TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

A INCLUSÃO DE ALUNOS COM NECESSIDADES ESPECIAIS NO SISTEMA REGULAR DE ENSINO

Ensaios: A INCLUSÃO DE ALUNOS COM NECESSIDADES ESPECIAIS NO SISTEMA REGULAR DE ENSINO. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  19/3/2015  •  3.613 Palavras (15 Páginas)  •  747 Visualizações

Página 1 de 15

LUCIANA GONÇALVES DOS SANTOS

A INCLUSÃO DE CRIANÇAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS NO ENSINO REGULAR

MANHUAÇU

2011

LUCIANA GONÇALVES DOS SANTOS

A INCLUSÃO DE CRIANÇAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS NO ENSINO REGULAR

Manhuaçu

2011

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 4

2 reVISÃO BIBLIOGRÁFICA 6

2.3 Programa de Educação Inclusiva- objetivos.................................................................7

2.2 - Declaração de Salamanca........................................................................................8

3 metodologia 15

4 referências 16

1. INTRODUÇÃO

A minha iniciativa em pesquisar acerca deste tema se deu a partir do momento em que decidi fazer um curso de libras e fiquei comovida em conviver com pessoas mudo-surdas e pude perceber a dificuldade destes em relação à inclusão dos mesmos no ensino regular.

O presente trabalho tem como objetivo discutir a inclusão de alunos com necessidades educativas especiais no ensino regular, e refletir sobre o papel da Educação Especial como sistema de suporte e recursos especializados nesse contexto.

Refletir sobre a escolaridade dos portadores de deficiência é refletir sobre diferentes trajetórias que precisamos percorrer para não tirar o direito e a cidadania das pessoas deficientes.

Recursos e métodos de ensino mais eficazes proporcionaram às pessoas com deficiências maiores condições de adaptação social, superando, pelo menos em parte, suas dificuldades.

A pessoa portadora de deficiência nunca foi efetivamente contemplada pelas políticas sociais e educacionais, nossa prática educacional em educação

especial foi construída no paradigma da educação não-formal e segregada.

Penso, também, que discutir a universalização da educação, o direito de todos à cidadania e, coerentemente, lutar pelo princípio da inclusão do aluno portador de deficiência no ensino regular é um desafio político que exige organização, produção de conhecimento, reflexão da realidade e, nesse sentido, a modalidade de educação especial deve ser construída, conquistada.

A partir da convivência e por meio de seus depoimentos, percebe-se que a falta de condições objetivas de muitas escolas no sentido de possibilitarem a inclusão é de fato uma realidade presente. Um dos fatores a ser levado em consideração é a falta de uma preparação teórico-metodológica de muitos profissionais da educação para acolher o portador de deficiência, respeitando sua diferença e enaltecendo sua condição humana, que não comporta nenhum indício de inferioridade em relação a qualquer outro ser humano. Igualmente colocou a importância das pessoas terem um compromisso político e ético e desta forma facilitar a trajetória escolar e de vida de cada pessoa que porventura encontre qualquer necessidade educativa especial.

Os trechos acima desafiam a tomar uma posição urgente e clara em relação à problemática da inclusão em todos os segmentos da sociedade.

Precisa-se aprender a olhar sob a ótica da dialética o portador de deficiência e a sua realidade. Nos diálogos que a vida possibilita, pode-se recuperar a sensibilidade para um problema social que por muitas vezes fica oculto pela discriminação imposta pela sociedade.

Tal fato não pode ser resolvido unicamente pela ótica da responsabilização familiar

ou pela ideologia do mérito individual.

Convoca-se àqueles que ouviram o apelo a abrir os olhos e encontrar diferentes possibilidades de ter um olhar inovador sobre a questão da inclusão e imbuídos nessa busca encontrarmos a solução.

2. - REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Acompanhando a tendência mundial da luta contra a marginalização das minorias, começou a se consolidar em nosso país, no inicio da década de 80, a filosofia da Integração e Normalização. A premissa básica era de que pessoas com deficiências têm o direito de usufruir as condições de vida o mais comuns ou normais possíveis da sua comunidade, participando das mesmas atividades sociais, educacionais e de lazer que os demais (GLAT, 1989; 1995). O “deficiente pode se integrar na sociedade” tornou-se, assim, a matriz política, filosófica e científica da Educação Especial.

Este novo pensar sobre o espaço social das pessoas com deficiências, que tomou força em nosso país com o processo de redemocratização, resultou em uma transformação nas políticas públicas, objetivos e qualidade dos serviços de atendimento a esta população. O paradigma da Educação Especial segregada passou a ser severamente questionado, desencadeando a busca por alternativas pedagógicas menos restritivas. Assim, a Constituição Federal, em seu Artigo 208, bem como legislação subseqüente, recomendam a inserção dos alunos com deficiências, preferencialmente no sistema rede regular de ensino.

Este modelo educacional, denominado de Integração, é até hoje o mais prevalente em nossos sistemas escolares, e visa preparar alunos das classes e escolas especiais para ingressarem em classes regulares recebendo, na medida de suas

necessidades, atendimento paralelo em salas de recursos ou outras modalidades especializadas.

Entretanto, este modelo, por sua vez, tem sido amplamente questionado, por exigir uma “preparação” prévia dos alunos com necessidades especiais para a sua adaptação ao ensino regular. Ou seja, o problema continua centrado no aluno e no ensino especial, enquanto à escola, cabe apenas educar aqueles que tenham condições de acompanhar as atividades regulares, concebidas sem qualquer preocupação com as necessidades individuais dos alunos (BUENO, 2001). Resultando, então, que a maioria dos alunos com necessidades especiais continua segregada em escolas e classes especiais, por não apresentar condições de ingresso nas turmas regulares. As críticas ao modelo de Integração culminaram na proposta de Educação Inclusiva, hoje amparada pela legislação em vigor e convertida em diretriz para políticas públicas

...

Baixar como (para membros premium)  txt (25.2 Kb)  
Continuar por mais 14 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com