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Leitura E Produção Textual

Trabalho Universitário: Leitura E Produção Textual. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  2/4/2014  •  1.287 Palavras (6 Páginas)  •  295 Visualizações

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1. Ao estudar sobre a importância da leitura, você viu que há diversas formas de fazê-la de maneira adequada. Uma delas relaciona-se à linguagem utilizada, ou seja, a conotativa (predomina no texto literário) e a denotativa (predomina no texto não literário). A partir das características em relação ao texto literário e não literário, comente as possíveis leituras de cada um dos textos que segue. Analise as informações (conteúdo) veiculadas nos dois casos e a linguagem utilizada. Elabore entre 7 a 10 linhas para cada comentário (5,0 pontos)

Texto 1

Canção do Exílio às Avessas – Jô Soares

Minha Dinda tem cascatas

Onde canta o curió

Não permita Deus que eu tenha

De voltar pra Maceió.

Minha Dinda tem coqueiros

Da Ilha de Marajó

As aves que aqui gorjeiam

Não fazem cocoricó.

O meu céu tem mais estrelas

Minha várzea tem mais cores.

Este bosque reduzido

deve ter custado horrores.

E depois de tanta planta,

Orquídea, fruta e cipó,

Não permita Deus que eu tenha

De voltar pra Maceió.

Minha Dinda tem piscina,

Heliporto e tem jardim

feito pela Brasil's Garden:

Não foram pagos por mim.

Em cismar sozinho à noite

sem gravata e paletó

Olho aquelas cachoeiras

Onde canta o curió...

Texto 2

Economist: programa de bolsas é tentativa de estimular avanço do País

Fonte: Terra – Notícias 16/03/2012

O programa Ciência sem Fronteiras, que prevê a entrega de milhares de bolsas de estudo para que brasileiros se capacitem no exterior, foi qualificado pela revista britânica The Economist como a "mais ousada tentativa de o Brasil estimular seu crescimento econômico".

Lançado em 2011, em parceria dos ministérios da Ciência e da Educação, o projeto tem como meta formar alunos de graduação e pós-graduação, em países como Alemanha, EUA e Reino Unido, para torná-los, nas palavras do governo federal, "competitivos em relação à tecnologia e inovação".

"Até o final de 2015, mais de 100 mil brasileiros (oficialmente, o governo brasileiro diz que serão 75 mil) terão passado cerca de um ano no exterior, nas melhores universidades do mundo, estudando temas como biotecnologia, oceanologia e engenharia de petróleo, que o governo considera essenciais para o futuro do país", escreveu a Economist em sua edição que chegou às bancas nesta sexta-feira. "Isso custará R$ 3 bilhões, sendo um quarto disso pago por empresas e o resto, pelo dinheiro dos impostos".

A revista cita autoridades defendendo que a melhoria na qualidade da mão de obra brasileira pode fazer "uma grande diferença" - ainda que no longo prazo - no fomento às taxas de crescimento da economia, atualmente menores que as de outros países do grupo Bric.

Empresários se queixam da dificuldade em encontrar mão de obra qualificada (no Brasil). Pessoas treinadas em áreas científicas são especialmente escassas. O Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) diz que muitos dos 30 mil engenheiros formados anualmente no país vêm de instituições medíocres", prossegue a reportagem.

O primeiro texto faz alusão a ‘Canção do Exílio’, famoso poema de Gonçalves Dias, sendo reformulado e adapatado para uma nova realidade. O texto mantém, contudo, a sua estrutura, a sua linguagem conotativa e função poética. A semelhança entre os versos tenta chamar a atenção do leitor, e o autor vai além, utilizando-se de uma antogonia relacionada ao conteúdo entre os dois textos: no primero caso, a Canção do Exílio, há uma exaltação da terra e um sentimento de nostalgia; no segundo caso, Às Avessas, o autor expõe exatamente o oposto, um sentimento de repúdia para com a terra citada, devido ao contexto em que os versos são baseados.

O segundo texto informa a visão estrangeira para os dados que o Brasil vem apresentando na área de educação. Analisa que o investimento em intercâmbio, como uma das bases na melhoria da educação e consequente melhoria na mão-de-obra, é de suma importância para a consolidação do crescimento da nação. Os fatos, dados e exemplos citados na matéria formam um conjunto de informações organizadas de forma objetiva, ficando claro, desta forma, o uso de uma linguagem denotativa, que visa abastecer o leitor com as informações disponibilizadas.

