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A Evolução Do Pensamento Econômico

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Por:   •  14/5/2014  •  1.228 Palavras (5 Páginas)  •  285 Visualizações

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Evolução do pensamento econômico.

1. Breve história da moeda:

Nos primórdios das trocas comerciais, os produtos eram trocados sem objeto ou documento de intermediação, conhecido como escambo.

Entre as famílias e aldeias nem sempre havia carneiros para estipular as trocas, iniciou-se o uso de metais preciosos como o ouro e a prata, que inicialmente eram usados no formato irregular e bruto, até serem aperfeiçoados em forma de disco com impressões da região de origem, daí o embrião do que chamamos de moeda.

A moeda tem a função econômica de simplificar as transações comerciais, substituindo o sistema arcaico de troca via escambo. A moeda instituiu a troca indireta e triangular (compra e venda), sendo uma forma de armazenar os valores.

Depois do Renascimento Comercial e da formação de Estados na Europa entre os séc. XIV e XV ocorreu o processo de nacionalização da moeda, que a partir de então não seriam mais impressa por cidades e sim por nações.

2. A economia na antiguidade:

O pensamento econômico na Antiguidade remonta às civilizações mesopotâmicas, Grega, Romana, Indiana, Chinesa, Persae árabe. Dentro os autores mais notáveis estão Aristóteles, Chanakya, Qin Shi Huang, Tomás de Aquino e Ibn Khaldun. Joseph Schumpeter considerou inicialmente a escolástica tardia do período que vai do século XIV ao XVII como a "que chega mais perto do que qualquer outro grupo de ser os 'fundadores' da economia científica quanto às teoria monetária, de juros e do valor dentro de uma perspectiva das leis naturais.

Os fisiocratas,um grupo de pensadores e escritores franceses do século XVIII,desenvolveram a idéia da economia como um fluxo circular.

3. Feudalismo:

O feudalismo surgiu no século IV, e sua principal funcionalidade era gerar economia através da parte agrária utilizando como mão de obra os servos, se comparando a hoje, os feudos são como as fazendas e os senhores feudais são os donos das fazendas. Existem diversas diferenças entre os dois exemplos, mas o principal é que os senhores feudais detinham o poder militar, judicial e o direito de criar suas próprias moedas. Na época a maior riqueza que alguém poderia ter era a sua terra, e essa foi à base do feudalismo. As terras dos senhores feudais, eram muitas vezes dadas pelo monarca.

4. O Renascimento:

O Renascimento foi um grande movimento de mudanças culturais, que atingiu as camadas urbanas da Europa Ocidental entre os séculos XIV e XVI, caracterizado pela retomada dos valores da cultura greco-romana, ou seja, da cultura clássica. Esse momento é considerado como um importante período de transição envolvendo as estruturas feudo capitalistas.

As bases desse movimento eram proporcionadas por uma corrente filosófica reinante, o humanismo, que descartava a escolástica medieval, até então predominante, e propunha o retorno às virtudes da antiguidade. Platão, Aristóteles, Virgílio, Sêneca e outros autores greco-romanos começam a ser traduzidos e rapidamente difundidos.

5. O MERCANTICISMO E O NASCIMENTO DO CAPITALISMO

Diante da crise mundial, muitos estão falando que o Capitalismo morreu. Este é um erro reconhecido até pelos governos que nacionalizaram parcial ou totalmente os bancos que fracassaram dentro do sistema mercantilista que prevalece no mundo, alegando que eles serão vendidos (privatizados) quando arrumarem suas finanças.

Ante a confusão que existe sobre Capitalismo, é melhor aclararmos os termos. Uma definição de “capitalista” é uma pessoa que possui capital. Outra definição de “capitalista” é aquele que está a favor do sistema econômico chamado Capitalismo. Capitalismo é diferente de Mercantilismo. No Mercantilismo o Governo manipula o preço do crédito (taxa de juros) e com seu monopólio controla a oferta de dinheiro..

Muitos “capitalistas” não são “capitalistas” porque no estão a favor do sistema “Capitalista”. Outros são “capitalistas” ainda que não “capitalistas”, porque estão a favor do Capitalismo mesmo que não tenham capital.

6. A Revolução Industrial:

A Revolução Industrial teve início no século XVIII, na Inglaterra, com a mecanização dos sistemas de produção. Enquanto na Idade Média o artesanato era a forma de produzir mais utilizada, na Idade Moderna tudo mudou. A burguesia industrial, ávida por maiores lucros, menores custos e produção acelerada, buscou alternativas para melhorar a produção de mercadorias. Também podemos apontar o crescimento populacional, que trouxe maior demanda de produtos e mercadorias.

A Inglaterra foi pioneira no processo da Revolução Industrial com a mecanização dos sistemas de produção no início do século XVIII, pois possuia grandes reservas de carvão mineral em seu subsolo, principal fonte de energia para movimentar as máquinas e locomotivas à vapor.

A Revolução tornou a produção mais eficiente e os produtos passaram a ser produzidos mais rapidamente, barateando o preço e estimulando o consumo.

7. Teorias Socialistas:

São teorias que buscaram desde o final do século XVIII a incorporação da coletividade como bem comum, em compensação ao princípio liberal do individualismo. Os primeiros socialistas foram classificados por Marx como "socialistas utópicos" (Fourrier, Saint Simon, Bentham, Morus), por que pensavam a superação das injustiças pela mudança da concepção de mundo e das mentalidades políticas. Os socialistas embasados pelo materialismo histórico passaram a perceber como princípio de justiça coletiva as transformações que deveriam ser operadas na forma de produção material que afetariam as noções de propriedade, de trabalho e de igualdade

8. A economia como ciência social:

Uma das mais abrangentes categorias do conhecimento humano chama-se ciências sociais

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