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Resnha Do Livro Os Tempos Hipermodernos

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Por:   •  25/5/2014  •  2.437 Palavras (10 Páginas)  •  333 Visualizações

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PONTIFICIA UNIVERSIDADE CATOLICA DE GOIAS

OS TEMPOS HIPERMODERNOS

GILLES LIPOVETSKY

COM SEBASTIAN CHARLES

Tradução: Márcio Vilela

BARCAROLLA

PORTUGUES I

Prof.ª DIVINA PAIVA

RUSMABILE COSTA SOUZA

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GOIANIA, 19 DE MAIO DE 2014.

O INDIVIDUALISMO PARADOXAL:

INTRODUÇÃO AO PENSAMENTO DE GILLES LIPOVETSKY

As analises tradicionais acerca do mundo moderno, tanto da direita como da esquerda baseia se numa critica similar, a autonomia prometida pelas luzes que teve como consequência uma alienação total do mundo humano, submetendo ao terrível flagelo da modernidade que são a técnica e o liberalismo comercial.

Foucault foi um pensador que insistiu aspecto corrompido da modernidade que a disciplina, cuja finalidade consiste mais em controlar os homens que em liberta – lós. A disciplina é um conjunto de regras e técnica especifica que tem por efeito produzir uma conduta normatizada e padronizada, adestrar os indivíduos e submete-los a uma forma idêntica para otimizar as faculdades produtivas.

O surgimento da moda é indissociável da competição de classes entre uma aristocracia preocupada com a magnificência e uma burguesia ávida de imita-la. Com a renovação das formas e a inconsistência da aparência, essencialmente no plano de reduzir o circulo dos aristocratas e dos burgueses, a moda possibilitou a desqualificação do passado e a valorização do novo esta afirmação do individual sobre o coletivo, vem reinado do efêmero sistemático.

O modelo aristocrático que caracteriza os primeiros tempos da moda vacila, minado por consideração hedonista. Assiste – se ai á extensão a todas as camadas sociais do gosto pelas novidades, da promoção do fútil e do frívolo do culto ao desenvolvimento pessoal e ao bem estar em resumo, da ideologia individualista. O surgimento do modelo de sociedade pós-moderno descrito por “A era do vazio”, em que a analise do social se explica melhor pela sedução que por noções como a de alienação ou de disciplina.

Hiperconsumo é um que absorve e integra parcelas cada vez maiores da vida social; que funciona cada vez menos segundo o modelo de confrontações simbólicas caro a Bourdieu; e que pelo contrario se dispõe em função de fins e critérios individuais e segundo uma logica emotiva e hedonista que faz que cada um consumamos antes de tudo para sentir prazer.

Com a difusão da logica da moda pelo corpo social inteiro, entramos na era pós-moderna, momento muito preciso que vê ampliar se a esfera da autonomia subjetiva multiplicarem – se as diferenças individuais esvaziarem – se de sua substancia transcendente os princípios sociais reguladores e dissolver-se a unidade das opiniões e dos modos de vida.

O modelo aristocrático que caracteriza os primeiros tempos da moda vacila, minado por considerações hedonistas. Assiste – se ai à extensão a todas as camadas sociais do gosto pelas novidades, da promoção do fútil e do frívolo, do culto ao desenvolvimento pessoal e ao bem-estar, em resumo, da ideologia individualista hedonista. É o surgimento do modelo de sociedade pós – moderno descrito por A Era do vazio, em que a analise do social se explica melhor pela sedução que por noções como a de alienação ou de disciplina.

Hiperconsumo: um consumo que absorve e integra parcelas cada vez maiores da vida social; que funciona cada vez menos segundo o modelo de confrontações simbólicas caro a Bourdieu; e que, pelo contrario, se dispõe em função de fins e de critérios individuais e segundo uma logica emotiva e hedonista que faz que cada um consuma, antes de tudo para sentir prazer, mais que para rivalizar com outrem. O próprio luxo, elemento da distinção social por excelência, entra na esfera do hiperconsumo por que é cada vez mais consumido pela satisfação que proporciona.

Hipermodernidade é uma sociedade liberal, caracterizada pelo movimento, pela fluidez, pela flexibilidade, indiferente como nunca antes se foi aos grandes princípios estruturantes da modernidade, que precisaram adaptar-se ao ritmo hipermoderno para não desaparecer.

Hipernacisismo é a época de narciso que torna ares de maduro, responsável, organizado, eficiente e flexível e que dessa maneira, rompe com o narciso dos anos pós-modernos, hedonista e libertário.

O texto pós- moderno nos parece hoje perfeitamente normal. Narciso é doravante corroído pela ansiedade; o receio se impõe ao gozo, e a angustia, à libertação.

A obsessão consigo mesmo se manifesta menos no ardor do gozo que no medo da doença e do envelhecimento, na medicalização da vida. Tudo inquieta e assusta. No nível internacional, o terrorismo e seus estragos, a logica neoliberal e seus efeitos sobre o emprego; no nível local, a poluição urbana, a violência nas periferias; no nível pessoal, tudo o que fragiliza o equilíbrio corporal e psicológico. Em resumo, a profissão de fé não é mais “Goze se entraves” e sim tenha medo em qualquer idade.

O sistema final da moda sacraliza a felicidade privada das pessoas e destrói em benefícios de reivindicações e preocupações pessoais as solidariedades e consciências de classe. No nível mais profundo, tratava-se de uma revolta que consistia em conciliar uma cultura consigo mesma, com seus princípios, unificando-a. Não uma “crise de civilização”, mas um movimento coletivo para arranca a sociedade das normas culturais rígida do passado e dar a luz a uma sociedade mais flexível, diversa, individualista, conforme as exigências da moda consumada.

Todos os dias, parece que o mundo do consumo se imiscui em nossas vidas e modifica nossas relações com os objetos e com os seres, sem que apesar disso e das criticas, que se formulam a respeito dele consiga – se propor um contra modelo crível.

É constatado que o consumismo não para de avanças, o principio do self-service, a busca pelas emoções e prazeres, calculo utilitarista, a superficialidade dos vínculos parecem ter contaminado

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