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A OBRIGATORIEDADE ESCOLAR BRASILEIRA NO ASPECTO EDUCACIONAL MATEMÁTICO

Por:   •  24/2/2019  •  Projeto de pesquisa  •  2.436 Palavras (10 Páginas)  •  175 Visualizações

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MARIA SILVA

A OBRIGATORIEDADE ESCOLAR BRASILEIRA NO ASPECTO EDUCACIONAL MATEMÁTICO

Projeto de Pesquisa apresentado à Universidade – Curso de Matemática, como requisito para elaboração de Trabalho de Conclusão de Curso.

MATO GROSSO

2018


A OBRIGATORIEDADE ESCOLAR BRASILEIRA NO ASPECTO EDUCACIONAL MATEMÁTICO

  1. INTRODUÇÃO

O projeto educacional brasileiro espelha-se no modelo europeu, gestado ainda no século XIX primado como código educacional prussiano. Ao incorporar as ideias europeias de políticas de educação, no Brasil há uma resistência a aceitar a concepção educacional. O projeto educacional, gestado no Rio de Janeiro, tem como pilares basilares os princípios de liberdade, gratuidade e obrigatoriedade de ensino, ensejado como um direito do cidadão. Vejamos que por esta vertente já se remonta uma ideia primitiva do período jesuíta, que segue como um continuado a educação dos nativos, porém a configuração do cenário que se monta o código educacional já se passa muito após, dando margem interpretativa num aspecto de gestão democrática, retirando a autoridade Estatal remontando novamente aos anos de 1800, ao qual há certa escolha para o ingresso nas academias brasileiras. Com as diretrizes gerais de educação traçadas para um novo alcance educacional, instruiu-se uma forma discreta de obrigatoriedade juntamente com a necessidade de uma metodologia base, uma forma de grade curricular.

Com este advento temos um arremedo binomial travado entre o direito e dever, pois a obrigatoriedade de matricular comina com o direito de se matricular em uma instituição de ensino. E no que toca a pertinência de carga positiva do estado frente aos seus cidadãos, cabia ao governo geral à promoção da instrução primária. O Brasil em seu primórdio educacional se apresenta resistente, não obstante dos dias atuais, mas visto que naquele tempo ainda fundava-se a ideia convencionalista de nação, pois havia uma mistura de povos distintos devido o decorrer histórico que o Brasil apresenta. Com a evolução histórica e a construção de um sentimento de nação com diversos povos ao longo do tempo, a gestão democrática de construção da grade curricular de ensino passa do poder discricionário e remonta-se a ideia primitiva de educação por mitigação do poder discricionário do Estado.

  1. OBJETIVO GERAL

O presente trabalho tem como objetivo atingir a via inversa da corrente pedagógica utilizada pela grade curricular nacional, apontando as concepções históricas socioculturais e fundando a contraposição da eficácia democrática que a atual corrente pedagógica implantada junto com a política de gestão educacional, no que tange a configuração de gestão democrática educacional das instituições públicas de ensino, retira do poder público a eficácia da educação brasileira.

A linha cronológica do decorrer histórico cultural brasileiro, apresenta-se de forma concisa na carta de intenções a obrigatoriedade de ensino, ou seja, desde a concepção de nação no interior do Brasil, o povo brasileiro já se manifesta de forma contrária a obrigatoriedade de direitos. Com a vertente de uma valoração social, visto que é um direito agora imposto, confunde-se então, ou entra em uma redundância de dever com uma obrigação de liberdade, aqui nós temos o conflito de liberdade e obrigatoriedade.

2.1      OBJETIVO ESPECÍFICO

O objetivo específico do trabalho é apresentar a relação direta de proporcionalidade do grau de imaturidade que o corpo discente tem na valoração de direitos exercendo o poder de cidadania com o retrocesso escolar na área de matemática. A visão de disciplina complexa eleva o contexto supressor da matéria de matemática nas escolas, causando uma excludente disciplinar, diminuindo o índice de aproveitamento da ciência apresentada.

  1. JUSTIFICATIVA

Após estudos realizados no interior brasileiro, concebe-se a ideia de que o Brasil é um país ao qual o povo leva uma vida errante, estagnado no ócio, no tocante do desenvolvimento nacional. Esta não é uma percepção muito boa para o avanço do processo de ascensão, porém se faz necessário para traçar o perfil do brasileiro. Entre os diversos nomes que desprendem o Brasil desta inércia evolutiva, no Mato Grosso um nome gritante se faz por Francisco José Cardoso Júnior, militar e político brasileiro, que introduz uma nova perspectiva no estado, visando uma ascensão comercial e produtiva, introduzindo serviços básicos de abastecimento de água, iluminação pública, e no cenário educacional introduz parâmetros para a organização e estruturação de medidas fiscalizadoras a fim de cumprir com os deveres e o viés dos direitos cidadãos, compelindo notoriamente com a gestão de administração do estado promovendo as políticas de educação. Com as novas políticas de educação baseadas já no parecer histórico e com a inovação de liberdade com o novo contrato social que instrui de forma justa modelando-se a uma sociedade complexa, o conflito de liberdade no que tange a liberdade de aprender como ressalta o texto da magna carta.

Então a luz da constituinte de 1988, que eleva a valoração social com Direito a todo e qualquer aspecto, a concepção de Dever do cidadão é distorcida a tal modo que o dever se torna direito. A concepção de direito frente à falta do compromisso com o país retrocede o desempenho escolar, como aponta o IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), vejamos abaixo;

Gráfico 01: Retrato de desempenho de alunos em matemática

[pic 1]

Fonte: O GLOBO (2018)

Observa-se que nos anos iniciais ao qual o corpo discente somente segue as linhas gerais e não tem a ideia de valoração de direitos, o indicador matemático é valioso. Já nos anos finais do ensino médio, ao qual o indivíduo quando passa a exercer o poder de cidadania e banaliza a política de educação com a titularidade de democracia o indicador é insatisfatório, então o modo ao qual o Estado vai diplomar um aluno do ensino médio e entregá-lo ao seio da sociedade é inútil no quesito desenvolvimento social.

  1. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Francisco José Cardoso Júnior, já compreendia a limitação que a falta de instrução acarreta na sociedade e entende como o benefício da instrução educacional é perpétua na sociedade uma vez que o conhecimento, não se limita a somente uma pessoa, pois a mudança cultural rebuçada dentro do ensino acomete uma forma de pensamento diverso nas próximas gerações, então seu maior legado dentro do estado de Mato Grosso, é a de convencimento populacional da necessidade de organização e implantação de educação, esta como conhecemos, e no quesito população ao qual menciona, esta remete a diversos seguimentos sociais, não somente aqueles que serão alunos, mas a quem dirige e a quem é dirigido.

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