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Análise do livro "Revolução dos Bichos"

Por:   •  8/5/2017  •  Resenha  •  416 Palavras (2 Páginas)  •  411 Visualizações

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A narrativa do livro "Revolução dos Bichos", de George Orwell, se inicia em uma granja comandada por humanos em um regime capitalista, uma vez que os animais (que podem ser dados pelo proletariado) são explorados pelo homem (que é a burguesia/ o governo) para obtenção de lucro.

Cansados de serem explorados, os animais, ouvem o discurso do porco Major, e se organizam para criar uma espécie de comunismo. Após expulsarem os humanos da granja, são criadas leis (os sete mandamentos"), além do lema "Quatro pernas bom, duas pernas ruim!". Tudo parece correr bem, mas, como em toda sociedade, uns sempre querem ter domínio sobre os outros. É quando ocorre a primeira corrupção do governo, onde os porcos começam a impor liderança sobre os outros animais, usando de sua inteligência para dizer que tudo que eles falam é certo e deve ser seguido.

Após a morte do porco Major, os outros porcos, com a intenção de inspirar-se nele, começam uma grande mudança, que se dá pelo início de um governo autoritário (que pode se assemelhar com o governo de Stalin, na época da Segunda Guerra Mundial), onde os animais que estão no poder não admitem oposição ao partido (como por exemplo, a expulsão do personagem "Bola de Neve", que pode ser uma representação de Trotski), e esse momento pode ser dado pela corrupção do novo governo.

Com isso, as características e atitudes dos animais vão se tornando cada vez mais superficiais. Além de que, não vêem que o ideal pelo qual tanto lutavam estava sendo deturpado pela vontade de se manter dominantes, se aproximando da política que o Fazendeiro usava.

Outrossim, a "lavagem cerebral" feita pelos porcos faz com que os animais se esqueçam do passado, que começava a se tornar o presente. Fazendo acreditar que tudo estava melhor apenas pelo fato de terem mais alimento, mesmo que se estivessem sendo privados de suas liberdades. Havia então, o convencimento dos bichos da granja de que tudo que os porcos faziam era necessário para os melhoramentos da fazenda.

Também é possível ver que os animais não protestavam contra, já que, vendo os outros animais sendo mortos e massacrados, ficavam com medo. No fim, pode-se dizer que os homens e os porcos tornam-se indistinguíveis, já que com a "máscara" do igualitarismo, as criaturas corruptas vão enganando os outros animais com promessas de igualdade e fraternidade. No entanto, quando os corruptos dominam o poder, essa máscara cai, comprovando que todos os bichos são iguais, mas alguns bichos são mais iguais que outros.

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