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A Cadeia Escolar

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Por:   •  15/11/2013  •  828 Palavras (4 Páginas)  •  264 Visualizações

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A cadeia em destaque

Na categoria Indústrias Diversas, a adoção de ferramentas de gestão da cadeia de fornecimento supera, e muito, a média geral do estudo As 100+ Inovadoras no Uso de TI.

Uma característica comum ao setor industrial quando o assunto é tecnologia é o foco dado a questões operacionais. Historicamente, esse é um segmento onde aplicações fabris são extremamente caras e acabam assumindo o primeiro escalão na hora de definir investimentos. Mas esse quadro vem mudando – até porque a competição com empresas altamente sofisticadas exige das companhias brasileiras o mesmo patamar de excelência de produtos, atendimento e gestão.

E é gestão o grande destaque das corporações que responderam ao estudo As 100+ Inovadoras no Uso de TI na categoria Indústrias Diversas. Todas as 19 empresas ouvidas são usuárias contumazes de sistemas integrados de gestão, os ERPs – a média geral da pesquisa indica que a adoção desse tipo de ferramenta é de 82,45%. Como se não bastasse, 38,9% das companhias do segmento realizaram projetos considerados muito importantes ou importantes em seus ERPs nos últimos 12 meses.

Esse é o caso da GE Dako, a segunda colocada no setor e 27a na classificação geral. Em 2003, a fabricante de produtos de linha branca realizou a migração de seu sistema para uma nova plataforma, ao mesmo tempo em que fez uma completa revisão de seus processos. Usuária do Datasul Magnus desde 1996, a empresa, com vistas a uma aquisição que seria finalizada no ano passado, fez, em 2002, uma análise da ferramenta mais atual da fornecedora nacional frente ao sistema da Baan. Acabamos por optar pelo Datasul EMS, além de definir a troca da plataforma de dados Progress por Oracle, conta Artur Paoletti, CIO.

A solução foi implantada em duas plantas fabris, localizadas em Campinas e Itu, no interior do Estado de São Paulo. Em Campinas fizemos uma migração. Já em Itu foi necessário substituir o BPCS, que rodava na empresa que adquirimos. E o trabalho foi realizado, com equipe interna, em apenas quatro meses, orgulha-se o executivo. O segredo para tal agilidade foi um acordo fechado com a alta administração da GE Dako. Decidimos implantar a solução padrão – trabalho conferido a uma consultoria externa –, com um pequeno índice de customização, a cargo da nossa equipe, apenas em processos que mostrassem ganho financeiro ou diferencial competitivo.

Uma das áreas em que as empresas da categoria parecem entender que TI pode ajudar a ganhar competitividade é na automação do chão de fábrica – 84,2% das companhias ouvidas fazem uso dessas ferramentas, contra uma média geral de 43,7%. Com um sistema do gênero, nós conseguimos ganhos em inventário, que era incompleto, de pessoal e de estoque. Tudo isso integrado ao nosso back office, conta Ailton da Costa Silva, gerente de informática e comunicação da Eucatex, quarta colocada no setor.

A história de utilização de TI na Eucatex é bastante interessante e dá uma mostra de como a tecnologia era – e em alguns casos ainda é – encarada pelas indústrias brasileiras. Eu vim para cá em 1975, para implantar o primeiro mainframe IBM, que foi substituído no início dos anos 90, quando adotamos plataformas médias e descentralizadas, lembra Silva. Nós sempre trabalhamos olhando para a relação custo/benefício, nunca por modismos. Tanto que,

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