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A INSERÇÃO DO PEDAGOGO EM ESPAÇOS NÃO ESCOLARES

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Por:   •  4/6/2013  •  1.638 Palavras (7 Páginas)  •  2.064 Visualizações

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A INSERÇÃO DO PEDAGOGO EM ESPAÇOS NÃO ESCOLARES

RESUMO

Até pouco tempo víamos a função do Pedagogo intrinsecamente ligado à educação, à escola; mas temos acompanhado algumas mudanças na função do pedagogo relacionadas ao seu campo de atuação. O Pedagogo ultrapassa as dimensões da escola e são inseridos em espaços não escolares como empresas, hospitais, ONGs, etc. O objetivo principal desse artigo é justamente apresentar outros espaços de atuação dos pedagogos ampliando assim o conhecimento e a percepção de que as atividades educativas não podem estar restritas ao espaço escolar formal e que o Pedagogo pode atuar na coordenação, supervisão, planejamento e execução destas atividades em outros espaços não escolares. A metodologia utilizada foi à pesquisa bibliográfica, baseado em livros, pesquisas e projetos sobre o Pedagogo em ambiente não escolar, demonstrando a importância do Pedagogo em contextos não escolares e sua relevância dentro de algumas empresas, instituições sociais e hospitais. O artigo se justifica por apresentar uma reflexão sobre a função do pedagogo em espaços não escolares.

Palavras – Chave: Pedagogo. Atuação. Mudanças. Espaço não Escolares.

1. INTRODUÇÃO

Convivemos até bem pouco tempo com a visão de que o pedagogo é o profissional capacitado e devidamente treinado para atuar somente em espaços escolares, é o responsável pela formação intelectual das crianças, sempre se envolvendo no cotidiano escolar, com os problemas relacionados à educação formal, propriamente dita. A vida escolar, a educação formal, não deixa de ser um foco importante para o Pedagogo, mas deixa de ser o único.

Diante da atual realidade em que se encontra a sociedade, a educação tem se transformado na mola mestra, para enfrentar os desafios que se articulam dentro dela e em todos os seus segmentos, desafios gerados pela globalização e pelo avanço tecnológico na atual era, a tão inovadora e desafiadora era da informação.

Dessa forma a educação sofre mudanças em seu conceito, pois deixa de ser restrita ao processo ensino-aprendizagem em espaços escolares formais, se transpondo aos muros da escola, para diferentes e diversos segmentos como: ONGs, família, trabalho, lazer, igreja, sindicatos, clubes, etc. Abre-se aqui um novo espaço para a educação, dando uma estrutura interessante à educação não formal.

Com toda esta nova proposta e possibilidade de atuação, o profissional Pedagogo também se transforma, se adequando a esta nova realidade, se posicionando como profissional capacitado para caminhar junto a esta transformação da sociedade. O Pedagogo deixa de ser, neste novo contexto, o mesmo Pedagogo do século passado apresentando-se agora como agente de transformação para atuar nesta nova realidade. Hoje, o profissional pedagogo está sendo inserido em um mercado de trabalho mais amplo e diversificado possível, porque a sociedade atual, exige cada vez mais profissionais capacitados e treinados para atuarem nas diversas áreas.

Nesta perspectiva de mudança e viabilizando uma atuação deste profissional é que abro espaço para esta discussão, pautando o estudo do artigo na atuação do Pedagogo em espaços não escolares, suas habilidades e competências para atuação nestes espaços.

O objetivo principal desse artigo é justamente apresentar outros espaços de atuação dos pedagogos ampliando assim o conhecimento e a percepção de que as atividades educativas não podem estar restritas ao espaço escolar formal e que o Pedagogo pode atuar na coordenação, supervisão, planejamento e execução destas atividades em outros espaços não escolares. A metodologia utilizada foi à pesquisa bibliográfica, baseado em livros, pesquisas e projetos sobre o Pedagogo em ambiente não escolar, demonstrando a importância do Pedagogo em contextos não escolares e sua relevância dentro de algumas empresas, instituições sociais e hospitais.

Como hoje o Pedagogo, está sendo inserido num mercado de trabalho cada vez mais diversificado e amplo, o artigo se justifica pela necessidade de compreender a dinâmica, que levou a sociedade a chegar onde estamos hoje, com um discurso voltado para a inclusão social, para o voluntariado, para projetos de pesquisas, para educação formal, não formal e informal, observando o processo de ensino-aprendizagem não somente como processo para dentro da escola, da sala de aula ou do cotidiano escolar, mas um processo que acontece em todo e qualquer segmento da sociedade, seja ele qual for.

DESENVOLVIMENTO

A visão que a bem pouco tempo tínhamos sobre a função do pedagogo se resumia à docência e especialidades (supervisão, orientação) na educação. Nas escolas podemos encontrar esse profissional na direção, na coordenação, na supervisão e principalmente na sala de aula. Raridade encontrar- mos esse profissional atuando em espaços não escolares, como empresas, ONGs, Hospitais mesmo que este trabalho refira-se à educação.

A pedagogia em espaços não escolares divide-se em: Social, empresarial e Hospitalar.

A Pedagogia Social segundo MORAES (2010) “A Pedagogia Social também visa provocar o autoconhecimento na relação com o outro, reconhecendo principalmente que a Educação se dá pela participação social, e pode ser alcançada nas práticas coletivas de organização da comunidade” e cita a sua atuação na Educação de Adultos, Educação de jovens em situação de risco, na recuperação e a reinserção social dos sujeitos tóxico-dependentes, na orientação escolar dos alunos atingidos por fortes condicionamentos sociais (pobreza, exclusão social, desagregação familiar).

Todas estas esferas da Pedagogia Social trabalham no propósito de desenvolver um bem estar social e superação de condições de sofrimento e marginalidade, realizando o exercício da cidadania e de promoção social. A Pedagogia Social também visa provocar o autoconhecimento na relação com o outro, reconhecendo principalmente que a Educação se dá pela participação social, e pode ser alcançada nas práticas coletivas de organização da comunidade.

Seu maior percussor da Educação Social e destaque no Brasil e na América Latina foi Paulo Freire, aliando as suas práticas à postura de educador social que pregava e agia a favor da emancipação do educando buscando suas bases na realidade do mesmo.

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