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Psicologia Da Aprendizagem

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Por:   •  24/5/2014  •  3.900 Palavras (16 Páginas)  •  382 Visualizações

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ETAPA 1 – Produzir um texto argumentativo-dissertativo.

Contribuições da Psicologia na Educação

Durante dois mil anos a psicologia existiu amorfa e indiferenciada, pois estava fundida à Filosofia, e tinha por preocupação embrionária o homem enquanto um ser possuidor de “algo” além de seu corpo material e sensorial. Dessa forma, a primeira grande definição de Psicologia como estudo da alma perdurou durante muito tempo. No inicio do século XIX a psicologia evoluiu e atualmente é aceita a definição de: Ciência que estuda o comportamento e os processos mentais e as interações com o ambiente, na qual tem como fundamento compreender a dimensão humana, funcionamento da mente e os mecanismos corporais que estão na base dos processos mentais. Já a psicologia escolar foi considerada um instrumento para melhorar a educação, na qual a esperança era que as crianças aprendessem mais e em menos tempo.

A contribuição da psicologia para a educação é fornecer subsídios para desenvolvimento e elaboração do planejamento Curricular da Escola, nas várias modalidades de ensino, tais como:

• Educação infantil;

• Ensino Básico Fundamental, da 1ª a 8ª série;

• Ensino Médio;

• EJA;

• Educação Especial;

• Educação Inclusiva.

Na Educação Infantil, ajuda no planejamento e na dinâmica das atividades infantis a serem desenvolvidas e permite o conhecimento e a compreensão do desenvolvimento da criança nas diferentes fases.

1. Na fase sensório-motora: Que é a fase da formação da inteligência prática, se refere à manipulação de objetos, à percepção e movimentos. A criança precisa expandir seus movimentos, explorando seu corpo e o espaço físico de forma a ter um desenvolvimento sadio;

2. Na fase sócio afetiva: Compreender que é relevante que a criança tenha uma autoimagem positiva de sua identidade própria e que seja sempre valorizada e estimulada em suas atividades, no seu processo de interação e socialização no seu grupo social;

3. Na fase simbólica: Reconhecer que a linguagem é a forma de expressão individual e como sendo fundamental no processo de socialização da criança;

4. Na fase cognitiva: Considera que a criança conhece e constrói conceitos à medida que age, observa, percebe e se relaciona com objetos do mundo físico.

Nas demais modalidades de ensino, a contribuição se mostra ao subsidiar o planejamento das propostas de atividades curriculares com o objetivo de orientar a exploração, a descoberta e a construção de noções, isto é, o desenvolvimento e o conhecimento do mundo físico e social da língua, da matemática, das ciências naturais e sociais que são os eixos básicos da função pedagógica na escola. A expressão, tanto verbal como corporal, que a criança, o adolescente e o adulto manifestam através do dialogo, das atividades, das brincadeiras e dos jogos, são fundamentais para ampliar seus conhecimentos, fornecendo uma base sólida para o processo de socialização e construção da linguagem oral e escrita. A contribuição da psicologia para a educação se dá, de modo especial e mais acentuado, na modalidade de educação Especial, pois, esta é uma educação organizada para atender específica e exclusivamente alunos com determinadas necessidade educativas especiais e, cujo objetivo, está inscrito nesta definição.

A Escola tem um papel essencial na construção do intelecto dos indivíduos que vivem em sociedades escolarizadas. E o desempenho desse papel só se dá na medida em que, conhecendo a situação de desenvolvimento cognitivo do aluno, a escola dirige o ensino para estágios de desenvolvimentos mais avançados, ainda não incorporados pelos alunos, funcionando como um motor de novas conquistas intelectuais.

ETAPA 2- Apresentação do quadro. Texto dissertativo.

As principais teorias da aprendizagem

O conhecimento das principais teorias de aprendizagem permite embasar e traçar estratégias que atenda aos objetivos de aprendizagem (PINHEIRO, 2002). Não existe uma teoria específica para todos os objetivos, mas sim, uma teoria adequada a cada tipo de objetivo. Nesse sentido, deve-se utilizar uma combinação dessas teorias visando atender a diversidade de alunos e recursos (BITTENCOURT, 1999). Onde não existe uma teoria universal que possa ser utilizada em todas as decisões, é necessário integrar, mesclar ou utilizar apenas uma dependendo dos resultados almejados. Abaixo serão abordadas algumas teorias:

David Ausubel- Aprendizagem significativa

O pesquisador norte-americano David Paul Ausubel (1918-2008) dizia que, quanto mais sabemos, mais aprendemos. Quando sua teoria foi apresentada, em 1963, as ideias behavioristas predominavam. Acreditava-se na influência do meio sobre o sujeito. O que os estudantes sabiam não era considerado e entendia-se que só aprenderiam se fossem ensinados por alguém.

No contexto escolar, a teoria de Ausubel leva em conta a história do sujeito e ressalta o papel dos docentes na proposição de situações que favoreçam a aprendizagem. De acordo com ele, há duas condições para que a aprendizagem significativa ocorra: o conteúdo a ser ensinado deve ser potencialmente revelador e o estudante precisa estar disposto a relacionar o material de maneira consistente e não arbitrária. Ensinar sem levar em conta o que a criança já sabe, segundo Ausubel, é um esforço vão, pois o novo conhecimento não tem onde se ancorar, afirma Rosália Maria Ribeiro de Aragão, professora aposentada da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Pode-se preparar a melhor atividade, mas é o aluno que determina se houve ou não a compreensão do tema. De nada adianta desenvolver uma aula divertida se ela for encaminhada de forma automática, sem possibilitar a reflexão e a negociação de significados.

Jean Piaget- O sujeito epistêmico

Mesmo sem ser pedagogo, o cientista suíço Jean Piaget (1896-1980) foi um dos pensadores mais influentes da Educação. Sua atualidade e repercussão na sala de aula devem-se principalmente ao incessante trabalho em compreender como se desenvolve a inteligência humana. Entre estudos e pesquisas, que renderam mais de 20 mil páginas, um conceito perpassa toda a sua obra: a ideia do sujeito epistêmico. Segundo Piaget, esse sujeito, expressa aspectos presentes em todas as pessoas. Suas características conferem a todos nós a possibilidade de construir conhecimento, desde o aprendizado

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