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Irmão Negro

Por:   •  1/11/2015  •  Resenha  •  1.936 Palavras (8 Páginas)  •  178 Visualizações

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Roteiro do Pré projeto

Area - logistica Reversa

Tema Logistica reversa de pneus inservíveis de caminhões de carga

Estudo de caso em um transportadora do município de Araguaína- to

Introdução

Desde o século XIX, o pneu tecnicamente chamado de pneumático se faz presente na historia da humanidade, devido aos benefícios proporcionados no deslocamento de veículos que possuem rodas, tendo como principal matéria prima a borracha, que chega a representar 48% da massa de um pneu destinado a veículos leves.

A logística tem como um de seus objetivos oferecer os produtos com os maiores níveis de serviços e com menores custos possíveis de forma a satisfazer os clientes dando retorno esperado a empresa.

Assim empresas que realizam o transporte desses produtos são consumidoras grandiosas desse produto consequentemente produtoras de seus resíduos.

Objetivo

Esse trabalho tem como objetivo visualizar de maneira pratica como uma empresa de transportes do município de Araguaina-TO, realiza o processo de uso e re-uso e de descarte dos pneus dos caminhões de sua frota.

Os métodos de armazenamento, destes pneus inservíveis bem como as maneiras utilizadas pela empresa para aumentar a vida útil dos mesmos.

Foram realizados estudos bibliográficos afim de confrontar as informações literárias com as obtidas pelas declarações das praticas em campo feitas pelos colaboradores da empresa.

Desenvolvimento

Para Ballou, 2006, o conceito de logística teve sua origem em organizações militares, devido ao distanciamento das batalhas, passaram a ter necessidades de planejar o abastecimento das tropas com os insumos de guerra: armamentos, alimentos, água, medicamentos e alojamento. Com o passar do tempo a Logística passa a ser cada vez mais reconhecida pelo mundo do ponto de vista acadêmico, passando a ser estudada como ferramenta estratégica e introduzida nas organizações, as empresas passaram adotar o planejamento logístico enfatizando a satisfação do cliente e a maximização de seus lucros.

 De acordo com a Associação Brasileira de Logística (ASLOG) logistica é definida como o processo de planejamento, implementação e controle do fluxo de armazenagem eficientes e de baixo custos de matérias primas, estoques em processos, produto acabado e informações relacionadas, desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o objetivo de atender aos requisitos do cliente.

A Council of Logistics Management, à define como parte do Gerenciamento da Cadeia de Abastecimento que planeja, implementa e controla o fluxo e armazenamento eficiente e econômico de matérias primas, materiais semi-acabados e produtos acabados, bem como as informações a eles relativas, desde o ponto de origem até o ponto de consumo, como o propósito de suprir com exito as exigências dos clientes.

Atualmente a logística está inserida em um mundo mais globalizado, como ferramenta competitiva dentro das organizações, através de planejamento, implementação e controle de fluxo de armazenagem dos produtos, desde o ponto de origem ao ponto de consumo, buscando o aperfeiçoamento contínuo.

A LOGÍSTICA REVERSA PÓS- CONSUMO

 Pode ser dita como o conceito que abrange instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada (BRASIL, 2010b).

A logística pode ser de pós- consumo e pós- venda (LEITE, 2003). Os produtos de pós- venda se referem a todas as ações que se seguem à venda, porém, norteadas pela busca de relacionamento, não de venda imediata e os pós- consumo são aqueles que tiveram sua vida útil encerrada e que podem ser enviados a destinos finais como incineração, aterros sanitários, retorno ao ciclo produtivo através de desmanches reciclagem e reuso.

Na Concepção de Leite (2003), a logística reversa de pós- consumo está voltada para a gestão de materiais e as informações logísticas referentes aos bens de consumo de pós- venda descartados pela sociedade em geral que retornam ao ciclo de negócios ou ao ciclo produtivo por meio de canais de distribuição reversos específicos. A “logística reversa de pós- consumo contrariamente a logística reversa de pós- venda, no qual os fluxos reversos se processam por meio da parte da cadeia de distribuição direta, possui uma cadeia própria de canal formada por empresas especializadas por suas diversas etapas reversas, que formar o Reverse Supply Chain” (LEITE, 2003). Segundo Arima & Battaglia (2007), a logística reversa de pós-consumo destaca que esse tipo de processo, baseia- se em questões ambientais e legais, porém é importante que haja uma evolução na legislação, e maior conscientização da sociedade, que tornará mais fortalecida quanto à questão ambiental. Visando condições essências na cadeia de distribuição reversa, como a lucratividade nas etapas de coleta e reciclagem, procurando implantar os materiais reciclados novamente no mercado comercial.

 LOGÍSTICA REVERSA NA POLITICA NACIONAL DE RESIDUOS SÓLIDOS

 A Política Nacional dos Resíduos Sólidos (BRASIL, 2010b) reforçou a necessidade da preocupação ambiental, social e econômica dos resíduos sólidos, incentivando a adequação do tratamento e disposição, bem como intensificando a importância da coleta pelas cooperativas de catadores. Entre as novidades está a inserção da logística reversa como um dos instrumentos dessa política (artigo 3º) e a obrigatoriedade de gerenciamento dos resíduos gerados pós- consumo (artigos 32º e 33º), tanto para fabricantes, distribuidores e vendedores, de modo a oferecer um destino ambientalmente sustentável. Essa medida é válida para materiais agrotóxicos, pilhas, baterias, pneus, óleo, lubrificantes, lâmpadas e eletroeletrônicos.

A legislação também determina que as pessoas façam a separação doméstica nas cidades onde há coleta seletiva. Com as proposta dessa Lei, os catadores e a indústria de reciclagem devem receber incentivos da União. Além disso, os municípios só receberão recursos do governo federal para projetos de limpeza pública e manejo de resíduos depois de aprovarem planos de gestão 6 se adotar algumas medidas indicadas nessa regulamentação. É importante refletir que é necessário um prazo de adaptação para que as empresas possam empregar tais medidas e não sofrer penalidades. Nesse sentido, fica proibida a destinação dos resíduos orgânicos e, lixões, exigindo que as municipalidades façam uma adequação do sistema de coleta de resíduos domiciliares em aterros sanitários próprios ou consorciados. Por outro lado, também não será permitida a entrada e a existência de catadores em lixões. De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, a produção diária de lixo nas cidades brasileiras chega a 150 mil toneladas. Deste total, 59% vão para lixões e apenas 13% são reaproveitados. O ministério informou ainda que Orçamento de 2011 prevê R$ 1 bilhão para financiamentos e incentivos do governo a reciclagem.

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