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A Inclusão Nas Escolas

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Por:   •  16/5/2014  •  740 Palavras (3 Páginas)  •  424 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

A educação inclusiva pode ser concebida como a capacidade de acolher a todos independente de suas condições; possibilita revisão das nossas práticas, para assim construir a escola da diversidade. Como exemplo pode citar que no Tocantins alunos surdos estão incluídos na sala de aula do ensino regular, recebendo atendimento educacional especializado (AEE) em salas de recursos multifuncionais. O professor João Mendes Filho é surdo e foi alfabetizado aos nove anos de idade. Hoje ensina, Libras para pessoas ouvintes. Ana Rita de França Lopes, professora faz um curso de Libras, ela diz que está fazendo o curso para aprender a se comunicar com alunos surdos na escola em que trabalha e também para participar da vida deles.

O trabalho pedagógico voltado para a educação inclusiva inicia-se pelo levantamento das dificuldades apresentadas pelo aluno com necessidades especiais, analisando com o professor da sala e recursos que poderá dá suporte ao professor da sala comum, realizando um trabalho de parceria. Segundo Figueiredo (2010), uma escola para todos implica mudanças nas concepções pedagógicas que resultem em ações que privilegiem atenção à diferença e a diversidade. Para que uma criança possa sentir realmente aceita é preciso que toda comunidade escolar se prepare para recebê-la.

A escola precisa de um período de revisão de sua postura ética, de seus objetivos e de quebras de paradigmas, tornando-se democrática para que tenha como meta central a busca de qualidade e oferecendo igualdade de oportunidade para todos.

2 DESENVOLVIMENTO

A inclusão social e escolar de pessoas com necessidades especiais no Brasil é a resposta para uma situação que perpetuava a segregação dessas pessoas e cerceava o seu pleno desenvolvimento. Acompanhando a evolução da Educação Inclusiva vemos que a dificuldade da sociedade em lidar com o diferente e aceitar a criança com necessidades educativas especiais na escola regular, tal fato pode ser observado entre diferentes povos, culturas, etnias, independentemente do nível socioeconômico-cultural. Na Grécia, por exemplo, cultuava-se a perfeição do corpo; assim as crianças com deficiência eram sacrificadas, deixadas em montanhas ou escondidas.

O conceito de educação inclusiva surgiu a partir de 1994, com a Declaração de Salamanca. A ideia é que as crianças com necessidades educativas especiais sejam incluídas em escolas de ensino regular. O objetivo da inclusão demonstra uma evolução da cultura ocidental, defendendo que nenhuma criança deve ser separada das outras por apresentar alguma espécie de deficiência.

Do ponto de vista pedagógico esta integração assume a vantagem de existir interação entre crianças, procurando um desenvolvimento conjunto.

Com a Declaração de Salamanca surgiu o termo necessidades educativas especiais, que veio substituir o termo “criança especial”, termo anteriormente utilizado para designar uma criança com deficiência.

A deficiência não pode ser considerada um empecilho para a construção do conhecimento e o desenvolvimento do aluno. É necessário oferecer condições para o seu ingresso. Todo educador necessita de maior compreensão acerca dos interesses, necessidades afetivas, cognitivas e sociais dos alunos que se enquadram nessa

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