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A FORMAÇÃO PROFISSIONAL DO CORPO DOCENTE

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Por:   •  2/7/2013  •  2.045 Palavras (9 Páginas)  •  561 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO PEDAGOGIA

IZABEL LINHARES CARVALHO MUSGO

OZILENE DE AMORIM OLIVEIRA

RENATA GOUVÊA BORGES

TEREZA CRISTINA MONTEIRO BORGHI DOS SANTOS

ZÉLIA JARDIM VARGAS

Homofobia na escola:

O DISCURSO INDIFERENTE AO ALUNO DIFERENTE

Goiânia

2012

IZABEL LINHARES CARVALHO MUSGO

OZILENE DE AMORIM OLIVEIRA

RENATA GOUVÊA BORGES

TEREZA CRISTINA MONTEIRO BORGHI DOS SANTOS

ZÉLIA JARDIM VARGAS

Homofobia na escola:

O DISCURSO INDIFERENTE AO ALUNO DIFERENTE

Trabalho apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Produção Textual Interdisciplinar em Grupo

Orientador: Professor. Jaqueline Marafon Donaire

Tutora de Sala: Maria Helena

Goiânia

2012

INTRODUÇÃO:

A construção do contexto na campanha, observa-se que a homossexualidade não é mais analisada como: crime, doença, desvio e anormalidade pela sociedade.

( Medicina e Psicologia)

Pretendemos realizar um estudo da produção histórica homo fóbica ao longo da história do Brasil observando, se a escola tem comportamentos diferentes com discursos e a prática homo fóbica nos interiores das salas de aula. Dessa forma contribuímos com subsídios ao professor e grupos de estudo a fim de reconhecer a homofobia e rejeitar essa forma de discriminação.

Falar sobre a homossexualidade ou denunciar a homofobia é um tabu nas escolas, ocasionando as mais diversas reações desde surpresa, horror,

vergonha, risos, desconfiança etc. Uma coisa é certa, homofobia incomoda

tanto e principalmente o (a) homossexual quanto quem a reproduz:

A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) publicou em 2004 sobre o estudo Juventude e Sexualidade, fruto de uma pesquisa em 14 capitais brasileiras. O levantamento indicou, entre outros tópicos que, cerca de 30% dos (as) alunos (as) não gostariam, por exemplo, de ter um (a) Colega de classe homossexual, 60% dos professores (as) não sabem como abordar a questão em sala de aula e 35% dos pais e mães não apóiam que seus filhos (as) estudem no mesmo local que gays e lésbicas.

DESENVOLVIMENTO:

Esta campanha apresenta discussão sobre a dimensão da homofobia na escola e como ela se dá. Nosso objetivo é provocar reflexões sobre as homossexualidades problematizando as identidades masculinas e femininas,

não como biológicas, mas como construções sociais. Utiliza a Teoria Queer e

os estudos sobre homofobia.

Em função desse teatro com estereótipos homossexuais e com o significado sexual de alguns palavrões, alguns alunos podem sofrer um tipo de bullying com o xingamento e com a representação de seus atos motores, gestos e fala estereotipada, que caracteriza um tipo de bullying homo fóbico.

Para que a escola desenvolva ações efetivas para a prevenção do uso de palavrão como forma de comunicação interpessoal, evitando evoluir para

formas mais violentas, precisa tomar consciência da força do preconceito, dos

estereótipos e da discriminação nas relações sociais. Para Ferreira (1995) o

preconceito é “o conceito ou opinião formados antecipadamente, sem maior

ponderação ou conhecimento dos fatos”e lembra que o preconceito gera suspeita,

intolerância, ódio irracional ou aversão (crenças, credos, ideologias, pessoas,

etc.)

Nesta campanha o foco é a Homofobia, e o resumo de homofobia é: “a discriminação contra as pessoas que mostram, ou a quem se atribui algumas qualidades (ou defeitos) atribuídas ao outro gênero”. Também pode ser compreendida como a intolerância ou o medo irracional relativos à homossexualidade, que se expressa por violência física e/ou psíquica.

A vivência recorrente dessas violências por pessoas LGBT pode levar à homofobia internalizada, que é a incorporação de hostilidades quanto a sua própria orientação afetivo-sexual. É um constructo decorrente dos discursos que são produzidos e reproduzidos pelas instâncias socializadoras e que reafirmam a lógica dicotômica sexista e a heteronormatividade compulsória.

A Escola tem importante função no processo de conscientização, orientação e instrumentalização dos corpos da criança e do adolescente. A instituição escolar, ao classificar os sujeitos pela classe social, etnia e sexo, tem historicamente contribuído para reproduzir e hierarquizar as diferenças. Essa tradição deixa à margem

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