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A Importancia Da Avaliacão No Processo Encino-aprendizagem

Pesquisas Acadêmicas: A Importancia Da Avaliacão No Processo Encino-aprendizagem. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  13/11/2014  •  2.529 Palavras (11 Páginas)  •  475 Visualizações

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IMPORTÂNCIA DA AVALIAÇÃO NO PROCESSO DE ENSINO- APRENDIZAGEM: COM VISTAS À TRANSFORMAÇÃO E A DEMOCRATIZAÇÃO DA ESCOLA

RESUMO

O presente artigo tem o objetivo de fomentar uma reflexão/análise sobre a importância da avaliação escolar que trabalha na formação de indivíduos críticos e formadores de opinião. O texto abordará a concepção da desmistificação do antigo conceito de avaliação e apresentará uma nova perspectiva sobre o processo de avaliar. A avaliação passa a utilizar resultados como pontos de partidas, chamados de diagnóstico para redirecionamento de novos estudos, cuja definição implicará em uma promoção no processo de ensino- aprendizagem, garantindo a qualidade da educação. Assim, esperamos que esse texto seja um instrumento de reflexão para que possamos olhar para dentro de nós mesmos e começar a mudar nossa postura tradicionalista, burocrática e seletiva de avaliar nossos alunos.

Palavras chave: Avaliação, desmistificação, ensino aprendizagem.

INTRODUÇÃO

O método de avaliação está presente em todo o processo da vida escolar: os educadores tem a função de avaliar alunos e educandos de avaliar educadores, gestor avalia seus professores e estes o diretor, pais avaliam professores e escola, por fim todos se avaliam. Entretanto, só a avaliação do aluno pelo professor parece ser um aspecto formalmente reconhecido na vida da escola.

É evidente, como a escola está inserida no movimento da prática social, deverá buscar estratégias pedagógicas para não cometer, no plano da realidade, práticas antidemocráticas, que dificultam o acesso da aprendizagem e afastam o aluno da escola. O papel da escola é garantir a permanência do educando até que ele atinja um nível de conhecimento capaz de relacionar-se socialmente. Entretanto, isso só é possível quando a aprendizagem dá-se através de instrumentos avaliativos voltados para uma perspectiva processual e qualitativa do educando. Perceba que é qualitativa; não classificatória.

Por isso, nossa intenção é argumentar junto aos teóricos que discutem o tema que o ato de avaliar não está, necessariamente, ligado à um conjunto de técnicas e normas, mas de uma certa medida de compreensão, análise e reflexão crítica da nossa prática pedagógica no dia-a-dia da escola. Buscando, é claro, adotar meios de avaliação mais libertadores do processo de ensino-aprendizagem dos educandos.

A partir deste pressuposto, Luckesi (2005) sugere que a avaliação seja diagnóstica, ou seja, os dados coletados deverão ser analisados criteriosamente não com o objetivo de aprovar ou reprovar os alunos, mas para os (as) professores (as) reverem o desenvolvimento do aluno, dando oportunidade para que ele avance no processo de construção do conhecimento. Neste tipo de avaliação, a participação dos educandos é peça fundamental, pois juntos aos professores poderão entender/compreender a situação da aprendizagem que, por sua vez, está atrelada ao ensino. Assim, a avaliação será colocada em prática com aqueles que tiverem a oportunidade de freqüentar, participar e interagir com o processo de construção do conhecimento em sala de aula.

PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DA AVALIAÇÃO

Construir uma escola formadora de cidadãos não é uma tarefa fácil para seus executores. Portanto precisamos pensar e fazer uma escola em equilíbrio com a sociedade, consciente de seus desafios, com clareza das noções de direito, dever, liberdade e igualdade. A avaliação nesta concepção faz parte do ato educativo do processo de aprendizagem.

Avalia-se para diagnosticar avanços e entraves para intervir, interferindo e redefinindo os rumos e caminhos a serem percorridos. Para Libâneo (2004, p.253), a avaliação sempre deve ter caráter de diagnóstico e processual, pois ela precisa ajudar os professores a elaborarem uma prática que identifique aspectos em que os alunos apresentam suas dificuldades. A partir daí, os professores poderão refletir sobre sua prática e buscar formas de solucionar problemas de aprendizagem ainda durante o processo e não apenas no final da unidade ou no final do ano. Nesta perspectiva avaliar, antes de ser análise de uma questão pontual, é uma síntese e assim precisa ser pensada.

Como totalidade que envolve do início ao fim uma etapa determinada. Avaliar não é uma mera tarefa analítica de um momento que pergunta pelos momentos anteriores e, quer uma resposta pronta, imediata. Pelo contrário é uma questão do cotidiano, aquela que se faz todos os dias, que na escola se traduz na interação professor/aluno no acompanhamento individual e coletivo, no conhecimento dos avanços e limites.

Acreditamos que avaliando todos os momentos da aprendizagem escolar, o aluno e o professor estarão aprendendo também a avaliar todos os momentos de suas vidas na sociedade, aprendendo a descobrir-se, a pensar-se em si mesmo com isso, aprende também que o erro faz parte da vida humana e especialmente da escola, que é lugar de aprendizagem. Não se aprende sem errar, refazer, testar. É preciso que a avaliação escolar assuma o erro como um rico momento de aprendizagem, pois assim acontece a compreensão, tomada de consciência. Dessa maneira pode-se adotar um projeto de avaliação que garanta a aprendizagem e elimine a seleção e a exclusão dos alunos, precisamos rever a formação dos educadores e sua pratica pedagógica e analisar o processo avaliativo apoiado em instrumentos legais que legítima a seleção prevendo o uso de provas, testes e notas.

AVALIAÇÃO COMO PROCESSO CONTÍNUO

A avaliação permite vários sentidos tais como: verificar, calcular, medir, apreciar, classificar, entre outros. Segundo Luckesi (2003) avaliar significa, “determinar a valia ou o valor de; apreciar ou estimar o merecimento de: avaliar um caráter, avaliar um esforço, etc.”. Com esta significação, a avaliação se encerra com a determinação de um juízo de valor sobre a realidade.

A avaliação é um debate técnico, que implica um debate ético e político sobre os meios e os fins da educação. É um instrumento poderoso no processo de reconstrução da educação brasileira, em especial da educação pública, a qual responsabiliza-se pela formação da maioria da população e pelo desenvolvimento da ciência e da tecnologia no país. Dentro da perspectiva pedagógica, esta concepção não é suficiente, pois, ainda segundo Luckesi (2003, p. 35):

A avaliação do aproveitamento escolar precisa ser praticada como uma atribuição de qualidade da aprendizagem dos alunos e percebida como um ato dinâmico, que precisa ter como

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