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LUBOKO EM SEUS ASPECTOS MÉDICOS, CULTURAIS E SOCIAIS E SOBRE FUNDOS E CULTURAS CULTURAIS EM SEUS ASPECTOS

Tese: LUBOKO EM SEUS ASPECTOS MÉDICOS, CULTURAIS E SOCIAIS E SOBRE FUNDOS E CULTURAS CULTURAIS EM SEUS ASPECTOS. Pesquise 859.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  3/6/2014  •  Tese  •  2.135 Palavras (9 Páginas)  •  488 Visualizações

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Etapa 01

SURDEZ EM SEU ASPECTO MÉDICO, CULTURAL E SOCIAL, E SOBRE LIBRAS E A CULTURA SURDA EM SEUS ASPECTOS.

Surdez é mais do que uma condição médica. Para os indivíduos que são surdos, ela não é apenas ter "ouvidos doentes". Eles pertencem a uma comunidade, uma cultura. Neste sentido, a surdez é única entre os tipos de deficiência. O sentido da cultura é mais forte entre aqueles que a linguagem gestual é o seu idioma principal. É este vínculo linguístico, talvez mais do que outros fatores, que liga os membros desta comunidade. Em muitos aspectos, o caráter social da cultura surda pode ser comparado à da cultura Afro-americana. E foi na década de 1970 que os educadores começaram a abordagem desta questão mais a sério, e para incentivar o uso da linguagem gestual como principal meio de comunicação.

Um ponto importante a ser considerado, é que existem tantas linguagens gestuais como existem línguas faladas. Nos Estados Unidos, por exemplo, o mais comum é a linguagem gestual American Sign Language. O inglês Sinalizado é outra variação, embora seja menos de um full-featured da língua e tradução de uma das mais faladas no Inglês em um sistema de sinais.

O Brasil reconheceu a Língua Brasileira de Sinais/ Libras, por meio da Lei nº 10.436/2002, como a Língua das comunidades surdas brasileiras, que no seu artigo 4º, dispõe que o sistema educacional federal e sistemas educacionais estaduais, municipais e do Distrito Federal devem garantir a inclusão nos cursos de formação de Educação Especial, em seus níveis médio e superior, do ensino da Língua Brasileira de Sinais / Libras, como parte integrante dos Parâmetros Curriculares Nacionais.

Para QUADROS (2006, p. 35), a língua de sinais "é uma língua espacial visual, pois utiliza a visão para captar as mensagens e os movimentos, principalmente das mãos, para transmiti-la". Distinguem-se das línguas orais pela utilização do canal comunicativo, enquanto as línguas orais utilizam canal oral-auditivo, as línguas de sinais utilizam canal gestual-visual. Esta forma de linguagem é rica, completa, coexiste com as línguas orais, mas é independente e possui estrutura gramatical própria e complexa, com regras fonológicas, morfológicas, semânticas, sintáticas e pragmáticas.

O primeiro órgão no Brasil a desenvolver trabalhos com surdos e mudos surgiu em 1857. Foi do então Instituto dos Surdos-Mudos do Rio de Janeiro, hoje Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES), que saíram os principais divulgadores da Libras. A iconografia dos sinais, ou seja, a criação dos símbolos, só foi apresentada em 1873, pelo aluno surdo Flausino José da Gama. Ela é o resultado da mistura da Língua de Sinais Francesa com a Língua de Sinais Brasileira antiga, já usada pelos surdos das várias regiões do Brasil.

CULTURA ESCOLAR, CULTURA SURDA E CONSTRUÇÃO DE IDENTIDADES NA ESCOLA.

 O presente trabalho se propõe a analisar a questão da relação da cultura escolar, cultura surda e a influência destas na construção da identidade da pessoa surda no contexto escolar. Os estudos sobre identidade surda sugerem que o outro indivíduo surdo é de fundamental importância para construção de uma identidade saudável, visto que entre surdos existe o uso comum de um sistema lingüístico-Libras, que não ocorre de forma natural quando da interação entre surdos e ouvintes.

De acordo com Souza (1998), mesmo os surdos oralizados passam a fazer uma leitura de mundo somente a partir do uso da língua de sinais e, antes disso, suas possibilidades de participar ativamente com e na comunidade ouvinte são bastante reduzidas. Disso decorre uma identidade fragmentada: o surdo que não domina a língua de sinais não se identifica com o grupo de surdos, tampouco se identifica com o ouvinte.

A escola se configura, portanto, em um contexto extremamente fértil para a construção de identidades, visto que disponibiliza em sua constituição inúmeras formas de interação. Porém, há que se salientar que apenas uma prática educacional baseada em processos interativos, a partir da reestruturação de meios mediacionais (VYGOTSKY, 1995), pode contribuir para quebra dos processos de exclusão e segregação do educando deficiente, favorecendo suas potencialidades.

Surdez é muito mais do que um fenômeno fisiológico, ou seja, é um modo de vida, o qual ninguém busca para sim de propósito, e não deveria haver nenhum preconceito no que diz repeito, pois são cidadãos como qualquer um de nós, usando um método que Segundo o autor MENEZES (2006, p 92), surgiu a língua de sinais no Brasil quando ele ainda era uma colônia portuguesa governada pelo imperador PedroI. Quando em 1856, o conde francês Ernest Huet também surdo desembarcou na capital fluminense com o alfabeto manual  francês e alguns sinais. Este material trazido pelo conde deu origem à Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS).

E apesar de ser bem exposta no Brasil desde esta época, no Brasil existi ainda um grande preconceito sobreculturas diferenciadas, no caso da surdez é muito difícil esta inclusão, mas teve uma a melhora, depois de alguns destas pessoas terem oportunidade de conhecer esta linguagem, onde ficou bem mais fácil a comunicação.

Segundo BOTELHO (2002, p. 26), o estigma e o preconceito fazem parte do nosso mundo mental e atitudinal, tendo em vista que pertencemos a categorias - mulheres, negros, analfabetos, políticos, professores, judeus, velhos, repetentes na escola, pós-graduados, estrangeiros, desempregados que são recebidas com pouca ou muita ressalva por um grupo determinado. Não importa a qual grupo pertençamos, mas sim a qual queremos pertencer, e é direito de cada indivíduo escolher o lugar na sociedade a que melhor se adapte.

Etapa 02

ATIVIDADES POSSÍVEIS DE SEREM OFERECIDAS NAS SALAS REGULARES QUE CONTEMPLEM O APRENDIZADO PARA O ALUNO DEFICIENTE AUDITIVO.

Língua Brasileira de Sinais necessitam de profissionais para tradução e interpretação, professores que compreendam as especificidades da aprendizagem e compreendam as formas de comunicação, além disso, precisam acesso à comunicação adequada nas várias interações cotidianas. No entanto, a quantidade de profissionais com fluência em língua de sinais não atende adequadamente às pessoas com surdez, nem no que se refere à quantidade e em muitos casos em qualidade. Deste modo, o curso de Especialização em LIBRAS? Língua Brasileira de Sinais na modalidade à distância pretende ampliar em quantidade o número de profissionais com especialização em língua de sinais e, desta forma alcançar o maior número possível de pessoas

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