Violência sexual

Sumário

Introdução        

Objetivo        

Metodologia        

Violência sexual e doméstica à mulher        

Lei Maria da Penha        

Aplicação da Lei Maria da Penha        

Orientações do enfermeiro        

Métodos para detecção de sinais e sintomas de agressão;        

Introdução

Neste trabalho vamos no referir a Violência Sexual doméstica, que é atualmente um fenômeno cada vez mais presente na sociedade.

Considera-se violência doméstica “qualquer ato, conduta ou omissão que sirva para infligir, reiteradamente e com intensidade, sofrimentos físicos, sexuais, mentais ou económicos, de modo direto ou indireto (por meio de ameaças, enganos, coação ou qualquer outro meio) a qualquer pessoa que habite no mesmo agregado doméstico privado (pessoas – crianças, jovens, mulheres adultas, homens adultos ou idosos – a viver em alojamento comum) ou que, não habitando no mesmo agregado doméstico privado que o agente da violência, seja cônjuge ou companheiro marital ou ex-cônjuge ou ex-companheiro marital”. (Machado e Gonçalves, 2003)

A violência sexual doméstica não é um fator que atinge apenas a mulher que sofre pelo ato mais os aspectos individuais, psicológicos, biológicos, bem como componentes familiares, além de fatores culturais, sociais e econômicos, sendo classificado como um problema universal que atinge milhares de mulheres. (Machado e Gonçalves, 2003)

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Objetivo

Este trabalho tem como objetivo mostrar alguns tipos de violência domestica focando na violência sexual domestica na mulher, e na ação e orientações do enfermeiro após o acontecimento.

Metodologia

 De acordo com o estudo e as pesquisas realizadas com base em livros e artigos científicos sobre a violência sexual doméstica, enfatizando no problema biopsicossocial que esta violência pode acarretar para a sociedade.

O estudo sobre o assunto foi realizado através de pesquisas e discussões em grupo para se chegar a uma conclusão e melhor maneira para a exposição das ideias no decorrer do trabalho. 

Violência sexual e doméstica à mulher

Segundo a Organização Mundial da Saúde a definição de violência é o uso de força física ou poder, em ameaça ou na prática, contra si próprio, outra pessoa ou contra um grupo ou comunidade que resulte ou possa resultar em sofrimento, morte, dano psicológico, desenvolvimento prejudicado ou privação.

A violência em si caracteriza-se por danos de diversas formas, no caso da violência doméstica à mulher, acontece no seu ambiente familiar, geralmente praticado pelo seu parceiro, namorado ou até mesmo familiares como tios, pais, enfim, esse tipo de violência se subdivide em três tipos: violência física, sexual e psicológica. (CAPONI et al).

A violência física é definida como o ato de um indivíduo tentar ou causar danos a outra pessoa, por meio de força física, através de armas de qualquer natureza que possam causar lesões internas ou externas. (CAPONI et al).

A violência sexual é uma ação em que um indivíduo se encontra em situação de poder, forçando outra pessoa praticar atos sexuais contra sua vontade, usando de armas, drogas, força física e até psicológica. (CAPONI et al).

A violência psicológica é vista como um meio de ação ou omissão que pode prejudicar a auto estimação, o desenvolvimento pessoal e identidade, essa violência abrange várias situações como humilhações, ameaças, isolamento social, descriminação. (CAPONI et al).

No caso da mulher a violência doméstica muitas vezes acaba fazendo parte da sua rotina, uma vez que ela não quer denunciar o agressor, que pode ser o marido, pai, tio, enfim pessoas que na sua visão seriam prejudicadas se denunciadas, ou que iriam se vingar dela ou até mesmo dos filhos, ou em uma terceira hipótese ele passaria por uma violência psicológica por parte do agressor, e o mesmo faria acreditar que a própria seria culpada da situação na qual está vivenciando.

No Brasil a violência doméstica vem de tempos passados, tendo em vista que a mulher sempre foi submissa ao homem, em épocas que a mesma não era respeitada, não tinha os mesmos direitos dos homens, era vista como sexo frágil, servia apenas para lavar as roupas do marido e procriar. (PINHO et al).

Apesar de todas essas questões temos que levar em consideração a questão cultural, socioeconômica, psicológica de cada mulher, pois há grande tendência de mulheres que sofreram abusos quando crianças se relacionarem quando adultas com homens de caráter abusivo, agressivo. (ARAUJO, 2002)

De vinte anos para cá a mulher passou a ser mais respeitada, a trabalhar, votar, estudar, ter o direito de escolher o que quer, se contar com os serviços criados para defende-la como a delegacia da mulher, a lei Maria da Penha, programa de violência sexual para prevenção de DSTs. (PINHO et al)

Enfim ainda há muito o que fazer para que a mulher ganhe cada vez mais seu espaço e que seja respeitada, amada e que ela mesma se ame e se respeite, sem deixar que outras pessoas violem sua individualidade.

Lei Maria da Penha

A Lei 11.340/06, conhecida como Lei Maria da Penha, ganhou este nome em homenagem à Maria da Penha Maia Fernandes, que por vinte anos lutou para ver seu agressor preso.

Maria da Penha é biofarmacêutica cearense, e foi casada com o professor universitário Marco Antonio Herredia Viveros. Ela menciona que a mudança começou após o nascimento da segunda filha do casal, período este que coincidiu com o processo de naturalização de Viveros,que era colombiano e seu êxito profissional. Em 1983 ela sofreu a primeira tentativa de assassinato aos 38 anos, quando levou um tiro nas costas enquanto dormia. Viveros foi encontrado na cozinha, gritando por socorro, alegando que tinham sido atacados por assaltantes. Desta primeira tentativa, Maria da Penha saiu paraplégica. A segunda tentativa de homicídio aconteceram meses depois, quando Viveros empurrou Maria da Penha da cadeira de rodas e tentou eletrocuta-la no chuveiro.

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