2. Leia o texto a seguir e responda aos questionamentos efetuados na sequência.

Sobe e desce

Vanessa Vieira, Revista GALILEU – fevereiro/2012

Em novo ranking de desenvolvimento humano, produtores dariam lugar aos adeptos do consumo minimalista (mais reduzido).

Uma das principais referências para avaliar a qualidade de vida da população e a economia de um país é o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), um ranking publicado anualmente pela Organização das Nações Unidas (ONU). As colocações se baseiam em fatores como expectativa de vida, acesso à educação e renda. Mas, para o cientista ambiental Chuluun Togtokh, da Universidade Nacional da Mongólia, a metodologia precisa ser mudada por não levar em conta se o desenvolvimento em questão é sustentável. “No ranking atual, países desenvolvidos e países ricos em petróleo são posicionados no topo, sem considerar o quanto têm custado ao planeta e ao futuro da humanidade.”

Pensando nisso, Togtokh decidiu racalcular os resultados do IDH, levando em conta os critérios convencionais, mas também as emissões per capita de gases do aquecimento global. O resultado é o Índice do Desenvolvimento Humano Sustentável, que promoveria uma dança das cadeiras no ranking tradicional. Uma das principais mudanças é a queda de posição de Austrália, Estados Unidos e Canadá. Países cuja economia é baseada na exploração do petróleo, como Qatar e Bahrein, também tiveram uma piora drástica no desempenho.

Os melhores resultados ficaram com nações como Noruega (sempre favorita), Suécia e Suíça. “Culturas que não possuem hábitos de consumo predatórios se saem bem no índice da sustentabilidade”, diz o pesquisador. “E qualquer um que visitou os países nórdicos concorda que essa moderação não compromete o padrão de vida das pessoas “, afirma.

Conforme você percebeu, no texto acima há diversas palavras sublinhadas. Observe atentamente qual é o papel delas para responder aos seguintes questionamentos:

a) Explique o porquê do uso do mas e do mas também. Em seguida, diga quais são as ideias relacionadas a eles, perceba quais são as informações que vêm antes e depois de cada um desses elementos coesivos. (2,0 pontos)

O primeiro elemento coesivo - mas - denota uma relação de adversidade entre o primeira ideia e a subsequente. As bases de cálculo do IDH apresentadas na primeira oração deveriam ser reformuladas para se obter um novo índice, como é explicitado na segunda oração.

Já o segundo termo coesivo – mas também – remete a uma ideia de adição, em que a segunda oração acrescenta algo já dito na primeira, neste caso, a inclusão para a base de cálculo do IDH de critérios de sustentabilidade.

b) Os elementos coesivos ligam ideias, retomam informações, substituem termos já mencionados, entre outras funções. Levando em conta esse papel dos conectores, explicite, para cada um dos três termos destacados a seguir, quais são as informações retomadas por eles, levando em conta o contexto do texto acima: Pensando nisso, que, essa moderação. (1,0 ponto)

Pensando nisso: “No ranking atual, países desenvolvidos e países ricos em petróleo são posicionados no topo, sem considerar o quanto têm custado ao planeta e ao futuro da humanidade.”

Que: “o Índice do Desenvolvimento Humano Sustentável”

Essa moderação: “Culturas que não possuem hábitos de consumo predatórios”

c) Em relação às informações nas entrelinhas, ou implícitas, explique/comente o pressuposto para cada uma das construções linguísticas destacadas a seguir. Veja o contexto de cada caso para adequar a sua resposta. Perceba que aqui não se pede apenas para citar, mas para explicar/comentar. (2,0 pontos)

1- produtores dariam lugar –

Pressuposto: Os países minimalistas ocupariam o lugar dos países produtores, tendo em vista o novo ranking de desenvolvimento humando que consideraria como quesito as economias que promovessem a questão sustentável.

2- Uma das principais referências para avaliar a qualidade e vida da população – Pressuposto: Existem outras referências para analisar o parâmetro de qualidade de vida de uma população, como por exemplo, a renda per capita.

3- promoveria uma dança –

Pressuposto: Ainda não foi promovida uma mudança

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