Plano de Pesquisa

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ESCOLA SESI-JUNDIAÍ

PLANO DE PESQUISA

P.A.S – ACESSIBILIDADE PARA DEFICIENTES VISUAIS (DALTONISMO) NO TRÂNSITO

Anápolis

2018

ESCOLA SESI-JUNDIAÍ

PLANO DE PESQUISA

PRE MOSTRA

P.A.S – ACESSIBILIDADE PARA DEFICIENTES VISUAIS (DALTONISMO) NO TRÂNSITO

                                                      Orientador: Guilhermino José de Souza Neto

                                                      Coorientador: Walex Fernandes Lima

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                                               Alunos: JULIA DIAS PEREIRA

                                                             OTAVIO ENRIQUE MENDES MARTINS

                                                             VICTOR NUNES FERREIRA

Anápolis

2018

1. INTRODUÇÃO

Convivemos em um mundo onde o trânsito é um problema, devido a quantidade de acidentes que causam mortes e ferimentos. Para Vasconcelos (2017), o problema do trânsito não é uma exclusividade dos tempos modernos.

Para nós, que convivemos com o trânsito difícil das cidades contemporâneas, a ideia de que esse tipo de problema já afetava as cidades do império Romano pode parecer absurda (VASCONCELOS, 2017, p. 2).

As primeiras restrições ao trânsito se deram no reinado de Júlio César. Ao findar do século XIX, com a criação do automóvel e o aumento de circulação de pessoas nas cidades, surgiram consigo, os primeiros problemas modernos acerca do trânsito. Para Vasconcelos (2017), já no século XX, o trânsito concretiza-se como um problema urbano, que proporcionalmente aumenta junto com as cidades.

O semáforo Segundo Bezerra (2007) surgiu na Inglaterra no século XVIII na cidade de Westminster no ano de 1868, com somente duas cores que seriam lanternas sendo sinalizadores verdes e vermelhos. As lâmpadas eram a gás e utilizadas somente no período noturno para organizar o fluxo do trânsito.

Conforme abordado por bezerra (2007) o primeiro semáforo de três cores foi introduzido nos Estados Unidos em 1918 no controle do trafego, sendo acrescentada a luz amarela aos sinais de trânsito da cidade de Detroit. Incialmente era operado manualmente. Somente em 1925 na cidade de Wolverhanpton, na Inglaterra foi utilizado pela primeira vez   um sinaleiro automático de três cores, que dispensava a operação manual, facilitando o trafego.

Com o passar dos anos, houve um grande avanço tecnológico envolvendo os mais diversos componentes tanto no âmbito teórico em relação ao controle do trafego utilizando os semáforos, quanto na parte eletrônica, possibilitando um melhor controle do fluxo de pessoas nas cidades populosas, em virtude do elevado uso de veículos automotores.

Levando em consideração os aspectos da sociedade moderna, é essencial o semáforo na vida dos indivíduos, nos grandes e médios centros urbanos, pois possibilita um trânsito agilizado por diversas localidades com grande fluxo de veículos automotor, além de evitar acidente nos cruzamentos.

Um dos métodos utilizados para melhorar o tráfego de veículos é a sincronização dos semáforos, cujo objetivo é manter o tráfego em movimento organizado através de um sistema de semáforos controlado ao longo das avenidas (JUNIOR, 2004, p. 14).

Por sua vez o pedestre ganha grande destaque quando se trata de trânsito, e sua importância tem crescido recentemente, sendo de suma importância a questão do semáforo para pedestres.

O presidente da Associação Brasileira de Pedestres – ABRASPE – analisa o pedestre dentro do complexo mundo do trânsito e relaciona doze reivindicações para fazer com que sua participação neste cenário seja feita com maior segurança, conforto e satisfação (DAROS, 2005, p.3)

Um dos grandes problemas relacionados ao trânsito de veículos são os acidentes. Dentre as mais diversas causas, podemos relacionar a falta de atenção no tráfego tanto dos motoristas com os automóveis, quanto dos pedestres, desrespeito às leis, e uma interpretação equivocada dos sistemas de sinalização. Está última pode ser relacionada a não interpretação correta das cores no semáforo, ocasionando atropelamentos.

Os acidentes de trânsito têm sido uma das principais causas das mortes violentas no Brasil. O atropelamento é o mais grave dos acidentes de trânsito. (CUCCI, 2005, p. 13)

Segundo Vespucci (2009)  o daltonismo afeta nos Estados Unidos 8% dos homens brancos e 4% dos homens negros; 1% das mulheres brancas e 0,8% das mulheres negras. Entre os europeus, 12% dos homens e 0,5% das mulheres. Na Austrália, cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres. Não há pesquisa significativa no Brasil, mas se estima que 10% dos homens e 1% das mulheres sejam daltônicos.        

Esse projeto pretende demonstrar a importância de um semáforo adaptado no transinto para deficientes visuais enfocando o daltonismo.  Para facilitar a visualização das cores de um semáforo, vamos inserir uma letra em cada cor ja existente, facilitando a visualização e interpretação do mesmo com a finalidade de reduzir a questão dos acidentes de trânsito.

2. HIPÓTESE

A introdução do sistema P.A.S. (Pare, Atenção, Siga) pode melhorar a acessibilidade de pessoas com problemas visuais envolvendo a identificação das cores primarias, melhorando o fluxo do trâsinto e podendo prevenir possiveis acidentes devido a má interpretação do sistema atual de sinalização.

3. JUSTIFICATIVA

Devido ao acelerado crescimento urbano, os engenheiros e autoridades públicas buscam formas para diminuir os riscos no trânsito. Assim integração das pessoas com problemas visuais que os prejudica a identificação das cores dos semáforos se torna uma área de possíveis estudos, procurando integrar esses indivíduos de modo igualitário ao trânsito. Diante deste problema, propomos um semáforo que permite uma maior acessibilidade para deficientes visuais no trânsito através da inserção de letras que auxiliariam os indivíduos em vez das cores tradicionais (vermelho, amarelo, verde), visando assim a independência das cores para indicar as ações que devem ser tomadas.

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