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Resenha E SE FOSSE VERDADE

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Por:   •  7/9/2014  •  854 Palavras (4 Páginas)  •  332 Visualizações

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Marc Levy tem um jeito totalmente único e inigualável de narrar uma história. Eu simplesmente adoro seus livros, e estava muito ansiosa para conferir seu E Se Fosse Verdade..., que foi relançado este ano pela Suma de Letras Brasil.

Para quem não sabe, este livro deu origem ao filme homônimo, estrelado por Reese Whiterspoon e Mark Ruffalo, que eu amo demais! Mas se você espera, ao ler o livro, encontrar a mesma história que a do filme, se engana. Pois as diferenças são gritantes! Ainda continuo preferindo o filme em muitos aspectos. Mas Marc Levy nos ganha com sua sensibilidade.

Em primeiríssimo lugar, eu adorei a edição caprichada da editora, e a capa ficou perfeita para o livro. Em segundo, eu preciso confessar uma coisa: este não é um dos meus livros favoritos do autor. Faltou um algo mais. Apesar de ter gostado do livro, faltou alguma coisinha para que eu pudesse classificá-lo como excelente e favorito. Mas de forma geral, o classifico como um bom livro.

Conhecemos, com uma narrativa em terceira pessoa, a história de Lauren e Arthur. Lauren é uma jovem estudante de medicina, e tem tudo para ter uma longa carreira de sucesso. Além de amar o que faz, é dedicada e esforçada. Mas sua vida é brutalmente interrompida quando ela sofre um acidente de carro e fica em coma. Apesar da relutância dos médicos e enfermeiros, acabam tratando e cuidando de Lauren, e a mantendo no hospital sob observação. Mas a verdade é uma só: há poucas esperanças de que a jovem saia da inércia.

Depois de seis meses, Arthur entra em cena. Locando o apartamento vazio onde a moça morava, ele se muda para lá. Mas é surpreendido ao abrir seu armário e se deparar com um fantasma. Ou melhor, com o espírito de uma linda mulher, que se diz ser a ex-dona do apartamento. Diz coisas que são inacreditáveis, como o fato de estar em coma e ele ser a única pessoa que consegue a ver. Arthur se mostra relutante de inicio, a acreditar nesta história fantástica. Mas aos poucos, e com algumas provas, o rapaz acaba cedendo e decide ajudá-la a achar uma solução para seu coma.

Este é um livro delicado. Não só por tratar de assuntos como medicina e eutanásia, mas pela forma como é narrado. Claro, Marc Levy transforma seus livros em pura poesia, esta é uma das características que mais gosto em sua escrita. E em E Se Fosse Verdade... não é diferente. Mas, como já dito, esperava um pouco mais do livro.

Há bastantes termos técnicos da medicina (o que achei muito interessante, e adorei) mas nada que seja de difícil entendimento. O que considerei como um ponto realmente negativo é que Levy utiliza um tempo mais lento para desenvolver a trama e os personagens. O inicio é um tanto monótono e, além disso, não gostei muito do modo como o romance entre Lauren e Arthur se desenrolou. Achei um pouco superficial, apesar do envolvimento e convivência dos dois. Também achei os diálogos um pouco mecânicos em alguns momentos, não ficando muito natural no contexto. Resumindo, eu posso dizer que o que faltou para mim foi encantamento. Esperava ficar encantada com o livro, mas não aconteceu! Por este motivo deu 4 corações.

Mas espera aí: eu dei uma pontuação alta, e disse que não gostei de um monte de coisa no livro. Sim, é verdade! Mas em nenhum momento disse que não gostei do livro. A verdade é que quando leio

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