A REALIDADE DO MUNDO DA CIÊNCIA: UM DESAFIO PARA A HISTÓRIA, A FILOSOFIA E A EDUCAÇÃO CIENTÍFICA - Eduardo Salles O. Barra
Por: Sue Doleski • 28/6/2017 • Resenha • 321 Palavras (2 Páginas) • 236 Visualizações
Resenha:A REALIDADE DO MUNDO DA CIÊNCIA: UM DESAFIO PARA A HISTÓRIA, A FILOSOFIA E A EDUCAÇÃO CIENTÍFICA - Eduardo Salles O. Barra
O artigo inicia, questionando o leitor sobre o quão difícil é o campo científico, e suas propriedades, em que constantemente nos é necessário muitas pesquisas, leituras, atualizações e aparatos, para que possamos, “enxergar” a ciência em nosso cotidiano.
O autor apresenta as ideias e os argumentos dos relativistas que afirmam que o mundo real e a ciência são conflitantes e que os métodos científicos não são eficazes, pois de tempos em tempos esses métodos são alterados, colocando em xeque teorias estabelecidas anteriormente. Será que nosso conhecimento atual está livre de sofrer uma queda como vários conhecimentos científicos já sofreram? Barra refuta esses argumentos porque as novas descobertas geralmente complementam e aperfeiçoam as teorias anteriores.
Ele instiga-nos, enquanto leitores e licenciandos, a refletir sobre nosso conhecimento científico que será a base para nossa didática-pedagógica em sala de aula, ou seja, aquele que pouco sabe, ou nada consigo carrega, irá temer seus alunos e por consequência não irá desafiá-los a curiosidade científica, e sim a austeridade do “sentar, silenciar, e ouvir”, sem o poder de questionar ou acrescentar conhecimentos.
Alguns dos pontos defendidos pelos relativistas era que, como os métodos científicos eram falhos, os teóricos de épocas diferentes teriam uma visão de mundo muito distinta uns dos outros por tanto não haveria concordância entre suas ideias, no entanto, as próprias teorias de Einstein (citado na lista de tais teóricos) complementavam as ideias já estabelecidas de Newton e não as anulavam.
Um professor de ciência histórica e filosoficamente instruído pode ajudar os seus alunos a compreenderem exatamente como a ciência apreende e não apreende o mundo real, subjetivo e vivido. Um professor sem essa instrução deixa os estudantes com a infeliz escolha entre rejeitar, por ser uma fantasia, ou o seu próprio mundo ou o mundo da ciência.”
Michael Mattews, Science Teaching, 1994, p. 213.
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