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A Atuação Do Pedagogo Em Espaços não Escolares

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Por:   •  8/4/2014  •  518 Palavras (3 Páginas)  •  2.410 Visualizações

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A atuação do pedagogo em espaços não escolares

O novo cenário da educação se abre no século XXI com novas perspectivas para o profissional que se insere no mercado de trabalho, sob diversas abrangências, como nos mostra a própria sociedade, que vive um momento particular discussões sobre globalização, neoliberalismo, terceiro setor, educação on-line, enfim, uma nova estrutura se firma na sociedade, a qual exige profissionais cada vez mais qualificados e preparados para atuarem neste cenário competitivo.

A educação em espaços não escolares vem confirmar esta discussão que vivenciamos, o pedagogo sai então do espaço escolar, que até pouco tempo, era seu espaço (restrito) de trabalho, para se inserir neste novo espaço de atuação com uma visão redefinida da atuação deste profissional.

Empresas, hospitais, ONGs, associações, igrejas, eventos, emissoras de transmissão (rádio e Tv), e outros formam hoje o novo cenário de atuação deste profissional, que transpõe os muros da escola, para prestar seu serviço nestes locais que são espaços até então restritos a outros profissionais. E esta atual realidade vem com certeza, quebrando preconceitos e idéias de que o pedagogo está apto para exercer suas funções na sala de aula. Onde houver uma prática educativa, existe aí uma ação pedagógica.

Na cidade em que moro, infelizmente não encontrei nenhum pedagogo que atua em ambientes que não sejam os escolares, porém existem associações em igrejas tanto em católicas quanto em evangélicas que incentivam crianças a seguirem o caminho cristão como a Catequese e as Escolas Bíblicas. Conversando com uma catequista, pedagoga aposentada, que há três anos trabalha na Igreja do bairro onde moro como voluntária e a vários trabalhou como professora, ela me diz que não existe muita diferença entre uma sala de aula e o ambiente catequético, pois ambos têm o objetivo de ensinar algo de novo às crianças. No que diz respeito às relações interpessoais, por ser um trabalho voluntário todos estão ali porque gostam o que facilita a interação entre eles, já na escola nem todos os profissionais estão ali porque querem, muitas vezes é por falta de opção ou por dinheiro, o que costuma gerar conflitos e dificultar no trabalho coletivo.

Para esse tipo de trabalho é necessário apenas freqüentar a Igreja, não é feito nenhum curso especifico para ser catequista, apenas são realizadas reuniões com as demais voluntárias (na maioria mulheres) para decidirem algum evento ou como serão divididas as salas no inicio do ano, cada uma faz em sua casa seu “plano de aula” e uma vez por semana são realizados os encontros.

Deste modo, atividades educativas intencionais, com objetivos e planejamentos pré-definidos, aparecem não só nos espaços escolares formais, mas também em outras instituições sociais. Visto que para exemplificar alguns destes espaços não escolares, vejamos o que diz Libâneo: “... Há práticas pedagógicas nos jornais, nas rádios, na produção de material informativo, tais como livros didáticos e paradidáticos, enciclopédias, guias de turismo, mapas, vídeos, revistas; na criação e elaboração de jogos, brinquedos; nas empresas, há atividades de supervisão do trabalho, orientação de estagiários, formação profissional em serviço. As empresas reconhecem a necessidade de formação

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