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QUAL O PAPEL DO PROFESSOR DE LÍNGUA PORTUGUESA

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Por:   •  28/10/2013  •  1.667 Palavras (7 Páginas)  •  8.283 Visualizações

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Qual o papel do professor de língua portuguesa?

Trabalho de pesquisa voltado para o Curso de Letras do V semestre, que têm o propósito de enfatizar a importância da leitura e a sua relação com a cultura, direcionando as funções do professor e suas atuações, dentro de um conceito que abrange a educação em todo o território nacional e que regula as políticas públicas para o ensino. Tendo como ponto de partida argumentativo os “Parâmetros Curriculares Nacionais” (PCNs). Explana ainda sobre a responsabilidade de se lecionar com foco nos Parâmetros que norteiam o profissional da educação, para a formação do cidadão leitor, sempre com vistas na cultura que permeia o cotidiano do aluno.

“O papel fundamental da educação no desenvolvimento das pessoas e das sociedades ampliam- se ainda mais no despertar do novo milênio e aponta para a necessidade de se construir uma escola voltada para a formação de cidadãos. Vivemos numa era marcada pela competição e pela excelência, em que progressos científicos e avanços tecnológicos definem exigências novas para os jovens que ingressarão no mundo do trabalho. Tal demanda, impõe uma revisão dos currículos, que orientam o trabalho cotidianamente realizado pelos professores e especialistas em educação do nosso país.”

Durante décadas utilizou-se da gramática de forma descontextualizada, aprendendo regras, decorando exceções, gerando conhecimentos, “que só serviam para ir bem à prova e passar de ano,” nada funcional para a vida fora dos limites escolares, já que os alunos concluíam o ensino fundamental, sem uma leitura fluente e o que é pior sem a compreensão do texto lido e de igual modo, incapaz de redigir, com clareza. Surgia então o que hoje se conhece como “analfabeto funcional.” vitimas de uma modalidade de ensino falha, na formação de cidadãos que não conseguiam o objetivo principal, comunicarem-se através dos textos.

Como professor, nós estamos vivendo uma nova perspectiva de ensino, com o desafio de buscar ministrar a gramática de forma contextualizada, buscando levar o aluno para o intenso convívio com a leitura e suas diversas modalidades, centrando-se em um ensino que melhor prepara o

individuo para a vida, formando assim cidadãos críticos capazes de ler, interpretar e fazer-se compreendido, através da língua falada e da sua variante escrita, já que o objetivo precípuo tanto da língua escrita quanto a falada, é o de comunicar-se.

Ao contrário disso, de que adiantaria conhecer regras gramaticais e não conseguir entender um texto básico do dia a dia? E ter semelhantemente dificuldades de se fazer compreendido, quando utilizando- se de meios gráficos textuais para a comunicação cotidiana? Seria semelhante a conhecer as partes principais de um alto móvel, como: o volante, o cambio de marcha, os pedais e suas funções, mas, não conseguir o principal, dirigi-lo! Locomover-se, conduzindo a si mesmo e a outros. Da mesma forma se da entre a língua e a gramática, comunicar é o objetivo, a forma desta comunicação é secundaria.

“Para cumprir bem a função de ensinar à escrita e a língua padrão, a escola precisa livra-se de vários mitos: o de que existe uma forma “correta” de falar, o de que uma fala de uma região é melhor da que a de outras, o de que a fala “correta” é a que se aproxima da língua escrita, o de que o brasileiro fala mal o português; o de que o português é uma língua difícil, o de que é preciso “consertar” a fala do aluno para evitar que ele escreva errado.”

Precisamos nos dar conta, de que vivemos em um país continental, de uma grande diversificação étnica cultural, que gera costumes (cultura) diversos, que vai do modo de vestir, a culinária. Passando por várias vertentes até a língua, com seus particulares vocábulos e sotaques regionais.

Os PCNs nos alerta a observarmos e valorizarmos a cultura de nossos alunos, afinal a escola esta preparando cidadãos para viverem além dos seus muros, em convívio com uma sociedade geradora e vivenciadora de particulares modos.

Foi se o tempo em que o aluno era visto como recipiente vazio, pronto para receber o conhecimento do seu mentor. Hoje se compreende que todos são detentores de entendimentos, trazemos conosco saberes diversos (Gramática internalizada.) e a sala de aula é o espaço onde

compartilhamos uns com os outros os nossos conhecimentos empíricos, sendo o professor, o responsável por coordenar, ampliar este arcabouço de saberes e orientar-los na formação de leitores críticos e de constantes pesquisadores.

Ao contrário do que nos foi ensinado até pouco tempo atrás, não se fala “errado”: o que existem são variações lingüísticas, que são Apontadas por muitos fatores, tais como escolaridade, espaço geográfico, faixa etária, classe social, etc... Nessa perspectiva, o papel da escola, e precipuamente o do professor de língua portuguesa, é justamente o de mostrar aos alunos essas

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