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Relação entre leitura / escrita e seu uso na série primária da escola primária

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Por:   •  18/4/2014  •  Tese  •  3.964 Palavras (16 Páginas)  •  771 Visualizações

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O LETRAMENTO NAS SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

DIANÓPOLIS

2010

INTRODUÇÂO

Este TCC vem tratar do letramento nas séries iniciais do Ensino fundamental.

A temática escolhida tem por objetivo colaborar na construção de idéias acerca do termo letramento e na reflexão sobre as questões sociais que envolvem o cidadão diante de uma sociedade grafocêntrica.

Para fundamentar o assunto, recorri a algumas referências bibliográficas

para utilizá-las como argumento teórico, a fim de construir o alicerce de minha

argumentação.

A escolha desse tema tem por finalidade a compreensão da relação

leitura/escrita e seu uso nas series iniciais do Ensino Fundamental..

O conceito do letramento neste trabalho aponta para o uso efetivo da leitura e escrita na escola.

A questão abordada é ampla, pois requer um envolvimento dos profissionais em educação nos primeiro caminhos para o letramento infantil.

A metodologia utilizada consiste: 1) revisão de literatura de autores como:

Magda B. Soares, Leda Verdiani Tfouni, Emília Ferreiro, Paulo Freire, Ângela

Kleiman, Álvaro Pinto, entre outros. 2) observação de algumas aulas (em salas

diferentes) buscando analisar as práticas realizadas em tais locais e relacionandoas

com a prática social do sujeito.

As considerações finais destacam o papel do educador em sua grande

missão, que seria o de estreitar a distância entre a escrita e a realidade social do

indivíduo, usando os meios necessários para consegui-lo.

1. O LETRAMENTO NAS SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL.

1.1 O Letramento e a criança.

“Começar” a dizer nunca é palavra simples. E “começar” a escrever torna-se trabalho árduo e duplamente complexo”.

(Tfouni))

Letramento é o resultado de ensinar a ler e escrever. É o estado ou a condição que adquire um grupo social ou indivíduo como consequência ou resultado por ter se apropriado da escrita.

Surgi um novo conceito para o adjetivo letrado ser criador. O homem agora é a própria dicotomia, num mesmo corpo é razão e emoção. É sensibilidade e pensamento ao mesmo tempo, uma fusão de coisas e estados e, uma invenção atrás de novas invenções, o desejo de liberdade, de voar, de ganhar o céu. O homem é arte, está na arte, faz de sua arte a motivação de sua evolução.

Nas palavras de Nogueira (1989, p.13).

O homem é um ser cuja responsabilidade é construir-se construindo o mundo (...), ele se modela na ação pela qual transforma constante e criativamente a realidade histórico-social em que vive.

A nova Lei de Diretrizes de bases da educação nacional (LDB nº 9.394), aprovada em 20 de dezembro de 1996, estabelece em seu artigo 26, parágrafo segundo: “O ensino da arte constituirá componente curricular obrigatório, nos diversos níveis da educação básica, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos”.

Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) de arte: “São características desse novo marco curricular às reivindicações de identificar a área por Arte (e não mais por educação artística) e de incluí-la na estrutura curricular como área com conteúdos próprios ligados à cultura artística, e não apenas como atividade”.

Assim a arte é importante na escola, principalmente porque é importante fora dela. Por ser um conhecimento constituído pelo homem através dos tempos, a arte é um patrimônio cultural da humanidade e todo ser humano tem direito ao acesso a esse saber.

Pensar o ensino de arte é, então, pensar na leitura e produção na linguagem da arte, o que, por assim dizer, é um modo único de desapertar sobre a própria linguagem da arte.

A espécie humana não se desenvolve apenas por aspectos fisiológicos. A todo o momento, o gênero humano esta se iniciando. A criança é a esperança da inovação: por meio dela, poderão surgir novas perspectivas para o futuro da civilização.

Ao nascer a criança é herdeira natural da cultura universal: depara com a linguagem, com os objetos e os signos da civilização da época. Recebe informações da esfera social de modo multifacetado. Precisa adapta-se ao plano histórico-cultural da sociedade na qual se insere.

É diante de uma multiplicidade de fatores que a criança constrói os seus códigos de comportamento. Esses códigos sempre resultam da projeção do seu interior: seus desejos, fantasias e sensações, em conjunto com o que lhe é externo: aquilo que assimila por herança

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