeiros anos no processo e os dias atuais, posso concluir que ocorreram mudanças significativas no mesmo. Tais mudanças, na maioria das vezes, para pior.
Há alguns anos atrás, havia, por parte dos educadores, uma preocupação maior com o “estudar”. Essa concepção foi, aos poucos, cedendo lugar ao desinteresse que, do meu ponto de vista, é uma das consequências promovidas pela “aprovação automática”. Aliado a este, problemas maiores passaram a fazer parte do universo educacional. Os mais graves são sem dúvida, a indisciplina em sala de aula e a falta de respeito com o professor.
De modo geral, pode-se dizer que este é hoje, um profissional sem status, que de mãos atadas por causa de alguns documentos que beneficiam o aluno na maioria dos casos, perdeu a autonomia e a autoridade para exercer ativamente suas funções. Sob esse ponto (que também é desmotivadora) deixou de ser a principal, uma vez que outros fatores, de mais difícil solução, nos impedem de nos sentirmos plenamente realizados na execução das tarefas que no são delegados.
Professores mal pagos, salas de aula “lotadas”, alunos indisciplinados (e quase nunca punidos), falta de apoio das famílias, são alguns dos aspectos negativos que fazem parte da nossa realidade. No entanto, enquanto profissional da área, ainda considero-me útil na execução de meu trabalho, pois há, em casa sala, uma porcentagem (ainda que pequena) de alunos que fazem a diferença na turma e que dão bons resultados. É justamente aí que reside toda a nossa gratificação.
Os tempos têm sido difíceis; falta investimento na área, valorização profissional, mas continuo caminhando, firme e consciente da minha missão. As adversidades são muitas, mas tenho reconhecimento de meus alunos e isso é Oriente, por exemplo, em que professor é o único profissional que não precisa se curvar diante do imperador. No entanto, enquanto existirem alunos interessados, críticos e participativos, que nos possibilitam crescer um pouco a cada dia, e que fazer bom uso dos conhecimentos que nós ainda conseguimos transmitir, em meio a esse mundo tecnológico, continuamos respirando, afinal de contas somos professores e dificilmente desistimos!

Mariana; professora de português.

Simônia Fátima dos Santos Lima

Início 1997 até dias atuais

Atuação- Ensino Fundamental II e Ensino Médio

Toda profissão deve, ou pelo menos deveria ser, por vocação. (Infelizmente nem sempre isso acontece.) Vocação quer dizer chamado, portanto é um chamado interior de amor. Ser professor é ser chamado para exercer um ato de amor. Sinto-me assim, pois desde que fiz o antigo Curso Normal, que correspondia ao 2º Grau em 1987 (hoje Ensino Médio) e posteriormente fiz o curso superior de Licenciatura Plena em Letras, senti amor pelo que fiz e pelo que aprendi. Fui para sala de aula e deparei-me com uma realidade muito diferente da teoria e então entendi: na prática, preciso amar muito mais ainda. Não me arrependo jamais da minha escolha, foi por vocação. Não saberia fazer outra coisa que não fosse lecionar, estar dentro de uma escola, lidar com seres humanos e com suas emoções à flor da pele. Ensinar, aprender, aconselhar, ouvir, calar. Ser professor é ser todos os profissionais em um. É como um jardineiro q planta, rega, aduba, cuida, poda, ama e espera a flor desabrochar, embelezar o mundo, depois virar semente e iniciar um novo ciclo. Talvez ele não acompanhe todo o ciclo, mas como fez tudo com amor, fica em paz e sabe que fez o melhor.

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