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A Origem Do Marketing

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Por:   •  10/5/2013  •  4.177 Palavras (17 Páginas)  •  405 Visualizações

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A origem do Marketing

Marketing palavra inglesa (de market, mercado) de mais uso que as expressões equivalentes, mercadológica ou comercialização. Marketing é o conjunto de atividades que visam orientar os fluxos de bens e serviços do local que são gerados para os consumidores ou usuários. Em sentido mais estrito, Marketing é um conjunto de técnicas coordenadas que permitem uma empresa conhecer o mercado presente e o potencial para determinado produto com a finalidade de maximizar o volume de vendas. Nas empresas que trabalham para clientes certos e nos monopólios, o marketing tem uma importância secundária, mas quando a empresa possui para o mercado, precisa prever o que, quando, onde, com que imagem, em que quantidade e a que preço será possível colocar o produto no mercado.

Basicamente, todas as empresas fazem duas coisas: desenvolvem um produto ou um serviço e comercializam. Até a pouco tempo a palavra vendas poderia ter sido usada como sinônimo da palavra marketing. Todavia, a diferença entre as duas palavras é essencialmente a diferença entre uma economia moderna, em que seus cidadãos têm uma escolha de produtos e serviços que atendam a necessidades específicas, e uma economia em que as pessoas têm pouca ou nenhuma escolha. Hoje, as características e atributos dos bens e serviços são determinados pelos consumidores que participam do processo de decisão de compra. Os economistas dão o nome de utilidade a este conceito de satisfação de necessidades. Enquanto os produtos satisfazem economicamente os desejos do consumidor, pode-se dizer que têm utilidade e continuarão a ser produzidos. Os que deixam de satisfazer não serão comprados e, pôr fim, serão forçados a sair do mercado. Porém, se satisfizerem as necessidades econômicas e não as psicológicas exigidas pelo consumidor, também terão de ser retirados do mercado.

Foi o conceito de utilidade econômica que levou empresas modernas ao desenvolvimento do marketing, cuja função é planejar, desenvolver, fixar preço, promover e distribuir bens e serviços. Foi o conceito de satisfação das necessidades humanas que deu origem à própria existência de marketing.

Marketing é um processo social e gerencial pelo qual indivíduos e grupos obtêm o que necessitam e desejam através da criação, oferta e troca de produtos de valor com outros, pois o pensamento de marketing começa com as necessidades e os desejos humanos. As pessoas necessitam de alimento, ar, água vestuário e abrigo para sobreviver. Além disso, tem forte desejo por recreação, educação e outros serviços. Tem preferencias marcantes por versões e marcas específicas e bens e serviços básicos.

Necessidade humana é um estado de privação de alguma satisfação básica. As pessoas exigem alimento, vestuário, abrigo, segurança, sentimento de posse, auto estima e algumas outras coisas para sobrevivência. Estas necessidades não são criadas pela sociedade ou pelas empresas, existem na delicada textura biológica e são inerentes à condição humana.

Conceito de Marketing

Antes da Segunda Guerra Mundial, em sua maioria os bens e serviços eram desenvolvidos e oferecidos sem que se pensasse muito no cliente. A idéia inovadora de um engenheiro era transformada em um produto que, logo em seguida, era passado a um vendedor para vendê-lo. Em alguns casos havia a necessidade de produto, mas, na maioria das vezes, cabia ao pessoal de vendas criar tanto a necessidade quanto executar as vendas. A ênfase recaía sobre o produto que estava sendo ofertado e as necessidades da empresa que o oferecia, e não sobre as necessidades daquele que o estava comprando, não se levava em consideração o que o cliente queria de verdade. Após a guerra, a produção dos tempos de paz passou a identificar a necessidade de satisfazer os desejos do consumidor, os quais haviam negligenciados em conseqüência das necessidades militares. Em função da grande capacidade de produção das empresas, principalmente em países que se desenvolveram com grande intensidade na guerra, a indústria aumentou também a produção de bens. Entretanto, com o aumento da oferta de bens e das empresas concorrentes, os velhos conceitos e métodos já não serviam mais também à indústria. Os consumidores passaram a ter escolha maior de produtos e os fabricantes constataram que somente poderiam lucrar se levassem em consideração, antes de tudo, as necessidades e desejos do consumidor.

Desse modo, por imposição do próprio consumidor, muitas empresas foram forçadas a mudar sua filosofia de atuação. Inicialmente pensou-se na obtenção do lucro como objetivo final da empresa através de volumes maiores de vendas, onde os meios eram os métodos de vendas e de promoção e o produto em si, o elemento enfatizado.

Em seguida, o lucro passou a ser obtido não mais em função do volume de vendas, mas através da satisfação das necessidades do consumidor, onde todas as áreas ou setores da empresa atuavam de forma integrada para satisfazer da melhor maneira possível o consumidor daquele produto ofertado.

Com o passar dos anos, muitas empresas reconheceram as diferenças de conceitos e se orientaram para o cliente. Em um moderno sistema de marketing, os produtos não são mais fabricados e encaminhados para o pessoal de vendas, mas passam por um cuidadoso exame que é preciso para satisfazer seus consumidores potenciais.

Assim, pode-se afirmar que o comprador forma um julgamento de valor e age sobre o mesmo. Se ele fica satisfeito após a compra, depende do desempenho da oferta em relação as suas expectativas.

"Satisfação é o nível de sentimento de uma pessoa, resultante da comparação do desempenho (ou resultado) de um produto em relação a suas expectativas."

Assim o nível de satisfação é uma função da diferença entre o desempenho percebido e as expectativas do indivíduo. Se o desempenho ficar longe das expectativas, ele estará insatisfeito. Se o desempenho exercer as expectativas, o consumidor estará altamente satisfeito, gratificado ou encantado. As expectativas são formadas por experiências de compra, recomendações de amigos e colegas e informações e promessas de vendedores e concorrentes. Neste atual momento, o desafio é criar uma cultura organizacional, de modo que todos dirigentes e funcionários estejam dispostos a encantar o consumidor.

Embora as empresas centradas nos consumidores procurem criar alta satisfação, não podemos afirmar que elas estão maximizando a satisfação de seus consumidores. Primeiro, a empresa pode aumentar a satisfação dos consumidores baixando seus preços ou aumentando os serviços, mais isso pode resultar em lucros menores. Segunda a empresa,

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