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A EDUCAÇÃO SEGREGADA: O PAPEL DOS MÉDICOS E PISICATRAS

Por:   •  30/10/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.840 Palavras (8 Páginas)  •  216 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO        3

2 EDUCAÇÃO SEGREGADA        4

2.1 EDUCAÇÃO SEGREGADA:O PAPEL DOS MEDICOS E PISICATRAS        4

2.2 EDUCAÇÃO SEGREGADA:APRENDENDO EM CASA E EM INSTITUIÇOES ESPECIALIZADAS........................................................................................................4

2.3 EDUCAÇÃO SEGREGADA:AVANLOS DA PEDAGOGIA E PISICOLOGIA.........5

3 EDUCAÇÃO INCLUSIVA.........................................................................................6

3.1 ACEITAÇÃO DA ESCOLA REGULAR PELOS PAIS DOS DEFICIÊNTES...........7

3.2 EDUCAÇÃO INCLUSIVA E A LEGISLAÇÃO BRAGILEIRA..................................8

4. CONCLUSÃO........................................................................................................10

REFERÊNCIAS.........................................................................................................11



  1. INTRODUÇÃO

Nesse trabalho apresento a evolução da educação especial falada no texto base, e sobre a importância dessa educação estar sempre em movimento, andando junto com as mudanças política, culturais e econômicas; para assim sempre satisfazer as necessidades dos alunos que necessitam dessa educação especial.


  1. EDUCAÇÃO SEGREGADA

“A Educação Especial se constituiu originalmente como campo de saber e área de atuação a partir de um modelo médico ou clínico” afirma Rosana Glat e Edicléa Mascarenhas Fernandes. Primeiramente vamos pensar no significado da palavra segregação, segundo o dicionário Aurélio segregar significa separar ou separar-se de um todo. Apenas com essa definição podemos imaginar oque seria uma educação segregada, uma educação onde as crianças com necessidades especiais, eram separadas das que não tinha nenhuma necessidade.

  1. EDUCAÇÃO SEGREGADA: O PAPEL DOS MÉDICOS E PISICATRAS

Nos séculos XVII e XVIII as crianças portadoras de deficiência física ou mental eram excluídas da sociedade, os próprios pais trancavam seus filhos com deficiências mentais em orfanatos, manicômios, prisões dentre outros tipos de instituições que os tratavam como doentes anormais.

Os médicos foram os primeiros a olharem para esses indivíduos e verem a possibilidade deles aprenderem, adquirirem conhecimento e assim integrar a sociedade, era uma educação voltada totalmente para o lado terapêutico porem era os primeiros passos para a educação inclusiva.

  1. EDUCAÇÃO SEGREGADA: APRENDIADO EM CASA E EM INSTITUIÇOES ESPECIALIZADAS

Em meados do século XIX os indivíduos que apresentavam deficiência eram segregados nas residências tendo uma educação fora das escolas, acreditavam que assim estavam protegendo o deficiente da sociedade, e ao mesmo tempo a sociedade não precisaria suportar esse contato. A partir do século XX  algumas pessoas começam a valorizar o publico deficiente, eles começam a criar movimentos sociais de luta contra a discriminação e em defesa de uma sociedade inclusiva, conforme diz JANNUZZI ( 2004, p. 34);

“A partir de 1930, a sociedade civil começa a organizar-se em associações de pessoas preocupadas com o problema da deficiência: a esfera governamental prossegue a desencadear algumas ações visando à peculiaridade desse alunado, criando escolas junto a hospitais e ao ensino regular, outras entidades filantrópicas especializadas continuam sendo fundadas, há surgimento de formas diferenciadas de atendimento em clínicas, institutos psicopedagógicos e outros de reabilitação.”

Nesse período surge as instituições especializadas, porem nessas instituições era dada pouca ênfase as atividades acadêmicas ocupava uma pequena parcela dos horários dos alunos, eles se dedicavam a elaborar um conjunto de terapias individuais como fisioterapia, fonoaudiologia, psicologia, psicopedagogia entre outras. A educação escolar não era vista como importante ou necessária, o trabalho educacional não passava da alfabetização e mesmo nesta não havia perspectiva pois acreditava-se que esse indivíduos não possuíam capacidade suficiente para se desenvolverem academicamente e ingressarem na cultura formal.

  1. EDUCAÇÃO SEGREGADA: AVANÇOS DA PEDAGOGIA E PISICOLOGIA

O  governo começou a se preocupar em oferecer escola publica á essas crianças, nesse momento a educação especial agregou os avanços da pedagogia e da psicológica da aprendizagem para si. A criação e desenvolvimentos de novos métodos e técnicas de estimulo para aprendizagem marcaram essa época, e permitiram a aprendizagem e o desenvolvimento desse alunos com necessidades especiais. Parou de tratar a aprendizagem desses indivíduos pelo modelo medico e passou ao modelo educacional onde a palavra de ordem era “o individuo pode aprender” . Apesar dos avanços na área esse modelo não deu garantias de ingresso desse aluno com deficiência no sistema de ensino, mas foi um empurrão para futuras mudanças. Como Rosana Glat e Edicléa Mascarenhas Fernandes afirma em seu artigo  “O modelo segregado de Educação Especial passou a ser severamente questionado, desencadeando a busca por alternativas pedagógicas para a inserção de todos os alunos, mesmo os portadores de deficiências severas, preferencialmente no sistema rede regular de ensino (como recomendado no artigo 208 da Constituição Federal de 1988)”


  1. EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Primeiramente vamos pensar oque é educação inclusiva;

Para SASSAKI (1997, p. 41) “inclusão é: Um processo pelo qual a sociedade se adapta para poder incluir em seus sistemas sociais gerais pessoas com necessidades especiais e, simultaneamente, estas se preparam para assumir seus papéis na sociedade. (...) Incluir é trocar, entender, respeitar, valorizar, lutar contra exclusão, transpor barreiras que a sociedade criou para as pessoas. É oferecer o desenvolvimento da autonomia, por meio da colaboração de pensamentos e formulação de juízo de valor, de modo a poder decidir, por si mesmo, como agir nas diferentes circunstâncias da vida.”

“Para o autor FERREIRA (2005, p. 44) a inclusão envolve: [...] uma filosofia que valoriza diversidade de força, habilidades e necessidades [do ser humano] como natural e desejável, trazendo para cada comunidade a oportunidade de responder de forma que conduza à aprendizagem e do crescimento da comunidade como um todo, e dando a cada membro desta comunidade um papel de valor.”

Até o início do século 21, o sistema educacional brasileiro abrigava dois tipos de serviços: a escola regular e a escola especial , ou o aluno frequentava uma, ou a outra. Na última década, nosso sistema escolar modificou-se com a proposta inclusiva e um único tipo de escola foi adotado: a regular, que acolhe todos os alunos, apresenta meios e recursos adequados e oferece apoio àqueles que encontram barreiras para a aprendizagem. A Educação inclusiva compreende a Educação especial dentro da escola regular e transforma a escola em um espaço para todos. Ela favorece a diversidade na medida em que considera que todos os alunos podem ter necessidades especiais em algum momento de sua vida escolar. Porem ha necessidades que interferem de maneira significativa no processo de aprendizagem e que exigem uma atitude educativa específica da escola como, por exemplo, a utilização de recursos e apoio especializados para garantir a aprendizagem de todos os alunos. Educação inclusiva, portanto, significa educar todas as crianças em um mesmo contexto escolar. 

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