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A Avaliação em Sala de Aula

Por:   •  11/7/2020  •  Resenha  •  1.543 Palavras (7 Páginas)  •  163 Visualizações

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Aluna: Lívia Cristina Gerhardt Barbosa

Tutora: Lucimar Vieira

Fichamento

No primeiro texto são abordados pelo autor o autor temas relacionados a avaliação, temas este que são pouco abordados nos cursos de formação para professores.

A avaliação tem por finalidade acompanhar os processos de aprendizagem escolar, avaliação em sala deve ser bem fundamentada, quanto a uma filosofia de ensino, onde o professor possa ir acumulando dados sobre provas, atividades, questões ao longo do seu trabalho, criando um acervo de referências para suas atividades de avaliação no seu processo de ensino. É apresentado também algumas falas que mostram que essas concepções dominantes dos processos avaliativos estão mudando, e alguns professores já estão assumindo uma postura nova das finalidades e o papel da educação escolar quando assumem que a prova também pode ser usada como um processo de aprendizagem.

Diversas são as opiniões sobre a avaliação do alunos e professores, segundo o autor , o ponto em comum é que a avaliação dos alunos é uma parte esperada e essencial do processo de educação, cabe ao debate como essa avaliação será realizada. Continuando a abordagem a avaliação deve ser incluída no decorrer do processo de aprendizagem como meio de autodesenvolvimento, tanto dos alunos como de professores enquanto profissionais, pois este tem muitas responsabilidades no processo de avaliação, e alguns aspectos devem ser levados em consideração que podem melhorar as formas de acompanhar e avaliar a aprendizagem e melhorar a situação diante de uma prova, aliás esse instrumento não deve ser o único utilizado, O autor propõe algumas atitudes positivas em relação as provas, para que se tornem situações de aprendizagens, como uma boa preparação da prova e dos alunos; avaliação em cima do conteúdo realmente trabalhado e vários outros. Concordo com autor que existam alguns critérios devem usados na elaboração de uma prova, como o direcionamento dos conteúdos, questões que permitam que os alunos desenvolvam seus conhecimentos, ambiente onde a prova é realizada, creio se forem levadas em conta essas questões, os alunos se sairão melhor e atingiram resultados esperados pelos professores, além de contribuir para a verdadeira aprendizagem. Além do mais as formas de avaliação devem ser utilizadas de formas contínuas no decorrer das aulas pelo professor, com objetivo de ajudar e direcionar e redirecionar seu trabalho no dia a dia, podendo contribuir também para que os alunos superem suas dificuldades e ampliem seus conhecimentos.

Segundo o texto alguns autores como  Ângelo e Cross descrevem várias maneiras diferentes de se realizar avaliações rápidas  em sala de aula que servem para vários tamanhos de classes contextos e disciplinas atividades de ensino, para serem aplicadas no período da aula , para avaliar o que os alunos aprenderam em parte determinada da aula  e o desenvolvimento de determinada habilidade que está sendo trabalhada com a classe, um desses métodos citados pelos autores é o “Trabalho de Minuto”, que como outras técnicas avaliativas requerem pequeno investimento de tempo e ajudam os professores perceberem se seus alunos estão compreendendo os conteúdos específicos de determinada parte da aula e contribui para a melhoria das aprendizagens.

Essas são algumas sugestões explicitadas pelos autores, mas que não devem ser usadas mecanicamente pelos professores, servem como referências e cabe ao professor personaliza-las, adapta-las conforme ao grupo suas classes. Existem várias questões que envolvem o planejamento das avaliações para os alunos no seu processo de aprendizagem, onde se espera haver superação da concepção fragmentada do ensino que ainda prevalece nas escolas, pois em geral não existe um sistema de trabalho norteador consensuado partilhado, renovado e que assuma compromisso favorecendo a avaliação que favoreça amplamente a aprendizagem. Um bom ensino deve ser gestado num ambiente que integração curricular seja vivenciada coletivamente. Avaliação e ensino não se separam, e a avaliação é característica desse processo.

O segundo texto de Luckes faz uma abordagem sobre a avaliação, destacando que a mesma subsidia decisões a respeito da aprendizagem dos alunos, e aborda que para aferição do aproveitamento escolar é realizada a conversão de medida em nota ou conceito. As notas conceitos de início expressam a qualidade atribuída a aprendizagem do aluno medida sob formas de acertos ou pontos. Feitas as avaliações os professor tem algumas possibilidades para utilizar os resultados obtidos, se  esses resultados mostrarem que os alunos não alcançaram o resultado positivo em relação a aprendizagem e possuem uma nota conceito que promove risco de reprovação, geralmente essa nota é registrada em uma caderneta ou no máximo é chamada a atenção do aluno pedindo-lhe que estude mais para fazer uma segunda verificação, para obtenção da melhoria da nota, nesse caso o que se leva em consideração é a melhoria da nota e não que o aluno estude mais para aprender melhor. Não que estudar para melhorar a nota não possibilite uma aprendizagem, sim, mas a forma que o aluno é motivado a melhorar a ação de melhorar a nota independente se ele aprendeu, o autor considera isto um desvio no ponto de vista educativo, outra alternativa seria utilizar os resultados atentando para as dificuldades na aprendizagem, e um trabalho voltado para que aprendam o que é necessário aprender e    para superação dessas dificuldades. No entanto o autor considera que a verificação da aprendizagem escolar na maioria das vezes é utilizada para classificar os alunos em aprovados ou reprovados, e quando é realizado revisões dos conteúdos não é para promover o aprofundamento de certas aprendizagens, mas sim no intuito de “melhoria” da nota do aluno, para que possa ser aprovado.

Seguindo os conceitos de verificação e avaliação, onde para o autor a dinâmica de verificar, encerra-se com o ato de obtenção do dado ou informação buscado, e não provoca o sujeito retire dela novas experiências significativas, e no ato de avaliar importa a obtenção, a análise e síntese dos dados, um posicionamento contra ou a favor do objeto, uma ação nova. Diante desses conceitos é visto que no Brasil segundo o autor que a escola tem operado com a verificação da aprendizagem e não a avaliação, onde se observamos este fato fica claro que os resultados da aprendizagem são utilizados para estabelecer a classificação do aluno expressando sua aprovação e reprovação encerrando-se ai, raramente salvo em algumas situações são encontrados professores que fazem a verificação da aprendizagem um efetivo ato de avaliação. O atual processo de examinar a aprendizagem sob a forma de verificação não alcançar muitas consequências para melhorias para o ensino e aprendizagem geram ainda consequências negativas aos alunos como ansiedade, medo através da ameaça da reprovação.

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