A IMPORTÂNCIA DO JOGO NO PROCESSO ENSINO APRENDIZAGEM.

BRUNA MOTA PEREIRA

IRACI DE OLIVEIRA

SUMARIO

1- INTRODUÇÃO 4

2- DESENVOLVIMENTO 5

3- CONCLUSÃO.......................................................................................... 9

4- REFERÊNCIAS .10

INTRODUÇÃO

Este trabalho tem como objetivo discutir sobre “A importância do jogo no processo ensino aprendizagem”, tendo com questão problema: Como o lúdico pode contribuir no processo ensino aprendizagem.

Apartir da convivência com seus semelhantes o ser humano está sempre em busca de novas descobertas, isto lhe garante sobrevivência tomando um ser crítico e participativo no meio em que vive.

O lúdico não é algo externo da criança, podemos analisar como algo que fez parte do interior de cada uma delas e tornar comum em seu cotidiano. A atividade lúdica é de extrema necessidade para o desenvolvimento da criança, pois é através da mesma que ela conhece suas limitações, estabelece amizades, vivencia realidades diferentes, entre outras atividades significativas. Desta forma a imaginação cria asas, levando - a ao início do processo de desenvolvimento que desencadeará uma aprendizagem significativa, dando subsídios básicos aos conhecimentos que serão adquiridos ao longo de sua vida acadêmica.

A palavra lúdico significa brincar, jogar e nos faz relembrar também a conduta de quem brinca se diverte. Segundo Olivier Apud Gonçalves (2007, p.146), “o lúdico é um fim em si mesmo, ou seja, o lúdico não é um meio por meio do qual alcançamos outro objetivo, seu objetivo é a vivência prazerosa de sua atividade. É o “gosto porque gosto” que as crianças falam para expressar suas preferências”.

O lúdico exerce um fascínio muito grande como recurso pedagógico, uma vez que é inerente ao ser humano e o que é melhor, a sua parte alegre reporta - se aos momentos em que está feliz. É importante entender que a utilização do lúdico como recurso pedagógico na sala de aula pode parecer um caminho possível para ir ao encontro da formação integral da criança e do atendimento às suas necessidades, onde o educador pode e deve construir sua prática pedagógica de maneira consciente, crítica e reflexiva.

Segundo Rau (2007, p. 98), “[...] utilizando diferentes papeis, a criança cria e recria sua própria vida, revendo conflitos, medos, ansiedades e fracassos. A brincadeira favorece a autoestima das crianças, auxiliando-as a superar progressivamente as aquisições de forma criativa”.

Vale ressaltar aqui que as atividades lúdicas devem ser bem preparadas e objetivas. A capacitação adequada do educador contribui para que as dificuldades sejam somadas no âmbito da escola, contribuindo com um processo educativo de qualidade e facilitador da aprendizagem.

Segundo Rau (2007, p.39),

“em relação ao conhecimento e à pesquisa sobre o lúdico, o educador que optar por utilizar os jogos e as brincadeiras com recurso pedagógico pode refletir sobre a importância de conhecer como a ludicidade está presente no cotidiano infantil [...]”.

O interesse em conhecer o desenvolvimento da criança por meio dos jogos é uma forma de entender a verdadeira importância do jogo, levando - se em consideração que este recurso ainda é pouco utilizado nas escolas. Segundo Kishimoto apud Rau:

O lúdico é um instrumento de desenvolvimento da linguagem e do imaginário, vinculado aos tempos atuais como um meio de expressão de qualidades espontâneas ou naturais da criança, um momento adequado para observar este individuo, que expressa através dele sua natureza psicológica e suas inclinações. Tal concepção mantém o jogo à margem da atividade educativa, mas sublinha sua espontaneidade. Se o objetivo é formar seres criativos, críticos e aptos para tomar decisões, um dos requisitos é o enriquecimento do cotidiano infantil com a inserção de contos, lendas, brinquedos e brincadeiras. (RAU, 2007, p.36-37).

Os jogos contribuem e influenciam na formação da criança, possibilitando um crescimento sadio, um enriquecimento permanente, integrando - se ao mais alto espírito democrático enquanto investe em uma produção séria do conhecimento. A sua prática exige a participação franca, criativa, livre, crítica, promovendo a interação social, tendo em vista o forte compromisso de transformação e modificação do meio.

DESENVOLVIMENTO

A princípio, os jogos e as brincadeiras não eram comuns a todas as pessoas, somente os adultos das classes sociais superiores, tinham acesso. Só mais tarde os jogos vieram se fortalecer entre o povo e as crianças desta classe. Áries (2006, p.74), ao mesmo tempo em que a comunidade do jogo se rompeu, houve distinção entre criança e adultos e entre o povo e a burguesia. “Este fato nos possibilita correlacionar o sentimento de infância e o sentimento de classe”. A infância passou a ser vista com outros olhos, distante do mundo adulto. Surge também à divisão de classes sendo uma superior a outra, tendo umas mais regalias e facilidades e a outra resta somente usufruir daquilo que sobra. É o caso dos jogos deixados pelos adultos da corte que passaram a fazer parte do dia-a-dia das crianças e do povo. Os jogos lúdicos são bem diferentes no contexto infantil do Brasil. Quando os portugueses aqui chegaram já existia o índio com toda sua cultura. As brincadeiras infantis eram bem diferentes das que os portugueses conheciam. Com o passar do tempo e a interação entre os dois povos, (portugueses e índios), a cultura européia pouco a pouco passou a ser assimilada pelos índios. Desta maneira alguns costumes europeus inclusive jogos e brincadeiras se misturaram a cultura do índio. Mais tarde com a vinda dos africanos, servindo de mão de obra escrava vieram seus costumes e cultura que mais tarde mais uma vez misturou