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A CONSTRUÇÃO SOCIAL DA REALIDADE

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Por:   •  18/9/2013  •  Tese  •  2.736 Palavras (11 Páginas)  •  409 Visualizações

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO3

1. A CONSTRUÇÃO SOCIAL DA REALIDADE5

2. A CLASSE OPERÁRIA VAI AO PARAÍSO7

3. BUMBANDO9

4. ILHA DAS FLORES10

5. PAJERAMA12

CONCLUSÃO13

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS14

INTRODUÇÃO

O que é o ser humano? Como são compreendidos? De onde que se cria o seu ser, seu jeito de falar, sua cultura?

O ser humano, ao longo de sua vida vai criando uma personalidade que pode ser única. Dependendo da região que se vive, cria-se uma identidade, exemplos como linguagem, cultura, etc.

Isso começa da sua infância, onde pode criar um caráter a partir da criação de seus pais, então aos poucos o individuo cria sua personalidade mais marcante.

A linguagem, expressões corporais, tudo depende da socialização primária.

Como o ser humano vai agir no trabalho futuramente, se vai gostar ou não de estudar, pode-se considerar hereditário.

Dependendo de onde nasce, a pessoa cria características de revolta, principalmente se nascer em uma sociedade pobre, onde não tem o básico de direito que é saúde, saneamento básico, moraria e escola.

O problema maior é que muitos desses jovens perdem interesse em estudar justamente por sua precária situação, seus pais acabam indo por caminhos errados ao qual acaba criando essa característica no filho.

O ser humano necessita consumir para poder viver melhor, é induzido por grandes mídias e propagandas, instigando-o a desejar aquele bem a qualquer custo.

Então, a pessoa se sujeita a qualquer situação, emprego ou até mesmo roubar para obter aquele artefato de tanto desejo.

Acontece que muitos não têm esse direito, aliás, muitos sequer têm como ver televisão, ao qual vivem em situações abaixo da pobreza e que seu único tesouro é um punhado de comida jogada fora no lixão.

Para pessoas que tem condições, isso pode parecer nojento, mas para estas pessoas isso é um tesouro, pois é o que lhes resta para sobreviver. Estas pessoas, muitas delas não podem viver em casas de alvenaria, tendo como opção regiões invadidas, terrenos de alto risco, para sobreviver nesse mundo capitalista e cruel.

E quando vêm a tragédia, estas pessoas ficam jogadas ao acaso, a mercê de ricos (políticos) que deveriam dar-lhes o mínimo, no entanto, apenas ignoram a situação dessas pobres vidas.

A sociedade tem crescido muito nos últimos anos e começa a invasão de locais habitados por índios, tirando-lhes o direito de viver como estão acostumados e tentando integrá-los a nova sociedade.

O crescimento tem sido desenfreado e devastando cada vez mais a natureza, destruindo habitats naturais.

A CONSTRUÇÃO SOCIAL DA REALIDADE

De acordo com Peter Berger e Thomas Luckmann, a sociedade é compreendida como uma realidade ao mesmo tempo subjetiva e objetiva. A sociedade provém da produção humana, o homem é visto como uma produção social.

Pode-se compreender como um processo dialético exteriorizado, objetivo e interiorizado. A sociedade nada mais é que uma realidade subjetiva, e que a socialização é um processo de interiorização da realidade. Pode-se dizer que a socialização é explorada duplamente; socialização primária e secundária.

A primária é o que o individuo experimenta na infância, seus contatos, a educação que recebe e assim, com as características de criação se torna membro da sociedade.

Pode-se dizer que esta pessoa toma posse do que deseja ser, ou seja, um "eu", um "mundo", é integrado a dada realidade.

Ele pode assumir outros papéis ou tomar conhecimento do papel de outros nesse processo, entendendo o seu papel, apreende a personalidade, através de atitudes reflexas.

A socialização primária é envolta de sentimentos de emoção, a secundária não. A primária é definitiva. Um dos principais mecanismos da socialização primária é a linguagem.

Já a secundária é um processo imediato que aloca o individuo a novos ambientes e setores do mundo objetivo de sua sociedade.

Esta é vista como a interiorização de "submundos" e instituições.

Pode-se dizer que estes submundos são realidades parciais, contrastadas com o mundo básico, conseguido na socialização primária.

A secundária não acrescenta na identidade criada na primária. A socialização secundária admite reorganização, pode reconstruir.

Entre

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