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A Infecção do Trato Urinario

Por:   •  8/11/2016  •  Resenha  •  460 Palavras (2 Páginas)  •  602 Visualizações

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LOPES, Hélio Vasconcellos; TAVARES, Walter. Diagnóstico das infecções do trato urinário. IN: Revista Assoc. Med. Bras. São Paulo. Sociedade Brasileira de Infectologia/ Sociedade Brasileira de Urologia,2005, vol.51, n.6, p. 301-12.

Resenhado por: Aline Assunção Casa.

O artigo de Hélio Vasconcellos Lopes e Walter Tavares estuda o diagnóstico das infecções do trato urinário. Diagnosticando dois tipos de ITU, a do trato urinário baixo mais conhecido como cistite, e a do trato urinário alto e baixo chamando-se pielonefrite. Os autores utilizaram trabalhos publicados em revistas médicas nos últimos dez anos e pesquisa na internet. O artigo está dividido em cinco partes, introdução, definição, epidemiologia, etiologia e diagnóstico.

Segundo os autores a ITU é a segunda infecção mais comum na população, ocorrendo em maior quantidade em adultos do sexo feminino. Nas crianças também pode ocorrer a ITU, mas predomina-se a pielonefrite, que ocorre na maioria dos casos pela presença de refluxo vesico-ureteral. As ITU podem ser complicadas ou não complicadas, o primeiro possui um risco maior de falha terapêutica. Elas podem ser complicadas pelo fato do aparelho urinário possuir alterações estruturais ou funcionais. Normalmente, as cistites não são complicadas e a pielonefrite são complicadas.

Os autores dizem que a infecção do trato urinário ocorre na maioria dos casos em mulheres, devido às condições anatômicas, sendo que a uretra é mais curta e à maior proximidade com vagina e com ânus. Entre outros fatores ditos, por exemplo, o ato sexual, higiene deficiente entre outros. Nos homens a ocorrência de ITU é menor, mas por alguns procedimentos hospitalares, principalmente o cateterismo vesical; e com a hiperplasia prostáticas podem ocorrer.

Os agentes etiológicos mais verificados pelos autores foram Escherichia Coli, o Staphylococcus saprophyticus, espécies de Proteus e de Klebsiella e o Enterococcus Faecalis. O primeiro agente etiológico comentado é responsável por 70% a 85% das ITU adquiridas na comunidade e 50% a 60% em pacientes idosos. Quando são pacientes hospitalizados a uma diminuição de E. Coli e há um aumento de Proteus sp, Pseudomonas aeruginosa, Klebsiella sp entre outras.

Na última parte do artigo, os autores relatam o diagnóstico clinico para a ITU, quando a cistite sintomática, não há febre e apresenta disúria, urgência miccional, polaciúria, nictúria e dor supra - púbica, além disso, o aspecto da urina pode ter uma cor turva ou avermelhada. Na pielonefrite já há presença de febre acima de 38 graus centigrados, de calafrios e dor lombar, normalmente se inicia com cistite. Há alguns exames para verificar a presença da infecção do trato urinário, tais como, o exame de urina I, Urocultura, teste de sensibilidade in vitro a antimicrobianos, hemocultura e exames de imagens (tomografia, utra-sonografia e ressonância magnética).

O artigo foi de grande aprendizado, pois os autores conseguiram de uma forma sucinta abordar os principais pontos da infecção do trato urinário, exemplificando com estatísticas e casos reais.

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