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Por:   •  5/5/2013  •  Resenha  •  342 Palavras (2 Páginas)  •  383 Visualizações

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Eis em questão um gênero textual que nos é bastante familiar. Basta folhearmos algumas páginas de um conceituado jornal que o mesmo lá se encontra! Entretanto, na maioria das vezes efetivamos uma rápida leitura sem nos darmos conta de suas características.

No intuito de enfatizarmos acerca destas, voltaremos, mesmo que de forma rápida, ao passado, uma vez que a crônica tem suas origens um tanto quanto remotas. Por volta dos séculos XIV e XV, a modalidade em questão tinha por objetivo o relato de acontecimentos históricos em ordem cronológica, como bem nos demonstra Fernão Lopes, uma de suas figuras representativas.

À medida que o tempo foi se esvaindo, a crônica foi se redimensionando a partir de suas distintas finalidades. Passando a ser cultivada em solo brasileiro a partir da segunda metade do século XIX, caracterizada como uma espécie de artigo no qual se discutia sobre assuntos políticos, sociais, artísticos, bem como retratava aspectos inerentes à vida de personagens importantes da sociedade carioca.

Situando-a no contexto vigente, percebemos uma nítida mudança quanto ao foco, haja vista que a crônica hoje oscila entre o jornalismo e a literatura. Tal qual o jornalista que mediante a observação dos fatos ligados ao cotidiano social revela-os de forma verídica e objetiva, o cronista, sob uma perspectiva individual e subjetiva - daí o perfil literário, analisa os fatos de forma singular, dando-lhes uma nova “roupagem”.

Assim sendo, podemos constatar que se atenua uma divergência entre tal dualidade, ou seja, enquanto que o repórter narra os acontecimentos de forma imparcial, o cronista se apoia nestes, no intento de expor ao leitor sua maneira pessoal de como compreendê-los, na qual emoção e subjetividade se fundem a todo o momento.

Mediante a referida intenção, ao desenvolver seu estilo próprio, o autor seleciona criteriosamente as palavras utilizadas em seu texto, materializadas por meio de uma linguagem simples e espontânea com vistas a promover uma efetiva interação entre os interlocutores.

Tornando práticos os nossos conhecimentos adquiridos sobre o gênero ora em discussão, analisemos, pois, uma crônica intitulada – O padeiro, de Rubem Braga:

O padeiro

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